sexta-feira, 28 de outubro de 2011

COMUNICADO AOS NOSSO ASSIDUOS LEITORES

PEDIMOS DESCULPAS POR ESSES DIAS. ONDE NÃO TIVEMOS ATUALIZANDO NOSSO BLOG, DEVIDO A UMA VIAGEM FEITA POR ESTE BLOGUEIRO A BRASILIA, PARA PARTICPAR DA MARCHA DOS 10 MIL PELO APROVAÇÃO DOS 10% DO PIB PARA EDUCAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA. LOGO DISPONIBILIZAREMOS AS IMAGENS DA NOSSA PARTICIPAÇÃO NO EVENTO QUE OCORREU NO ULTIMO DIA 26. ESTAMOS DE VOLTA A TODO VAPOR. OBRIGADO A TODOS PELAS VISITAS REALIZADAS E CONTINUE FIEL AO NOSSO BLOG. POIS TRABALHAMOS PARA INFORMAR A TODOS E TODAS DE MANEIRA TRANPARENTE E MAIS IMPARCIAL POSSIVEL.

SAUDAÇÕES

KASSYUS LAGES




Piauiense Cruz Nonata consegue sua segunda medalha de prata no Pan- Americano de Guadalajara

Essa é a segunda medalha de prata da Teresinense que conseguiu outra medalha de prata na segunda-feira (24).

BÁRBARA RODRIGUES, DO GP1
A piauiense Cruz Nonata ganhou sua segunda medalha de prata nos Jogos  Pan-Americanos de 2011, que acontece na cidade de Guadalajara no México. A atleta correu os 5 mil metros em de 16min29seg75, ficando atrás somente da mexicana Marisol Romero que terminou a prova em 16min24seg08.O bronze ficou com a peruana Santa Inês Melchor com 16min41s50.

Foto: Wagner Carmo/CbatCruz Nonata(Imagem:Foto: Wagner Carmo/Cbat)Cruz Nonata


Essa é a segunda medalha de prata da Teresinense que conseguiu outra medalha de prata na segunda-feira (24), na prova de 10 mil metros que conseguiu correr no tempo de 34min22seg44, ficando atrás também da mexicana Marisol Romero que fez em 34min07seg24.


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Caso Fernanda Lages: Câmeras mostraram carro que delegado-geral James Guerra diz não existir

Durante explicações na apresentação do relatório sobre a morte de Fernanda Lages Veras o delegado-geral James Guerra negou a descoberta de um automóvel Fox, cor prata, sem calotas e com suporte de bagagem acompanhando a estudante pouco antes de ela chegar ao prédio do Ministério Publico Federal, mas há informações de que o carro existe e sua passagem logo em seguida ao Uno preto de Fernanda na avenida Miguel Rosa foi captada pelas câmeras de um dos postos de gasolina daquele cruzamento. As imagens foram demoradamente analisadas pela própria polícia, que chegou a ficar em dúvida se o veículo era prata ou branco.

O mais grave é que no dia 8 de setembro, ao chegar à sede da Comissão Investigadora do Crime Organizado, o advogado da família de Fernanda, Lucas Villa, viu um carro idêntico ao das imagens captadas e analisadas pela Polícia, saindo, bem em frente ao portão daquela repartição policial e ninguém soube explicar como o veículo desaparecera de repente, nem ao menos o que seu condutor estava fazendo no local.

Imagem: Manuela Coelho/GP1Delegado James Guerra.(Imagem:Manuela Coelho/GP1)Delegado James Guerra.

Documento

O GP1 conseguiu de uma fonte segura da própria polícia informação de que o advogado Lucas Villa considerou o episódio tão importante que fez uma petição ao comando da comissão em que relaciona oito pedidos, e narra o episódio da seguinte maneira:

- Este causídico tem conhecimento de que automóvel do tipo fox, cor prata, sem calotas e com suporte para bagagem, teria aparecido em imagens de câmeras de segurança, seguindo o automóvel de Fernanda Lages em direção ao local do crime. É sabido, também, por este causídico, que a policia esteve empenhada na busca desse veículo.

-Na data de 08 de setembro de 2011, às 9h26min, quando o causídico que subscreve esta petição chegava à Cico para acompanhar depoimentos, viu, saindo daquele local, como se tivesse estacionado em frente, automóvel com idêntica descrição e cuja placa, vista de relance, parecia ser .......O causídico não se consternou, pois jamais imaginou que o veículo buscado pela policia estaria embaixo de seu nariz e esta desconheceria o fato. O que se imaginou era que o automóvel teria sido encontrado e seu proprietário estava saindo da Cico talvez por já ter prestado esclarecimentos.
Imagem: ReproduçãoLucas Villa(Imagem:Reprodução)Lucas Villa
-Qual não foi a estranheza quando, adentrando aquela comissão, este causídico questiona os delegados sobre o automóvel e estes demonstram desconhecer o fato de que mesmo se encontrava em frente ao local.A placa fornecida por este causídico foi consultada, no sistema Infoseg, e apontou para uma moto Honda Titan de cidade do interior do Maranhão, o que significa que estando a mesma correta, trata-se de placa fria.

-De lá para cá este causídico mais teve respostas sobre este carro ou qualquer diligência para localizá-lo.Assim, requer o mesmo seja dada a devida atenção a este evento que parece importante para o deslinde do crime pois a pessoa proprietária do carro com tão particular descrição não estaria, por coincidência, estacionada em frente à Cico se não guardasse nenhuma relação com os fatos investigados.
Imagem: Manuela Coelho/GP1Pais de Fernanda Lages bastante emocionados(Imagem:Manuela Coelho/GP1)Pais de Fernanda Lages bastante emocionados

Por que James negou ?

Até hoje não se sabe por que o delegado-geral negou a existência do carro nas imagens captadas pouco antes de Fernanda morrer. Esse fato surprendeu inclusive policiais graduados que de alguma forma participaram da investigação.

Na época em que as imagens foram captadas este portal divulgou o fato com exclusividade e a informação foi dada a este repórter por uma fonte de alta credibilidade.

Ontem à noite um policial que pediu que seu nome fosse preservado fez o seguinte comentário: "No sábado seguinte à morte de Fernanda, sem ter pelo menos o resultado do exame cadavérico, o James já dizia que a garota tinha se matado".

Polícia descarta ligação do sumiço de Delson com morte de Fernanda - Geral - Piauí - 180graus

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Concurso de nível médio e superior oferece salário de até R$ 5 mil - Concursos - Piauí - 180graus

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CASO FERNANDA: Delegado irrita internautas com ‘suposto crime’ - Aquiles Nairó - Piauí - 180graus

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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Caso Fernanda Lages pode levar Wilson a tirar políticos da Segurança

Os dirigentes da Secretaria de Segurança Pública do Estado que são políticos estão correndo risco de "cair" nas próximas horas, segundo confidenciou às 14h25min de hoje, num restaurante da zona leste de Teresina, um graduado assessor do governador Wilson Martins. Em todo o interior se fala na morte de Fernanda e repentistas bradam cantos responsabilizando a influência política pela falta de esclarecimento do fato.

Alertado por assessores "mais amigos do que bajuladores", o governador avaliou o peso da comoção da sociedade piauiense e não quer deixar a imagem de que faltou comando e decisão para que a morte de Fernanda Lages Veras, cujo corpo foi encontrado ao amanhecer do dia 25 de agosto, no prédio em acabamento do Ministério Público Federal, fosse esclarecida.


Imagem: FlogãoFernanda Lages(Imagem:Flogão)Fernanda Lages

Durante as comemorações do Dia do Piauí Wilson Martins forneceu claros sinais de que pode promover uma mudança substancial no comando da Polícia Civil aproveitando a oportunidade para retirar peças cuja indicação foi política, "situação que causa, num momento como este, prejuízo muito grande para a imagem do governo".

A fonte que deu a informação admite que é hora de se mudar a prática adotada por quase todos os governadores do Piauí, que nomearam pessoas com fortes ligações políticas para exercer o comando da polícia civil fato que "hoje gera um descrédito muito grande".

Prazo

A decisão do governador Wilson Martins, segundo a mesma fonte, seria tomada até o próximo dia 25, quando se espera a divulgação do relatório do inquérito sobre a morte da estudante Fernanda Lages Veras. Os rumores são de que a conclusão do trabalho não será esclarecedora.

O governador, segundo seu auxiliar que fez as confidências a este repórter, tem informações de que qualquer conclusão que não seja altamente convincente, causará abalos de consequências imprevisiveis para seu governo.

Em todo o interior do Estado só se fala na morte da estudante Fernanda Lages e os comentários proliferam de forma desgastante para o governo. A morte da garota já foi inclusive cantada por repentistas que incluem versos levantando suspeitas sobre a ação do governo.

Acessepiauí :: Geral - Pai de Fernanda Lages diz não confiar no trabalho da polícia

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Acessepiauí :: Polícia - Cico pede ajuda à PF para analisar mensagens

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IFPI de THE e Angical oferece seis vagas para professores - Geral - Piauí - 180graus

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Encontro esclarece dúvidas das assessorias jurídicas das entidades filiadas

As secretarias e assessorias jurídicas das entidades filiadas à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação participam hoje, 18, em Brasília, das 9 às 17h, do Encontro Jurídico da CNTE.
enc_jur_participantesO objetivo principal foi trocar experiências de cada região sobre a aplicação da Lei do Piso após a publicação do Acórdão do julgamento da ADI 4.167  e traçar uma estratégia comum na cobrança do cumprimento da Lei. Os sindicatos do Pará, Paraná, Bahia, Distrito Federal, Alagoas, Piauí, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Sergipe, Espírito Santo, Goiás, Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Paraíba, Roraima e também o DIEESE estiveram presentes à reunião.

Para tirar todas as dúvidas a respeito de como cobrar a aplicação da Lei do Piso e sobre como agir em uma possível greve, a assessoria jurídica da CNTE esteve presente à mesa. Para os advogados da CNTE, o momento atual é importante para esta troca de informação. “Com a publicação do acórdão do julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade não há motivo nenhum para que a Lei do Piso Salarial dos Professores não seja cumprida”, afirmou o advogado Rodrigo Torelly.

enc_jur_leaoAo fazer a abertura da reunião, o presidente da CNTE, Roberto Leão, deu boas-vindas a todos e convidou para participarem da Marcha Nacional que será realizada em Brasília no próximo dia 26. “As batalhas são vencidas nos tribunais e nas ruas. Não podemos deixar que calem a nossa voz e desrespeitem nossa profissão”, declarou. (CNTE, 18/10/11)

Acessepiauí :: Política - Projeto dos royalties é aprovado pelo Senado

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RJ e ES vão tentar tirar receitas de estados como o Piauí - Aquiles Nairó - Piauí - 180graus

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terça-feira, 18 de outubro de 2011

Piauiense é premiado em São Paulo como professor Nota 10



Na noite desta segunda-feira, dia 17, na Sala São Paulo na capital paulista, foi realizada a cerimônia de entrega do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10 aos professores que tiveram seus trabalhos premiados. Entre os premiados, o professor de geografia, Luís Carlos Batista Rodrigues, da Escola Municipal São Sebastião em Teresina.

A solenidade, que foi aberta por Roberto Civita, presidente da Fundação Victor Civita, teve a presença, entre outras autoridades e personalidades, como o Ministro da Educação, Fernando Haddad, do Secretário da Educação do Estado de São Paulo, Herman Voorwald e do Secretário Municipal de Educação de São Paulo, Alexandre Schneider. Também esteve presente no evento o presidente do Instituto Qualidade no Ensino (IQE), Horácio Almendra.

Durante a cerimônia foram apresentados vídeos dos 11 professores ganhadores, mostrando seus trabalhos. O evento foi conduzido pela atriz Denise Fraga, com show do compositor e cantor João Bosco. Entre os vencedores, o professor de Geografia, Luís Carlos Batista Rodrigues, que participando do programa Qualiescola do IQE, conquistou o prêmio com o trabalho “O comércio na organização do espaço teresinense”.

O objetivo do trabalho do Professor Luís Carlos foi mostrar às turmas de 9º ano como o comércio ajudou a organizar o espaço urbano de Teresina. Os 86 estudantes leram textos, analisaram mapas e fotos, observaram marcas do tempo na paisagem e fizeram entrevistas com moradores e trabalhadores, produzindo registros na escola e em visitas de campo, que culminaram com a produção de um documentário em vídeo, que será compartilhado com outras escolas da rede municipal de Teresina.

“É fundamental que os professores estejam em permanente autoavaliação para mudar suas perspectivas de ensino, principalmente, aliando teoria e prática”, declarou o educador. O prêmio Victor Civita, criado em 1998, tem como objetivo identificar, valorizar e divulgar experiências educativas de qualidade, planejadas e executadas por educadores em escolas de ensino regular em todo o Brasil. É a premiação recordista em número de inscrições em toda América Latina, ultrapassando a marca de 40 mil participantes em sua história. Nos 14 anos de existência, foram reconhecidos mais de 140 educadores entre professores e gestores escolares.

Educandário São José está entre as melhores escolas públicas do Piauí

magem: José Bonifácio/GP1Educandário São José(Imagem:José Bonifácio/GP1)EDUCANDÁRIO SÃO JOSÉ: Uma das escolas piauienses com o Ideb mais avançado, segundo o Ministério da Educação O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) é um indicador criado pelo governo federal para medir a qualidade do ensino nas escolas públicas. O último e atual Ideb de 2009 declara a nota do Brasil, sendo 4,6 nos anos iniciais e 4,0 nos anos finais, com mais 3,6 no Ensino Médio. De acordo com essa nota, somos considerados um país com má qualidade de ensino, sendo que a nota meta para um ensino de boa qualidade é 6,0 (seis).

Cada escola adota sua própria estratégia. Existe uma preocupação por parte das redes em se apropriar dos resultados dessas avaliações (SAEB e Prova Brasil) para melhorar seu planejamento e sua prática pedagógica com base no diagnóstico traçado. Melhorando nas avaliações, as escolas estarão automaticamente aumentando seu desempenho.

Imagem: DivulgaçãoProfessor Saulo Nogueira sendo entrevistado pela imprensa local, que ficou surpresa com o desempenho do Educandário São José(Imagem:Divulgação)Professor Saulo Nogueira, entrevistado pela imprensa local, surpresa com o desempenho do Educandário São José
Várias ações foram planejadas pelo MEC e estão em execução com essa exclusiva finalidade. Dentre algumas, incentivos, como o aumento de recursos no Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) para as escolas que atingirem as metas, além do estabelecimento de convênios com as redes com pior desempenho, por meio da elaboração de um Plano de Ações Articuladas (PAR), onde os gestores se comprometem a promover um conjunto de ações e se responsabilizam pelo alcance das metas.

Em contrapartida, o MEC oferece assessoria técnica e transferências voluntárias. Uma série de outras iniciativas do MEC na área de formação de professores incide na melhoria da qualidade de ensino, o que culmina também no alcance das metas.

Na última sexta-feira (14), em solenidade alusiva ao Dia do Professor (15 de Outubro), no Palácio de Karnak, o governador Wilson Martins e o secretário Átila Lira (Educação) homenagearam professores das escolas com melhor nota em todo o Piauí, no último exame do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), contemplando todos eles com um notebook, que servirá de incentivo a esses abnegados profissionais em Educação.
Imagem: DivulgaçãoProfessor Saulo Nogueira sendo recebido pelo governador Wilson Martins e pelo secretário Átila Lira, da Educação(Imagem:Divulgação)Professor Saulo Nogueira sendo recebido pelo governador Wilson Martins e pelo seu secretário Átila Lira, da Educação
Entre as escolas piauienses com IDEB avançado está o Educandário São José, de Santa Filomena, que se fez representar pelo professor Saulo Pinheiro Nogueira, graduado em Licenciatura Plena em Geografia e pós-graduado em Gestão Ambiental.

Conforme a página do Ministério da Educação, o EDUCANDÁRIO SÃO JOSÉ DA AÇÃO SOCIAL DIVINO CORAÇÃO DE JESUS, de Ensino Fundamental, obteve no IBEB 2009 média de 4,7, superando a do Piauí (4,0), a do Nordeste (3,8) e até mesmo a do Brasil (4,6). Nas metas projetadas, até 2021 o tradicional “Colégio das Freiras” deverá alcançar as seguintes notas: 4.9 (2011), 5.2 (2013), 5.5 (2015), 5.7 (2017), 6.0 (2019) e 6.3 (2021).

Analisando os dados acima, nota-se que não há uma relação direta entre bons salários e melhoria da qualidade de ensino, porque infelizmente os salários dos professores da rede estadual de ensino do Piauí são aviltados, com profissionais reconhecidamente mal pagos, tendo que trabalhar em vários lugares para manter um padrão de vida digno.
Imagem: DivulgaçãoProfessor Saulo Nogueira e o secretário estadual de Educação, deputado federal licenciado Átila Lira(Imagem:Divulgação)Professor Saulo Nogueira e o secretário de Estado da Educação do Piauí, deputado federal licenciado Átila Lira (PTB)
Mas apesar dos governos do Piauí se utilizarem de mão de obra especializada, sem a devida contrapartida do aumento real de vencimentos, o Educandário São José - fundado em 1970, pelas missionárias religiosas Madre Elisabeth, Ir. Helena e Ir. Jesuíta - vem durante mais de 40 anos desenvolvendo um trabalho marcado por disciplina e educação qualidade, num clima de partilha de responsabilidades e de iniciativas capaz de criar e estabelecer valores comuns entre os membros da comunidade escolar.

Isso mostra que o colégio é focado na formação do aluno, no conhecimento histórico acumulado e no ensinar o aluno a pensar. O bom desempenho no Ideb é o resultado natural de uma escola que tem professores com dedicação exclusiva e formação acadêmica sólida, salas de aula com até 30 alunos, uma boa estrutura física e a cumplicidade das famílias.

Bancários do PI decidem pelo fim da greve em assembleia - Geral - Piauí - 180graus

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Juiz Antônio Noleto ficou chateado com a polícia no uso de mandados - Geral - Piauí - 180graus

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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

ProJovem realiza seleção para as áreas administrativa e pedagógica

Os cargos serão em caráter temporário e as seleções seguem até esta sexta-feira (14).

Com o objetivo de garantir o atendimento às demandas nas áreas administrativa e pedagógica da Coordenação Municipal do Programa Nacional de Inclusão de Jovens - ProJovem Urbano, Elmano Férrer, prefeito de Teresina, por intermédio da Secretaria Municipal de Educação (Semec) deu início hoje (13) ao processo seletivo simplificado para o preenchimento de vagas nessas áreas, em caráter temporário.


A seleção será por análise de currículo, mediante a avaliação de títulos, de caráter eliminatório e classificatório. Os candidatos devem apresentar o currículo até amanhã (14) na Coordenação Municipal do ProJovem Urbano, situado na Rua Lisandro Nogueira, 1790, Centro/Norte, das 8h às 13h.

O resultado final será publicado no dia 24 de outubro, nos murais, (SEMEC, PROJOVEM) e no site da PMT - www.teresina.pi.gov.br, SEMEC - www.semec.pi.gov.br e no Diário Oficial do Município.

Clique aqui e confira edital.

Da Redação
redacao@cidadeverde.com

 

4/10/11, 08:09 Computador chega nas escolas sem preparo dos docentes

Programa é adotado sem que professores recebam treinamento para usar as máquinas em aula. 

Embora ainda sob avaliação do governo federal, o programa Um Computador por Aluno (UCA) já recebeu adesão de 220 municípios e Estados interessados em comprar 204 mil máquinas.

Para aproveitar a isenção fiscal que reduz o preço de cada equipamento para até R$ 344, parte das secretarias de Educação comprou os netbooks antes de capacitar professores. Pesquisa do Instituto de Economia da UFRJ mostra que a preparação dos docentes é uma barreira para o sucesso do programa.

Foto: Thiago Amaral/Cidadeverde.com
O programa chegou na escola Galileu Veloso em Teresina

Em seis municípios que integraram o projeto-piloto, foi relatada preocupação dos professores com a “falta de planejamento”, a “chegada brusca” dos netbooks e a falta de estrutura física e elétrica. Mas docente reconheceram os benefícios do uso dos equipamentos, como a inclusão digital dos alunos e das famílias.

Na primeira fase , o governo distribuiu 150 mil computadores a 300 escolas. Na etapa atual, lançada em dezembro passado, foi feito registro de preços para 600 mil netbooks, que custam R$ 344,18 no Centro-Oeste, no Norte e no Sudeste e R$ 376,94 no Nordeste e no Sul. Cada Estado ou município decide se adere ou não, pagando com recursos próprios ou a partir de linha de financiamento do BNDES.

Para o Ministério da Educação, os efeitos concretos só poderão ser percebidos a longo prazo. “Pode levar até cinco anos para conseguirmos provar se aquela ferramenta melhorou a capacidade de aprendizagem”, afirma Mauro Moura, coordenador de Tecnologia do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, que gerencia o UCA. 


Fonte: Estadão

 

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Polícia tem mais de 2.700 páginas de transcrição telefônica nos autos - Geral - Piauí - 180graus

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ELIARDO CABRAL: 'Mudança de postura foi um ato político' - Geral - Piauí - 180graus

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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Vigia confirma que ouviu vozes de homens na obra da Procuradoria - Geral - Piauí - 180graus

Vigia confirma que ouviu vozes de homens na obra da Procuradoria - Geral - Piauí - 180graus

Precisamos de educação diferente de acordo com a classe social

Artigo

Gustavo Ioschpe
NASCE UMA LEI - A sugestão que fiz em VEJA recebeu grande acolhimento e deu origem a dois projetos de lei, de autoria dos deputados Edmar Arruda e Ronaldo Caiado, que já chegaram à Comissão de Educação da Câmara, na qual serão relatados por Lelo Coimbra NASCE UMA LEI - A sugestão que fiz em VEJA recebeu grande acolhimento e deu origem a dois projetos de lei, de autoria dos deputados Edmar Arruda e Ronaldo Caiado, que já chegaram à Comissão de Educação da Câmara, na qual serão relatados por Lelo Coimbra (Eraldo Peres/AP)
No fim do artigo do mês passado, lancei aos nossos congressistas uma sugestão: que façam uma lei determinando que toda escola pública coloque uma placa de boa visibilidade na entrada principal com o seu Ideb. A lógica é simples. Em primeiro lugar, todo cidadão tem o direito de saber a qualidade da escola que seu filho frequenta. Hoje, esse dado está "escondido" em um site do Ministério da Educação. É irrazoável achar que um pai que nem sabe o que é o Ideb vá encontrar esse site. Já que o dado existe e é de grande relevância para a vida do aluno e de sua família, não vejo nenhuma razão pela qual ele não seja divulgado para valer. Em segundo lugar, acredito que essa divulgação pode colaborar para quebrar a inércia da sociedade brasileira em relação às nossas escolas. Essa inércia está ancorada em uma mentira: a de que elas são boas. Os pais de nossos alunos, tanto das instituições públicas quanto das particulares, acham (em sua maioria) que a escola de seus filhos é muito melhor do que ela realmente é (em outra oportunidade falarei sobre as escolas particulares). Não é possível esperar uma mobilização da sociedade em prol da educação enquanto houver esse engano. Ninguém se indigna nem se mobiliza para combater algo que lhe parece estar bem. E não acho que seja possível a aprovação de qualquer reforma importante enquanto a sociedade não respaldar projetos de mudança, que hoje são sempre enterrados pelas pressões corporativistas.
A sugestão desencadeou dois movimentos rápidos, enérgicos e antagônicos. Por um lado, houve grande acolhimento da ideia entre os reformistas. Ela deu origem a dois projetos de lei no Congresso, dos deputados Edmar Arruda e Ronaldo Caiado, que já chegaram à Comissão de Educação da Câmara, na qual serão relatados por Lelo Coimbra. Já foi aprovada como lei municipal em Teresina, em projeto de Ronney Lustosa, e tramita como lei estadual no Piauí e em Mato Grosso. Está em discussão em outras cidades, entre elas São Paulo, onde o vereador Floriano Pesaro e o secretário de Educação, Alexandre Schneider, desenvolvem o projeto de lei. Depois que lancei a ideia nas páginas de Veja, vários veículos de mídia já a apoiaram: a Folha de S.Paulo, o Grupo RBS, o Grupo ORM e o jornal O Globo. Nizan Guanaes cedeu o talento do seu Grupo ABC para trabalhar na formatação gráfica e na normatização da placa.
Ao mesmo tempo, a proposta vem sofrendo resistências. As críticas são interessantes: escancaram uma visão amplamente difundida sobre os nossos problemas educacionais que não podemos mais ignorar ou tentar contornar. Precisam ser endereçadas. São compartilhadas por gente em governos, na academia, por jornalistas e ongueiros. É uma mistificação inclusiva, que acolhe pessoas de todas as idades, geografias, níveis de renda e intelectual.
Anderson Schneider
A MISTIFICAÇÃO de que, para o aluno pobre, o objetivo principal é estar na escola e de que aprender é um bônus precisa ser combatida
A MISTIFICAÇÃO de que, para o aluno pobre, o objetivo principal é estar na escola e de que aprender é um bônus precisa ser combatida

Disporia essa visão em três grupos, que postulam o seguinte: 1. para o aluno pobre, o objetivo principal é estar na escola; se aprender, é um bônus; 2. a finalidade da escola deve ser o bem-estar do professor; 3. é impossível esperar que o aluno pobre, que mora na periferia e vem de família desestruturada, aprenda o mesmo que o de classe média ou alta. Claro, ninguém diz isso abertamente, mas é o corolário do seu pensamento. Vejamos exemplos.
Grupo 1: o secretário da Educação do Rio Grande do Sul, José Clovis de Azevedo, declarou, em evento oficial em que falou como palestrante, a respeito de uma escola que tem o mais baixo Ideb de uma cidade da Grande Porto Alegre, que "o importante dessa escola não é o Ideb, mas o fato de ser uma escola inclusiva", pois recebe alunos de áreas de baixa renda etc. Essa é apenas uma manifestação mais tosca e descarada de um sentimento que você já deve ter encontrado em uma roda de conversa quando, por exemplo, alguém defende a escola de tempo integral porque tira a criança da rua ou do contato com seus amigos e familiares. É como se os pobres fossem bárbaros e a função da escola fosse civilizar a bugrada. O próprio MEC utiliza o conceito de "qualidade social" da educação, em contraposição a "qualidade total", esta última representada pelo apren-dizado dos alunos. Não conheço nenhuma definição acurada e objetiva do que seria essa "qualidade social", então utilizo a de um site da UFBA: "A Qualidade Social da Educação Escolar, para o contexto capitalista global em que se encontram nossas escolas, diz respeito ao seu desempenho enquanto colaboradora na construção de uma sociedade mais inclusiva, solidária e justa". A minha visão de educação é de que a inclusão social se dará justamente por meio do aprendizado dos conteúdos e das competências de que esse jovem precisará para ter uma vida produtiva em sociedade: todas as pesquisas indicam que gente mais (e bem) instruída recebe maiores salários, e é através desse ganho de renda que as populações marginalizadas se integrarão aos setores não marginalizados da sociedade e romperão o ciclo secular de pobreza e exclusão. Acho criminoso contrapor essa "qualidade social" ao aprendizado ou usá-la como substituição deste, porque sob nenhuma condição o ignorante e despreparado poderá triunfar no mundo real. Muitos educadores acham que seu papel é suprir as carências - de afeto, higiene, valores de vida etc. - manifestadas pelos alunos. Podem não conseguir alfabetizá-los ou ensinar-lhes a tabuada, mas "a educação é muito mais que isso", e há uma grande vantagem: o "muito mais que isso" não é mensurável e ninguém pode dizer se a escola está fracassando ou tendo êxito nessa sua autocriada missão.
Outra secretária, Rosa Neide, de Mato Grosso, é boa representante do grupo 2. Ao comentar a proposta de lei em palestra recente, Rosa afirmou ser contrária a ela, pois sua aprovação traria grande dificuldade à secretaria, que se veria atolada de pedidos de alunos de escolas ruins querendo ir para escolas boas, e também causaria grande estigma aos professores das escolas ruins. É uma visão ecoada por muita gente boa que, sempre que ouve alguma medida da área educacional, se pergunta como isso impactaria seus profissionais. Parte das pessoas que pensam assim o faz por cálculo político: quer ficar "bem na foto" com os "coitados" professores, ou pelo menos não tomar as bordoadas destinadas àqueles que não se submetem à sua cartilha. Parte o faz por reflexo espontâneo: a discussão sobre o tema no Brasil foi de tal maneira dominada, nas últimas décadas, pelas corporações de seus profissionais que eles se tornaram nossa preocupação número 1. Ouvimos a todo instante sobre a necessidade de "valorizar o magistério" e "recuperar a dignidade do professor", que é um adulto, que escolheu a profissão que quis trilhar e é pago para exercê-la. Apesar de o aluno ser uma criança e de ser obrigado por lei a cursar a escola, nunca vi ninguém falando na valorização do alunado ou na recuperação de sua dignidade. Por isso, faz-se necessário dizer o óbvio: a educação existe para o aluno. O bom professor (assim como o diretor e os demais funcionários) é uma ferramenta - importantíssima - para o aprendizado. Mas ele é um meio, não um fim em si. Se o professor estiver satisfeito e motivado e o aluno ainda assim não aprender, a escola fracassou. O lócus das nossas preocupações deve ser, em primeiro lugar, o aluno. Em segundo, o aluno. E em terceiro, aí sim... o aluno.
Philippe Lopez/AFP
O EXEMPLO ASIÁTICO - A China mostra que a ideia de que não pode haver educação de alto nível em cenário de pobreza é balela. No último Pisa, a província chinesa de Xangai, que tem nível de renda per capita muito parecido com o brasileiro, deu um show
O EXEMPLO ASIÁTICO - A China mostra que a ideia de que não pode haver educação de alto nível em cenário de pobreza é balela. No último Pisa, a província chinesa de Xangai, que tem nível de renda per capita muito parecido com o brasileiro, deu um show

Mas sem dúvida a oposição mais comum vem dos membros do grupo 3, que usam a seguinte palavra mágica: contextualizar. Escreve Pilar Lacerda, secretária da Educação Básica do MEC: "Divulgar o Ideb é necessário. Mas o contexto onde está a escola faz muita diferença nos resultados. Por isso é perigoso (sic) uma comparação ‘fria’ dos resultados". Quer dizer: não é possível avaliar a escola de alunos pobres e ricos da mesma maneira. Não se pode esperar que pobres aprendam o mesmo que ricos, por causa da influência do meio sobre o aprendizado. De forma que colocar uma placa com o aprendizado em uma escola sem atentar para o contexto social em que ela está inserida seria dar uma falsa impressão da verdadeira qualidade daquela escola e do esforço de seus profissionais. Essa visão é caudatária de um mal que acomete grande parte dos nossos compatriotas: o de achar que o esforço importa mais que o resultado. Ela pode dar algum conforto para os tropeços que alguém sofre em sua vida pessoal, mas na vida pública de um país, especialmente quando lidamos com gente com dificuldades, acho que devemos ser radicais: o esforço é absolutamente irrelevante, só o que importa é o resultado. Nesse caso, o aprendizado dos alunos. Tanto para o aluno quanto para o país. Porque aquele aluno, quando sair da escola e for buscar um emprego, não vai poder dizer: "Eu não sei a tabuada, não falo inglês nem sei o que é o pretérito imperfeito, mas o senhor deveria me contratar, porque eu nasci numa favela, meu pai me abandonou quando eu tinha 2 anos". Da mesma forma, se exportarmos um produto mais caro e de menor qualidade que seus concorrentes, não poderemos esperar que o consumidor final decida comprar o nosso produto por ele conter uma etiqueta que diga: "Atenção, produto fabricado em país que só aboliu a escravidão em 1888 e foi vitimado por secular colonialismo predatório". O que importa é aquilo que o aluno aprende. É mais difícil fazer com que esse aluno, nesse contexto, aprenda o mesmo que outro de boa família? Sem dúvida! Mas o que precisamos fazer é encarar o problema e encontrar maneiras de resolvê-lo. O problema dessas escolas não é como os seus resultados ruins são divulgados, se serão servidos frios, quentes ou mornos: o problema são os resultados! E, quando começamos a querer escamotear a realidade, a aceitar desculpas, quem sofre é o aluno. Dados do questionário do professor da penúltima Prova Brasil tabulados pelo economista Ernesto Faria para a revista Educação mostram que mais de 80% dos mestres dizem que o baixo aprendizado "é decorrente do meio em que o aluno vive". Mais de 85% dos professores também apontam "o desinteresse e a falta de esforço do aluno" como razões para o insucesso da escola. A China mostra que a ideia de que não pode haver educação de alto nível em cenário de pobreza é balela: no último Pisa, o teste de educação mais conceituado do mundo, sua província de Xangai, que tem nível de renda per capita muito parecido com o brasileiro (11 118 dólares versus 10 816 dólares no Brasil), apareceu em primeiro lugar em todas as disciplinas estudadas, enquanto o Brasil não ficou nem entre os cinquenta melhores. Relatório recente da OCDE (disponível em twitter.com/gioschpe) mostra que nosso país também fica na rabeira na recuperação de seus alunos pobres: aqui, só 22% dos alunos de baixa renda têm performance alta, enquanto na média dos países da OCDE esse número é de 31%, e na China é de 75%. Nosso problema não é termos alunos pobres: é que nosso sistema educacional não sabe como ensiná-los, e está mais preocupado em encontrar meios de continuar não enxergando essa deficiência do que em solucioná-la. Por isso eu digo: precisamos, sim, de ensino e padrões diferentes para ricos e pobres. Mas é o contrário do preconizado pela maioria: precisamos que a escola dos pobres ensine mais do que a dos ricos. É difícil? Muito. Mas deve ser a nossa meta. Porque, se não for, não estaremos dando igualdade de oportunidades a pessoas que já nascem com tantos déficits em sua vida. E, se o Brasil como um todo não melhorar seu nível educacional, jamais chegará ao Primeiro Mundo. Esse é o non sequitur desse pensamento dos "contextualizadores": seria necessário nos tornarmos um país de gente rica para que pudéssemos dar educação de qualidade a todos. Mas a verdade é que o salto da educação precisa vir antes: sem educação de qualidade, não teremos desenvolvimento sustentado. Podemos nos enganar com um crescimento econômico puxado pela alta de valor das commodities, mas em algum momento teremos de encarar a realidade: um país não pode ser melhor, mais rico e mais bem preparado do que as pessoas que o compõem.

Educação brasileira: É hora de um levante em defesa do Piso Nacional para professores

A luta por melhorias na educação pública brasileira e por um salário digno aos professores é histórica, e há 200 anos, ainda no Brasil colônia, houve a tentativa de determinar um piso salarial para a categoria. "Antes de o Brasil se tornar Império, houve proposta de se criar um piso salarial para os professores, para a instituição pública, como eles chamavam na época", disse Roberto Franklin Leão à IHU On-Line.

Há vinte anos, a luta da educação foi retomada e o projeto que institui o piso salarial foi embargado por alguns governadores. Na avaliação de Leão, os gestores públicos são os principais dificultadores do cumprimento da lei que institui o piso nacional. "O Supremo Tribunal Federal considerou a lei plenamente constitucional. E, então, publicado acordo dessa votação, governadores, inclusive o do Rio Grande do Sul, entraram com embargo declaratório. O que é isso? Querem mais explicações antes de pagar o piso nacional", esclarece.

O impasse em relação ao pagamento do piso salarial para a categoria "está mostrando quem tem interesse em educação pública de qualidade e quem não tem", frisa Franklin Leão. E enfatiza: "Os professores estão fazendo greve para cumprir uma lei que, infelizmente, as autoridades teimam, insistem, em não cumprir".

Na entrevista a seguir, concedida por telefone, o professor fala sobre a disparidade salarial, a necessidade de elaborar um projeto nacional de educação e das principais dificuldades enfrentadas pelo setor.

Roberto Franklin Leão é formado em Educação Artística e atualmente leciona na Rede Oficial de Ensino de São Paulo. Foi vice-presidente do APEOESP-SP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de SP); secretário de formação da CUT de São Paulo e membro da direção executiva da CUT Nacional.

Confira a entrevista.

IHU On-Line - A disparidade salarial de professores do ensino básico e médio é grande no Brasil?

Roberto Franklin Leão - é grande. Temos situações de salários muito diferentes das redes municipais para as estaduais. Para se ter uma ideia, em nove estados da federação o piso salarial profissional não é pago aos professores. E os outros, os que pagam, têm problemas na maneira como o fazem. Então, há uma disparidade muito grande entre os salários de um lugar para outro, de um Estado para outro e de um município para outro.

IHU On-Line - Quanto ganha em média um professor brasileiro da rede pública de ensino?

Roberto Franklin Leão - Uma pesquisa de 2007 revelou que a média era de 917 reais no ensino básico. Só que média é média. Na verdade, a mediana, que é o ponto na curva para onde tende a maioria, era algo em torno de 720 reais. Como as jornadas de trabalho são muito diferentes, essa média não serve muito de base para outras coisas; é apenas uma constatação. Nós temos salários pequenos e grandes. Salários em que os professores ganham melhor e outros que são uma vergonha.

IHU On-Line - Quando começou a luta pela Lei do Piso Nacional para professores?

Roberto Franklin Leão - Posso dizer que desde D. Pedro I, quando o Brasil ainda era colônia de Portugal, já se falava em piso salarial para os professores. Antes de o Brasil se tornar Império, houve proposta de se criar um piso salarial para os professores, para a instituição pública, como eles chamavam na época. Então, essa é uma luta de 200 anos. Há uns 20 anos foi apresentado um projeto que instituía o piso salarial, o qual foi arquivado.

IHU On-Line - Já foi instituído o Piso Nacional?

Roberto Franklin Leão - O piso está instituído na lei 11.738, de 2008. Mas, desde o dia em que essa lei foi sancionada pelo então presidente Lula, aliás, no dia anterior, quando foi tomado conhecimento de que a lei seria sancionada e que não teria mais jeito de tentar impedir isso, começou um movimento para impedir que ela entrasse em prática. Durante mais de dois anos, os estados e prefeituras não tiveram a decência -o termo é esse - de se precaverem, prevenirem-se e de organizarem as finanças. Porque eles apostavam de que a lei seria declarada inconstitucional. Agora, eles alegam que o estado vai quebrar, vai à falência. Além disso, eles se negam a pagar um valor que o MEC determinou. E nós, inclusive, temos divergências com o MEC sobre o valor do piso. Alguns governadores dizem que não são contra o piso, mas é preciso ficar claro que eles são, sim, contra o aumento. Agem para não pagar, então são contra. Deveriam ter feito a lição de casa, mas não fizeram. Agora eles têm que encontrar uma maneira de pagar, de priorizar, efetivamente, a educação.

IHU On-Line - Qual é o valor e as condições para a imediata aplicação do piso nacional?

Roberto Franklin Leão - Existem governadores e prefeitos que vêm encontrando artifícios para postergar o pagamento do piso. Ele foi aprovado por unanimidade no Congresso Nacional, depois houve arguição de inconstitucionalidade por cinco governadores. Já o Supremo Tribunal Federal considerou a lei plenamente constitucional. E, então, publicado acordo dessa votação, governadores, inclusive o do Rio Grande do Sul, entraram com embargo declaratório. O que é isso? Querem mais explicações antes de pagar o piso nacional. O governo do Rio Grande do Sul quer o prazo de um ano e meio para iniciar o processo de pagamento. Então, percebe-se que há, por parte dos estados, medidas puramente protelatórias. Na nossa avaliação, a lei é absolutamente autoaplicável. Além disso, é bom que fique claro que os embargos declaratórios não têm efeito suspensivo. Aliás, segundo a própria interpretação do ministro Joaquim Barbosa, que foi o relator da matéria, a partir do momento em que foi publicada a ata do julgamento, a qual considerou constitucional o pagamento do piso, ele já está valendo, e não há nenhum jeito de postergar o início do pagamento. O que estamos assistindo, na verdade, é a falência do Estado brasileiro. Há uma lei que constantemente é desrespeitada por pessoas que deveriam ser as primeiras a cumprirem. Os governadores estão, na verdade, postergando esse ganho. E o pior: os professores estão virando "saco de pancada" nas ruas do Brasil. Nós tivemos uma agressão covarde que foi praticada na Assembleia Legislativa do Ceará, no fim da última semana, em que os professores foram agredidos violentamente porque estavam na Assembleia acompanhando a votação de um projeto. Foram agredidos porque o presidente da Assembleia Legislativa chamou a polícia e o batalhão de choque, que agrediu e prendeu professores. Além disso, educadores foram parar no hospital. Então, essa lei está mostrando realmente quem tem interesse em educação pública de qualidade e quem não tem. É absurdo o que está acontecendo nesse país. é hora de ter um levante nacional com a defesa do piso. No dia 26 de outubro, nós vamos fazer uma Marcha em Brasília para defender o piso, a carreira e o Plano Nacional de Educação com 10% do piso para a educação. Nós vamos parar o Brasil para marchar em Brasília. É a nossa marca para dizer que esta lei não está sendo cumprida. Os professores estão fazendo greve para cumprir uma lei que, infelizmente, as autoridades teimam, insistem, em não cumprir.

IHU On-Line - Como a CNTE avalia a gestão de Fernando Haddad frente ao ministério da educação?

Roberto Franklin Leão - A questão do ministro da Educação, Fernando Haddad, não pode ser avaliada somente pela lei do piso. A iniciativa dessa lei do Ministério da Educação foi muito importante. O governo federal trabalhou para que essa lei fosse sancionada, com a pressão evidente da sociedade e dos trabalhadores da educação da CNTE, que praticamente acampou em Brasília durante o processo. E foi por isso que a lei teve unanimidade na aprovação. Esta lei não é exatamente o que queríamos. Mas o processo de discussão e de avaliação da conjuntura, de avaliação das forças etc, fez com que ela chegasse ao estágio que chegou. Sobre a questão do piso, é evidente que o Brasil é uma República Federativa e os estados e municípios são os responsáveis diretos para implantar o piso. Nós fizemos uma proposta ao MEC para que ele não faça convênios com os estados e os municípios que não cumprem a lei do piso. Os profissionais do MEC acharam a iniciativa simpática, mas ainda não tomaram providências para que isso acontecesse. O governo federal tem que ir a campo para agir politicamente, convencendo assim estados e municípios a cumprirem essa lei. Durante a vigência do ministro Haddad, houve iniciativas que considero importantes, como a possibilidade de os professores completarem sua formação, o aumento de investimentos no orçamento do MEC. O orçamento precisa aumentar mais. Nós não podemos conviver em um país do tamanho do nosso, que gasta apenas 5% do PIB em educação. Sabemos que o MEC defende 7%. Então, faz-se necessário um esforço grande para que o país decida definitivamente que a educação é prioridade. Tenho certeza de que o momento é esse. Nós não podemos conviver com 14 milhões de analfabetos no nosso país, por exemplo.

IHU On-Line - Quais são os principais problemas estruturais da educação pública no país?

Roberto Franklin Leão - São três: financiamento, investimento em educação, e gestão democrática em todas as estâncias da educação. Os conselhos deveriam funcionar de verdade, com participação solidária da comunidade, com projeto político pedagógico e a valorização profissional. Valorização quer dizer bons salários, projeto de carreira, formação inicial sólida, formação continuada ligada às realidades que existem neste país, condições de trabalho, porque não podemos conviver com escolas que não possuem acesso à internet, à energia elétrica. Existem escolas instaladas em espaços que não se presta educação: não possuem biblioteca, laboratório, não possuem quadra de esportes, Enfim, funcionam em precárias condições, inclusive de higiene, apesar do esforço que os funcionários fazem. Precisamos acabar com esta história de que primeiro é preciso aumentar o número de vagas nas escolas para depois pensar na qualidade do ensino. 90% das escolas particulares são iguais ou piores que as escolas públicas, municipais e estaduais. A grande escola é a escola pública, e por isso ela não merece se manter nas condições em que se encontra hoje.

IHU On-Line - A CNTE propõe 10% do PIB para a educação e 50% dos recursos do pré-sal para a educação. Não é pedir demais? é possível?

Roberto Franklin Leão - Não é pedir demais. O Brasil tem 200 milhões de habitantes, tem uma dimensão continental. Portanto, tem que levar em conta a qualidade de educação. A educação, em algumas regiões do país, é muito cara, porque as populações vivem em locais isolados. A educação precisa deste dinheiro. 10% do PIB brasileiro é algo em torno de 300 bilhões de reais; é o necessário. Não defendo o modelo de educação da Coreia do Sul, mas eles (os sul-coreanos) já gastaram 15% do PIB em educação. Não vamos ter educação de qualidade se não tivermos disposição de investir. Não queremos fazer escola pública para o pobre. Queremos uma escola pública que tenha qualidade, independente do estado em que a escola esteja localizada. Não podemos depender da economia de um estado para assegurar a qualidade do ensino. A educação precisa formar para a vida, precisa dar condições para as pessoas pensarem e agirem por elas mesmas. O mundo do trabalho não pode ser confundido com mercado de trabalho, porque mercado de trabalho é para atender demandas que surgem e que precisam de mão-de-obra; a educação é a saída para a pessoa viver bem, ser cidadã, ser feliz, poder tomar suas decisões. Por isso a educação não se limita única e exclusivamente à transmissão de conhecimento. Não podemos confundir educação com treinamento.

IHU On-Line - A CNTE defende a federalização da educação do ensino básico e médio?

Roberto Franklin Leão - Esta foi uma discussão lançada por Cristóvão Buarque, que tem um projeto de federalização. Nós defendemos a construção de um sistema nacional de educação, que seja articulado, que não permita esta pulverização enorme que existe na educação brasileira, ou seja, a existência de 5.565 sistemas de ensino. Hoje cada município pode ter o seu modelo de ensino. Se não tivermos uma linha mestra, não teremos um projeto nacional de educação.

IHU On-Line - A CNTE é favorável ao ProUni na rede privada de ensino?

Roberto Franklin Leão - De jeito nenhum. Nós aceitamos o ProUni no ensino superior como uma medida transitória, porque achamos que o Estado precisa ser o provedor de educação de qualidade. E para tanto, o Estado não pode simplesmente comprar vagas em redes particulares e investir mais de 80% do ensino superior no setor privado.

IHU On-Line - Qual a avaliação sobre o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - Ideb? O que ele tem de bom e quais são suas distorções?

Roberto Franklin Leão - O Ideb não consegue captar variáveis que se situam fora do sistema. Por exemplo, ele é incapaz de captar situações que acontecem na vida familiar do estudante, porque ele não sabe se o estudante que fez determinada prova tem problema familiar. Ter um Ideb para atingir uma determinada meta e para que ela seja comparada a outros países, é complicado. Nós temos que ter objetivos, metas nossas comparadas com os nossos próprios resultados. Não é possível comparar países em situações diferentes, com construções históricas e sociais diversas. A melhor avaliação que se faz, em termos gerais, no país é a Prova Brasil, porque ela é feita na escola. Mesmo assim, ela tem desvios e problemas. Nós devemos recuperar o papel das avaliações feitas nas escolas e levar em conta a realidade escolar e as condições que o aluno tem para aprender. Nós estamos avaliando escolas que têm biblioteca, laboratório, que não têm vidro quebrado...

IHU On-Line - A greve dos professores de Minas Gerais, que durou 112 dias, foi justa? Por quê?

Roberto Franklin Leão - Ela foi justíssima. Injusto foi o tratamento dado pelo governador, que é o responsável pela greve, na verdade. Os políticos lembram de dizer que o aluno é prejudicado quando o professor faz greve. Porém, durante o ano inteiro eles esquecem que as escolas funcionam precariamente, esquecem que o professor tem uma jornada de trabalho extensa. Em São Paulo alguns professores têm uma jornada de 64 horas semanais. Se houve prejuízo, a responsabilidade é de quem é responsável por manter a educação e o professor. A lógica que embasou e que, infelizmente, está embasando hoje é que não se negocia com grevista. A greve é uma arma do trabalhador. O ensino é prejudicado porque faltam profissionais de diversas disciplinas. Ninguém quer ser professor, porque eles ganham muito mal e não possuem perspectiva de carreira. O prejuízo da educação ocorre o ano inteiro pelo fato de vivermos a educação nestas condições nas quais se encontram. Prejuízo na educação é a hipocrisia de dar um diploma para um aluno que, durante um ano inteiro, não teve aula de matemática. Isso sim prejudica a educação. (Adital, 10/10/11)

CASO FERNANDA LAGES: Promotores de Justiça não respaldam prisões e querem verdadeiros assassinos


Depois de tomar conhecimento das prisões realizadas no final da tarde de ontem, quarta-feira, pela Comissão Investigadora do Crime Organizado (Cico) o promotor José Eliardo de Sousa Cabral, afirmou ao sair da Congregação Assembléia de Deus Fogo Para as Nações, que ele dirige na Morada do Sol, que "os promotores, ele e Ubiraci Rocha, não têm nada a ver com tais procedimentos, que são de inteira responsabilidade da Polícia Judiciária". Cabral acrescentou que o Ministério Público não criticará os atos praticados pela Polícia e que oportunamente estará requerendo as prisões dos verdadeiros assassinos da estudante e o fará com respaldo em provas consistentes e irrefutáveis.

No final da tarde desta quarta-feira, dia 12, a Cico prendeu em sua residência, o vigia Domingos Pereira da Silva, o ajudante de pedreiro José Vidal Junior, que dormia na obra do Ministério Público Federal, um vigilante da Servi-San e esperava a apresentação, que não aconteceu de Edson Rodrigues, também vigilante, que era responsável pela segurança do prédio na manhã em que Fernanda foi encontrada morta.
Imagem: Manuela Coelho do GP1Promotores de Justiça Ubiracy Rocha e Eliardo Cabral.(Imagem:Manuela Coelho do GP1)Promotores de Justiça Ubiracy Rocha e Eliardo Cabral.

Procura

Até o início da madrugada de hoje Edson Rodrigues não tinha sido encontrado e passou a ser considerado foragido pelo delegado Paulo Nogueira. A polícia desencadeou outras operações e vazou a informação de que mais prisões seriam solicitadas.

Os promotores Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha não foram à Cico e fizeram questão de afirmar que as prisões tinham sido idealizadas e executadas com a exclusiva responsabilidade da polícia. Cabral e Rocha permanecem numa linha de investigação própria e consta que já dispõem de depoimentos que desmontariam possíveis álibis e evidenciam a identidade do principal suspeito, sendo que os homens que estiveram na cena do crime serão apontados pela própria perícia.

Acessepiauí :: Brasília - Ministro da Justiça sob ameaça de morte permanente

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VIGILANTE DA SERVISAN é esperado e se entrega na CICO - Geral - Piauí - 180graus

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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

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Família espalha outdoors e cobra justiça no caso Fernanda Lages - Geral - Piauí - 180graus

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Lucas Villa: 'Família não crê que a polícia tenha nomes de suspeitos' - Salada - Piauí - 180graus

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ELIARDO CABRAL: 'Preferi não ver mais uma dissimulação' - Geral - Piauí - 180graus

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Acessepiauí :: Porto do Piauí - Bandidos assaltam casa de empresário em N.S.dos Remédios

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MPF apura desvio de R$ 50 mi na gestão de Wellington Dias - Política - Piauí - 180graus

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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Policia Civil tenta identificar pessoa que ganharia com morte de Fernanda Lages

Pela primeira vez ao longo das investigações em torno da morte de Fernanda Lages Veras, ocorrida no dia 25 de agosto deste ano, no prédio onde funcionará o Ministério Público Federal, na avenida João XXIII, o delegado Paulo Nogueira tem em seu poder uma informação consistente que descreve um fato ocorrido que pode levar à suspeita de que alguém teria interesse na morte da estudante de direito.

Esse fato, que teria ocorrido meses antes da morte de Fernanda, foi relatado ao delegado por uma terceira pessoa e depende da confirmação de uma outra pessoa que tem sido procurada pela Comissão Investigadora do Crime Organizado.

Este repórter apurou que essa pessoa tem feito manobras à distância procurando demonstrar que não tem conhecimento do que foi relatado ao delegado. Trata-se de evento sensível que depende de muita habilidade policial para ser confirmado. Se isto ocorrer, a polícia terá algo forte, e dará um passo firme para identificar quem realmente ganharia com a morte de Fernanda. A localização e a inquirição dessa figura ocorrerão inevitavelmente dentro das próximas 24 horas.

Numa investigação paralela, o GP1 descobriu a direção em que segue o delegado Paulo Nogueira para obter essa confirmação, mas não pode no momento acrescentar mais detalhes porque reconhece que desmontaria a estratégia do policial e prejudicaria em muito as investigações.

Imagem: FlogãoFernanda Lages(Imagem:Flogão)Fernanda Lages

Novos nomes

Nas últimas 24 horas o delegado Paulo Nogueira recebeu pelo menos mais dois nomes de amigas de Fernanda que teriam guardado informações importantes sobre os relacionamentos da garota principalmente ao longo do mês de julho deste ano.

O delegado Paulo Nogueira suspeita que alguém entre as amigas que saiam na noite com a estudante de direito esteja escondendo alguma coisa com medo de represálias. Pode ser que alguma delas tenha deixado de fazer revelações importantes durante os depoimentos não apenas por medo. "Tudo é possível", comentou um policial envolvido nas investigações.

O delegado Paulo Nogueira precisa, porem, de uma confirmação para seguir em frente enquanto aguarda o resultado da comparação das amostras orgânicas que foram mandadas para comparação com os vestígios de dois homens encontrados na cena da morte da estudante. As amostras estão no Instituto Medico Legal da Paraíba, em João Pessoa.

Um dos sítios da periferia de Teresina em que Fernanda aparece tomando banho de piscina e bebendo uísque ao lado das mesmas amigas já foi identificado. No dia em que esses momentos foram documentados através de fotografias batidas por um homem que em momento algum aparece, Fernanda Lages e suas amigas inseparáveis teriam sido bem tratadas pelo proprietário, constatação que contraria versão anterior.

A estudante e as mesmas amigas, segundo informação obtida pelo GP1, teriam freqüentado pelo menos outro sitio no mês de julho. Neste, localizado em uma das saídas de Teresina pela zona sul, teria ocorrido um incidente, mas não há informações precisas sobre isso.

Pais de alunos do Piauí tem menos de 4 anos de estudo - Geral - Piauí - 180graus

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Coronel do 8º BPM será chamado e 'ouvido' pelo Ministério Público - Geral - Piauí - 180graus

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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

PREFEITO é condenado a oito anos de prisão por pedofilia - Política - Piauí - 180graus

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DELEGADO diz que promotores manipulam opinião pública - Geral - Piauí - 180graus

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Acessepiauí :: Polícia - Mídia nacional destaca caso Fernanda Lages

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Seu Lunga é destaque no site da Revista PlayBoy




Seu Lunga foi ao restaurante e pediu uma sopa. O garçom perguntou: “Levo no prato, Seu Lunga?” De pronto ele devolveu: “Não, jogue no chão e venha empurrando com um rodo”. Na hora de pagar a conta, puxou o talão de cheques. O garçom teve dúvidas: “Vai pagar com cheque, Seu Lunga?” Ele olhou para o garçom por alguns segundos e disse: “Não, peguei o talão pra lhe escrever um poema”.
Por causa de histórias como essas, divulgadas em livretos de cordel, o comerciante
Joaquim Santos Rodrigues, o Seu Lunga, venceu há dois meses um processo na Justiça do Ceará contra o cordelista Abraão Batista. Por decisão do Tribunal de Justiça do estado, Batista, autor do cordelO Homem Mais Zangado do Mundo, publicado em dois volumes, está proibido de citar Seu Lunga em suas narrativas. Caso contrarie a decisão, terá de pagar uma multa de 1 000 reais por dia. Inconformado, Batista pretende recorrer ao Superior Tribunal Federal, em Brasília. “Ele diz que eu sou mentiroso, mas eu conto aquilo que ouvi. O povo aumenta, recria, mas tudo tem um contexto”, defende-se o cordelista, lançando a questão: se todo mundo escreve sobre o mau humor de Seu Lunga, por que só ele foi processado?Sentado em um banquinho de madeira na calçada diante de seu ferro-velho, em Juazeiro do Norte, cidade situada a 500 quilômetros de Fortaleza, Seu Lunga, 83 anos, mostra a lendária irritação ao responder à pergunta de Batista. “Todo mundo, não! Aquela moça que tá passando ali escreveu? Então não é todo mundo!”

“Como é que um cabra chega num ponto comercial e pergunta se as coisas tão pra vender? Isso é uma besteira”

Ele explica por que se exaspera com as histórias contadas por Batista. “Não é que eu seja grosso. Não gosto é de pergunta idiota.” E exemplifica: “Inda ontem chegou um rapaz aqui na loja, entrou, examinou e perguntou: ‘Isso tudo é pra vender?’ Isso é uma besteira. Como é que um cabra chega num ponto comercial e pergunta se as coisas tão pra vender?”
Seu Lunga dá sua versão do fato com um olho no interlocutor, outro na TV Semp de 10 polegadas em que assiste ao seriado teen I-Carly. A provocação é irresistível:
– E essa televisão aí? É pra vender?
– Isso aqui é um ponto comercial!
– E quanto custa?
– Já começou errado. Você quer saber o preço de custo? Isso só interessa ao comerciante!
E, se você acha que perguntar quanto custa um produto deixa o comerciante irritado (“O correto é perguntar o preço”, ensina), experimente pechinchar. “Isso é safadeza, sem-vergonheza. Preço só tem um”, diz, taxativo.
Reações como essa transformaram Seu Lunga em um personagem lendário no Ceará. O escritor francês Jules Renard dizia: “Há pessoas tão aborrecidas que nos fazem perder um dia inteiro em 5 minutos”. No caso de Seu Lunga, em 5 minutos se perde não apenas um dia, mas semanas, talvez meses. O pesquisador cearense de cultura popular Renato Casimiro contabiliza78 títulos de cordéis contando a história do comerciante. “O pioneiro foi Abraão Batista, de Juazeiro, em 1983, mas hoje há títulos publicados sobre Seu Lunga em várias regiões do Nordeste”, conta.
Vendido em feiras, pontos turísticos e bancas de revistas, o cordel tem alcance restrito – a tiragem média é de 2 mil exemplares. Na internet, porém, a disseminação é ampla. É praticamente imensurável a quantidade de piadas que correm sobre as grosserias do personagem. Uma pesquisa no Google mostra mais de 166 mil resultados para “Seu Lunga”. No Twitter, a conta @SenhorLunga (uma das três atribuídas a ele) tinha 18 500 seguidores até o fechamento desta reportagem. Lá são reproduzidos causos e frases do personagem, que, aliás, nem sequer sabe ligar um computador.“Seu Lunga, caminhar faz bem à saúde? Respondi: ‘Se for, o carteiro é um ser imortal’”, diz um dos tweets. Por causa da fama recente nas redes sociais, Seu Lunga virou atração turística. Todos os dias alguém aparece na sucata do homem, localizada na Rua Santa Luzia, no centro da cidade, para tirar fotos com ele ou, o que é mais comum, fazer-lhe perguntas estúpidas, de propósito, só para vê-lo sair do sério.
Mulher Furada
As histórias de Seu Lunga tiveram como um dos primeiros disseminadores os humoristas cearenses que faziam shows em bares e barracas de praia de Fortaleza. Antes de ficar famoso, Tom Cavalcante, apresentador do programa Show do Tom, na Rede Record, já contava histórias do juazeirense. “Meu causo preferido é aquele em que Seu Lunga vai para o altar com a futura esposa e, no instante em que eles se aproximam do padre, ela lhe revela um segredo: ‘Lunga, não sou mais virgem. Eu sou furada’. Ele responde: ‘E daí, mulher? Eu não quero você pra
transportar água’”, conta o humorista às gargalhadas. Admirador do personagem,Cavalcante convidou-o para seu programa há alguns anos. Foram quatro meses de negociação. “Numa das ligações, usei a estratégia de elogiá-lo para que aceitasse o convite. Eu disse que ele era uma pessoa muito carismática. Ele respondeu: ‘Como é que cê sabe? Cê nunca me viu!’” Por fim Seu Lunga topou ir ao programa. “Foi um papo cheio de dedos. Ele tem fama de turrão, mas na verdade é apenas mal-humorado”, avalia Cavalcante.
O cantor cearense Fagner gosta tanto das histórias de Seu Lunga que pensa em juntar as melhores e escrever um livro. “Faz tanto tempo que ouço piadas dele que nem sei precisar quando foi a primeira vez”, diz. Fagner tem inclusive uma teoria sobre o folclórico mau humor da lenda viva: “Há muitos outros ‘Seus Lungas’ por aí. São pessoas que no fundo são bem-humoradas, mas não têm paciência nenhuma”.
Aparentemente Seu Lunga não dá a mínima para a condição de celebridade. “Isso é uma besteira. E você faz parte disso”, diz apontando para a repórter. Daniel Walker, professor e pesquisador da história de Juazeiro do Norte (e primo do ator José Wilker, natural do município), garante que Seu Lunga fica envaidecido com a fama. Ele aposta que em breve o personagem será tão conhecido como Padre Cícero, a figura mais famosa da cidade. “Lunga sobreviverá à própria morte. Vai entrar para a história como personagem folclórico do Nordeste”, afirma.
Antes de ser proprietário do ferro-velho, Seu Lunga foi ourives, candidato a vereador (não se elegeu porque rasgava os próprios “santinhos”, dizem), vendedor de canjica e dono de uma frota de ônibus. Entrou para o atual negócio em 1960 e desde então é visto diariamente em frente à loja, onde recebe – e destrata – visitantes e clientes. Ali Seu Lunga se protege com uma das 12 peixeiras que diz ter ganhado de sargentos e policiais ao longo da vida. “Mas vou completar 84 anos em agosto e nunca puxei a faca pra ninguém”, garante.
O Herdeiro
Se a regra dos comerciantes é agradar ao freguês em primeiro lugar, é de perguntar como Seu Lunga consegue manter seu negócio em funcionamento. “Ele não precisa disso. Tá aqui só pra se distrair. Tanto faz vender como não”, explica o filho mais velho, José Camilo. Conhecido como “Zé do Lunga”, Camilo, 58 anos, é tido por muitos como sucessor do pai na falta de modos. A julgar pelo que contam, não falta empenho a ele para se tornar um auspicioso herdeiro do mau humor familiar. Há poucos dias, por exemplo, Zé estava cuidando da loja quando chegou um rapaz e, admirado diante de tantas quinquilharias amontoadas no ferro-velho, comentou: “Aqui vende de tudo, hein?” Zé não gostou. “Cê tá vendo avião pra vender? Se não vende avião, não vende de tudo.”

“É família?”, disse o garçom. “Não, elas são putas”, respondeu apontando para mulher e filha

Quando não está ajudando o pai a destratar clientes, Zé se dedica a contar histórias sobre a falta de paciência de Seu Lunga para, na sequência, desmenti-las. Em um dos causos que conta, ele próprio é um dos protagonistas: Seu Lunga estava na estrada com Zé, ainda uma criança, quando este pediu: “Papai, dirija que nem Fitti”. O pai não entendeu: “Que Fitti?” O filho explicou: “Fittipaldi”. Quando chegaram em casa, Lunga disse: “Meu filho, chame Quiti”. “Que Quiti, pai?” “Sua mãe, a puta Quiti pariu.” “Tá vendo que isso não tem fundamento? Meu pai não ia chamar minha mãe assim”, defende Zé.
Dona Carmelita, a mãe de Zé e esposa de Seu Lunga, tem 83 anos e é dona de casa. Ela, o marido e uma das filhas (ao todo tiveram 14 filhos, dos quais 12 estão vivos) vivem em uma casa de muro alto na Praça do Memorial Padre Cícero, região nobre de Juazeiro do Norte – além da casa, Lunga é proprietário de um sítio na zona rural da cidade e de seu próprio ponto comercial, o que faz dele um homem de posses para os padrões juazeirenses. O muro foi construído, dizem, para diminuir o assédio a Seu Lunga. Eventualmente dona Carmelita vai ao bar Nossa Senhora Aparecida, em uma das esquinas da praça, para comprar Coca-Cola para o almoço. Das grandes, de 2 litros, “tamanho família”. Só essa prosaica ação já é o suficiente para alimentar a lenda. Conta-se que, certo dia, o próprio Seu Lunga teria ido buscar o refrigerante com a esposa e a filha. “É família, Seu Lunga?”, perguntou o atendente em referência ao tamanho da garrafa. “Não, as duas são putas”, teria dito o velho apontando para elas.
O dono do bar, Antonio Deusimar, garante que a história é falsa e que Seu Lunga não costuma ir lá. Mas todos os dias passa quatro vezes em frente ao bar: às 7h45, quando vai para o ferro-velho; às 11h15, quando retorna para o almoço; e novamente às 12h45 e às 17h15 – sempre a pé e sempre ignorando comentários como “Eita, Seu Lunga, que o senhor tá chique hoje”, usualmente feito por mulheres. “Nunca me deu bom-dia nem boa noite”, reclama Deusimar. Ele lembra apenas uma ocasião em que Seu Lunga foi a outro bar na região. Nesse dia, segundo Deusimar, Seu Lunga entrou e pediu à atendente que colocasse um disco de Waldick Soriano. “Não posso. Meu marido morreu”, respondeu a moça, consternada. Ao que Seu Lunga comentou: “E ele por acaso levou os discos pro caixão?”
Orador fúnebre

Mas nem tudo no mundo de Seu Lunga é amargura, cólera ou mau humor. Há uma forma de arrancar um sorriso de seu rosto impaciente. Basta pedir que declame uma de suas 20 poesias. Seus detratores dizem que as rimas na verdade são uma rapsódia de versos de Luiz Gonzaga e Patativa do Assaré (de quem é conterrâneo). Ele nega. “É tudo de minha própria teoria”, afirma. Para declamar seus poemas, Seu Lunga fica de pé, estufa o peito e eleva um dos braços. “A mulher pra ser bonita / precisa ser alta e bela / tendo um corpo desenhado, / morena cor de canela, / mas os rapazes da Ribeira / estão tudo loucos por ela”, recita, sorridente.
Seu Lunga tem outra faceta: orador fúnebre. Quando morre um conhecido seu, faz questão de ir ao sepultamento para dizer palavras de consolo aos familiares. Nessas raras ocasiões, é cortês. Mas nem tanto. A engenheira agrônoma Rosângela Tenório, sua prima, conta que, quando o pai de dona Carmelita morreu, Seu Lunga estava no sítio. “Lunga, seu sogro morreu. Você não vai lá?”, avisou o mensageiro. “Não já morreu? Tenho minhas obrigações aqui e não sei fazer ninguém ressuscitar”, disse.Não é fácil tornar-se amigo de Seu Lunga. Para ele, só se conhece uma pessoa depois de comer, junto com ela, três sacas de sal. É preciso almoçar e jantar com uma pessoa durante o período em que se consome o equivalente a 180 quilos de sal para então conhecê-la. “Aí você tem condições de saber se a criatura é direita”, ensina.
Pouco antes de nos despedirmos, um jovem atravessa a rua e se posta diante de Seu Lunga. Naquele dia, é a quinta pessoa que, sem comprar nada, aparece para tietar o comerciante. O estudante José Amaro veio de Picos, no Piauí. “Tô nervoso. Vim aqui só para tirar foto com o senhor”, diz, esboçando um sorriso amarelo, diante do ídolo. Seu Lunga olha por um instante e tasca: “Cê não tem vergonha, não? Vir de tão longe pra tirar foto com um macho?!?”
Fonte: Playboy