terça-feira, 7 de abril de 2015

Reforma administrativa cria 7 cargos e exclui 22 na estrutura do governo

Atualizada às 11h50
O governador Wellington Dias apresentou o projeto de reforma administrativa para os deputados estaduais em reunião que durou mais de uma hora a portas fechadas no gabinete da presidência da Assembleia Legislativa.
Ele disse que é uma reforma neutra porque não irá gerar despesas. O projeto vai criar sete cargos e excluir 22, sendo que os sete irão gerar a mesma despesa que os 22 possuíam no total R$ 40.200. 
Os órgãos criados foram: a Coordenadoria de Fomento a Irrigação, a Coordenadoria de Desenvolvimento Social e Lazer, a Coordenadoria de Saneamento Rural e os órgãos transformados serão: IAPEP vai ser transformado em Instituto de Assistência a Saúde dos Servidores Públicos do Estado do Piauí (IASPI), a Seduc vai perder a Cultura e será só Secretaria de Educação e a Fundac será transformada em Secretaria de Estado da Cultura, já a Sead terá acrescido a previdência (Secretaria de Estado da Administração e Previdência). 
“Estamos trabalhando uma adaptação da estrutura do estado para nosso programa de governo. Criando áreas especificas para cuidar de idosos, de programas fundamentais para nosso desenvolvimento, como a irrigação, o lazer, o desenvolvimento territorial. O objetivo é apenas uma organização”, argumenta o governador.
Ele disse ainda que o projeto tem uma proposta de previdência complementar assim como fez o governo federal e outros estados e políticas na área econômica. 
“Estamos criando uma política de incentivo para que nosso etanol seja misturado com a gasolina e outros combustíveis dentro do próprio estado, reduzindo o ICMS do etanol e adaptando para os demais combustíveis, com isso será gerada uma receita especial, porque o nosso etanol não é tributado e passa a ser vendido misturado com a gasolina no posto e assim passa a contribuir para o estado”, explica Wellington Dias, que afirma que esse recurso seria destinado a um fundo para a Segurança. 
Outra tributação específica que está na proposta de reforma é sobre bebidas, cigarros e perfumes importados que teria uma destinação para um fundo de combate as drogas. 


Redação Caroline Oliveira
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