sexta-feira, 31 de julho de 2015

Governo do Distrito Federal retoma obra de aterro que vai substituir Lixão da Estrutural

Futuro aterro de Samambaia, DF
Com 76 hectares, espaço vai funcionar em Samambaia.
Construção estava parada desde 2014; previsão de entrega é 2016.


O governo do Distrito Federal (DF) retomou no mês de julho as obras do Aterro Sanitário Oeste, em Samambaia, região administrativa do DF, que estavam paradas desde 2014. A construção é necessária para o fechamento do Lixão da Estrutural, como determinado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PRNS).

A previsão é que o espaço fique pronto até meados de 2016. Ele tem ao todo 76 hectares e tem previsão de vida útil de pelo menos 13 anos, com capacidade para receber 8,1 milhões de toneladas de rejeitos.

De acordo com o Governo do Distrito Federal (GDF), o preparo das fundações – onde os rejeitos ficarão depositados – foi retomado no dia 20. O custo para construir as células de aterramento, como são conhecidas as estruturas, será de R$ 82,7 mil. Os recursos são do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU).

Em julho, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil  (Novacap) voltou a asfaltar as vias internas e a colocar meios-fios. A empresa também é responsável também pela rede de drenagem pluvial e pela lagoa de contenção de água pluvial que integram o aterro. O investimento total dos empreendimentos da companhia é de R$ 12,2 milhões.

O governo informou que outros contratos serão assinados nos próximos meses para financiar a pavimentação da ligação do aterro à DF-180, a construção das edificações necessárias para o local e a implantação do sistema de tratamento do chorume. O líquido, produzido pela matéria orgânica em decomposição, vai ser coletado e bombeado para a Estação de Tratamento de Esgoto Melchior, da Caesb, vizinha do aterro.

Segundo a diretora-geral do SLU, Kátia Campos, o aumento do tempo de uso do espaço está condicionado ao aprimoramento da reciclagem de resíduos sólidos e da compostagem de orgânicos — o que diminui a quantidade de material que chega ao aterro. Outro fator importante é a redução dos rejeitos produzidos pela sociedade. A ideia é promover a conscientização e a educação ambiental sobre o tema.

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