terça-feira, 28 de julho de 2015

Pesquisa é capaz de rastrear o paradeiro do lixo perigoso e controlar seu destino final

Muitos desses resíduos, como cosméticos e óleo, são produzidos nas residências 

De acordo com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), por dia, 79 mil toneladas de resíduos produzidos pelos brasileiros não tem destino correto. Isso representa 41% dos resíduos gerados. No meio disso tudo, sempre pode haver algum material perigoso à saúde e que pode contaminar solo e água. Pensando nisso, pesquisadores do Rio de Janeiro desenvolveram um sistema de rádio frequência que rastreia esse lixo perigoso, garantindo, assim, que ele tenha um destino apropriado.

O professor de Monitoramento Ambiental da Universidade Veiga de Almeida (UVA) Felipe Brasil, diz que o descarte irregular de resíduos traz muitos prejuízos para a sociedade e o gerador, além de ser crime ambiental. “O lixo traz muito risco químico e físico associado”, garante.

Lâmpada fluorescente, óleo de cozinha, remédios vencidos, produtos de limpeza, raticida, cupinicida e baraticida, além de cosméticos como tinta para cabelo, esmalte e acetona, são alguns exemplos do que se descarta em casa e que são considerados resíduos perigosos.

A solução pode estar na pesquisa desenvolvida por professores e alunos em parceria com duas empresas. Uma etiqueta é colocada no recipiente que contém o resíduo. Dentro dessa etiqueta, uma antena e um chip carregam todas as informações sobre a pessoa ou empresa que está descartando o lixo, e também sobre o tipo de resíduo.

Será que isso dará certo? O jeito é esperar.

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