terça-feira, 23 de junho de 2015

Cresce o número de queimaduras causadas por potó em Teresina

Por Cristiana Nunes

O período das festas juninas costuma coincidir com o aparecimento dos potós, na realidade, o final das chuvas e o começo do clima seco é o tempo propício para a proliferação dos bichinhos. São pequenos, parecem formigas, mas pertencem a família dos besouros e podem fazer um estrago, causando queimaduras na pele.



Segundo especialistas, a melhor forma de espantar o bicho é soprando ou usando um pedaço de papel até ele sair de cima da pele, pois quando apertado ou esmagado libera um líquido que provoca queimaduras, que podem ser de primeiro grau com vermelhidão local e de segundo grau com vermelhidão e bolhas. Bernardo Rodrigues, 23 anos, estudante, foi vítima do potó. 

“Estava numa festa de São João e quando cheguei em casa senti meu pescoço arder, quando peguei o espelho percebi que estava bem vermelho. No outro dia de manhã apareceram as bolhas que estão incomodando muito”, relata.

Os potós possuem pequenas asas, pousam no corpo e pensam que serão atacados, por isso expelem a toxina. Como gostam de calor, eles escolhem locais mais quentes do corpo humano para pousar, como o pescoço, dobra do cotovelo e atrás dos joelhos. Uma das formas mais eficazes de prevenção é trocar a luz branca pela luz amarela, já que eles são atraídos pela luz branca para reprodução. Dedetizar a área também ajuda na eliminação dos insetos.

Outra dica de especialistas e lavar bem o local com água e sabão ao perceber o potó andando sobre a pele. Se não foi possível evitar o bichinho e a queimadura já aconteceu é importante não usar soluções caseiras para o problema, como passar manteiga, pasta de dente ou pomada para assadura de bebê. O ideal é procurar o auxílio de um profissional que vai indicar o tratamento adequado para cada caso.

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