sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Direção do Sinte reune-se com secretário Átila Lira

25/02/2011, às 16:38:23)

CONTINUAMOS FIRMES NA LUTA POR NOSSOS DIREITOS. EDUCAR TAMBÉM É ENSINAR A SOCIEDADE A LUTAR PELOS SEUS ANSEIOS.

A direção do SINTE-PI esteve reunida na manhã dessa sexta-feira, 25 de fevereiro, com o secretário de educação Átila Lira para cobrar a implantação do novo piso salarial dos professores, reajuste dos técnicos em educação e mais estrutura física para as escolas piauienses.  Na oportunidade ficou acertado que o Governo vai apresentar uma proposta para o piso, que deve ser avaliada pelos trabalhadores em educação na próxima segunda-feira, dia 28 de fevereiro, às 9 horas, no Pátio da Assembléia Legislativa. Já o reajuste dos técnicos será discutido só na data base do Plano Geral, que é no mês de maio.
O secretário de Assuntos Educacionais do SINTE-PI, João Correia disse que a posição do Governo em fazer o reajuste dos técnicos para maio não atende as reivindicações do Sindicato que cobra esse aumento para janeiro. “No que se refere á estruturação das escolas o secretário, Átila Lira informou que já estão sendo feitas reformas nos prédios que estavam em situação precária.” Concluiu João.
O SINTE-PI continua na luta, juntamente com a categoria, e aguarda a posição formal do secretário Átila Lira em relação a todas as reivindicações dos servidores em educação para então, em assembléia, definir o posicionamento no que se refere ao movimento grevista. Devido a toda essa indefinição por parte do governo, a greve permanece firme e forte em todo o Estado do Piauí.

AUDIÊNCIA PÙBLICA
Na próxima segunda-feira, dia 28 de fevereiro, às 15 horas, no Plenarinho da Assembléia Legislativa será realizada uma audiência pública para tratar das questões salariais e também das condições de funcionamento das escolas públicas estaduais do Piauí.
Ascom 

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

TV Globo mostra escolas sem teto e a greve dos professores no Piauí

CRISE NA EDUCAÇÃO GANHA REPERCUSSÃO NACIONAL; Matéria no 'Jornal Hoje' expõe situação.

No sábado passado, dia 19, a equipe de reportagem do 180graus saiu pelas escolas da rede pública estadual de ensino em Teresina para constatar uma denúncia feita pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte), que revelava o descaso: existia escolas sem teto e com merenda escolar sendo oferecida no chão do pátio.
A informação se confirmou: Escolas sucateadas, prédios antigos, falta de manutenção, problemas com repasse, etc., são alguns dos problemas que a equpe de reportagem do 180graus encontrou em pouco mais de duas horas andando por escolas da capital. Foi um dos motivos que fez cerca de 30 mil professores da rede pública entrar em greve já há uma semana.
O assunto ganhou repercussão nacional. Nesta segunda-feira (21/02) o programa 'Jornal Hoje', da TV Globo, noticiou reportagem do jornalista Marcos Teixeira, que ilustra um especial da emissora intitulado: "Escolas públicas em vários estados estão abandonadas". Foi um resumão de vários locais onde a situação é de escola abandonada. Além do Piauí, foram mostradas escolas dos estados da Bahia, Goiás e São Paulo.
"As escolas têm cadeiras quebradas e amontoadas, teto sem cobertura, buraco na parede, parquinho abandonado e cheio de mato". Marcos Teixeira mostrou a mesma escola que o Maior Portal do Piauí, que é Unidade Escolar Cícero Portela, no bairro Parque Piauí, zona Sul da capital, sem teto. Da mesma forma encontram-se os alunos da Unidade Escolar Pedro Conde, zona Norte. "Para agravar a situação, os professores da rede pública no Piauí estão em greve por tempo indeterminado", finalizou a reportagem sobre a crise da educação no Piauí.

Imagens das escolas no Piauí mostradas na TV Globo

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Mec deixará de reconhecer cursos de especializações

MEC deixará de reconhecer cursos de especializações


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O Ministério da Educação publicou ontem, no Diário Oficial, as regras de transição para o fim do credenciamento “em caráter especial” de entidades não educacionais que oferecem cursos de especialização, como residências médicas de hospitais e MBAs de fundações como FIA, Fipe e Fipecafi.
Na prática, a medida faz com que o governo deixe de regulamentar o setor de pós-graduações lato sensu.
Alunos que ingressarem até 31 de julho deste ano em cursos que já possuíam a chancela do MEC terão o reconhecimento do ministério em seu diploma – depois disso, o certificado será expedido apenas pela entidade. Os pedidos de novos credenciamentos foram suspensos.
Mesmo as pós-graduações lato sensu oferecidas por instituições de ensino (faculdades e universidades) deixarão de ter aval do ministério. Essas instituições, no entanto, ainda precisam do reconhecimento oficial para funcionar, pois as graduações de nível superior, assim como os programas de mestrado, doutorado e pós-doutorado, continuam sob supervisão do ministério.
O presidente da Câmara de Ensino Superior, órgão deliberativo do Conselho Nacional de Educação (CNE), Paulo Speller, acredita que a medida não trará grande impacto para o setor. “Antes, o MEC tinha de avaliar as condições do local, o currículo. Agora serão cursos livres, ou seja, as entidades poderão continuar a oferecer as especializações, mas sem a necessidade de aprovação”, explicou.
Segundo Speller, os membros do CNE estão atualmente discutindo novos modelos de regulamentação das especializações, como forma de garantir a qualidade dos cursos.
“Quando determinamos o fim do credenciamento especial houve um grande reação, porque as entidades consideravam importante ter esse reconhecimento”, afirmou o presidente da câmara.
O QUE MUDA
Credenciamento especialEntidades não educacionais que ofereciam cursos de especialização precisavam de reconhecimento oficial do MEC.
MudançaNorma de março de 2010 determinou que o MEC deixe de negar ou dar aval a pós lato sensu. Mestrados e doutorados continuam regulamentados.
TransiçãoQuem se matricular até 31 de julho em especializações que eram credenciadas terão o diploma reconhecido pelo MEC.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Governador, a educação merece o piso salarial!!

Os trabalhadores em Educação somente iniciarão o ano letivo se houver compromisso com o reajuste salarial.

Os trabalhadores em educação do estado do Piauí decidiram não iniciar o ano letivo caso o Governo não atenda as reivindicações da categoria. A decisão foi tomada, em assembléia geral realizada no dia 31 de janeiro, no Clube do Sindicato, com a participação da base de Teresina e representantes dos vários núcleos regionais do SINTE. Para ratificar a greve uma nova Assembléia foi marcada para o dia 14 de fevereiro, às 9 horas, no Teatro de Arena da Praça da Bandeira. 
Então, a hora é agora!!! Essa luta é de todos trabalhadores em educação.  É preciso garantir a implantação do piso salarial da educação, o reajuste dos técnicos administrativos, melhores condições de trabalho, regularização das férias, da aposentadoria e aplicação concreta dos recursos destinados à educação. Além disso, exigir qualidade no atendimento prestado pelo IAPEP, uma vez que, o mesmo oferece um serviço caro e de péssima qualidade.
Mas,  para que seja possível garantir todas essas conquistas é preciso a participação de todos os trabalhadores em educação. Portanto, convide o seu colega de escola e vá para Assembléia Geral no dia 14 de fevereiro. Esse é um momento decisivo para construção da luta. O Governo somente apresentará uma proposta concreta se todos os trabalhadores estiverem firmes nas suas reivindicações e participando ativamente das ações puxadas pelo SINTE-PI. Estamos junto com você fazendo acontecer!!   


Autor/Fonte: ascom sinte-pi