quinta-feira, 2 de julho de 2015

Senadoras do Paraguai discutem no Piauí validação de diplomas do mercusul

Da Redação do Portal AZ A Assembleia Legislativa do Piauí recebeu hoje (2) a visita das senadoras paraguaias Cirila Consepcion (Presidente da Comissão de Educação do Mercosul) e Mirtha Eliabete Palácios (Presidente da Comissão de Infraestrutura e Recursos Energéticos do Mercosul) e dos representantes internacionais Embaixador Vicente Celestino, Dr. Carlos Estephani, Prof. Carmelita Torres, Christiane Lacerda e Tatiana Cardoso acompanhados do Secretário de Cultura, Fábio Novo (PT). Em nome do parlamento piauiense a deputada Flora Izabel (PT) deu boas-vindas e reforçou a importância da presença dos representantes do Mercado Comum do Sul (Mercosul), na audiência pública será discutido projeto de lei de autoria do deputado Fábio Novo que visa tornar obrigatória a admissão no Estado do Piauí de diplomas de pós-graduação concluídos nos países do Mersoul. Cerca de 10 mil piauienses podem ser beneficiados com a medida. O projeto prevê que a admissão somente será aceita para o exercício das atividades de docência e pesquisa nas instituições estaduais de ensino. Para Fábio Novo é importante retomar e ampliar essa discussão para que os cidadãos piauienses que investiram em estudos no exterior possam exercer suas atividades. “Deixamos projeto de lei que reconhece os diplomas de cursos no Mercosul e resolvemos reapresentar e contamos com a aprovação da Casa”, disse Fábio Novo. A senadora Mirtha Palácios ressaltou os esforços dos estudantes para realizar cursos no exterior e afirma ser justa a validação dos diplomas. “Venho acompanhando o projeto, é muito importante para os países envolvidos a legalização dos diplomas. As pessoas fazem sacrifícios e de repente quando concluem não há o reconhecimento. Entendo que a classe política tem que discutir esses entraves”, assevera. Segundo o embaixador Vicente Celestino ( presidente da Associação Nacional dos Pós-Graduandos em Instituições Estrangeiras de Ensino Superior – ANPGIEES) os estados do Acre, Roraima, Rondônia, Amazonas e Mato Grosso validam automaticamente os diplomas estrangeiros. Ele destaca que o projeto ampara apenas os estudantes que realizam cursos no exterior. “Precisamos ficar atentos, há instituições de ensino que não são reconhecidas pelo MEC e o projeto de lei não ampara quem faz os cursos no Brasil, apenas no exterior” ressalta.

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