sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Margaridas da Educação reivindicam valorização


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A CNTE participou no dia 17 de agosto do bloco Margaridas da Educação, da Marcha das Margaridas,  em Brasília. Mais de mil educadores(as) estiveram junto à Confederação para reivindicar o cumprimento da Lei do Piso vinculado à Carreira e a aprovação do Plano Nacional de Educação. A CNTE se solidarizou à maior mobilização de mulheres na América Latina deste ano por acreditar que a escola é um espaço privilegiado para o debate sobre uma educação não sexista, já que a igualdade de gênero, sexualidade, situação da mulher na família e no trabalho e a qualidade do ensino são lutas permanentes da Confederação.
A Secretária de Assuntos Municipais da CNTE, professora Selene Rodrigues (na foto, de camiseta roxa), participou da Marcha e acredita que as trabalhadoras conseguiram dar o seu recado. "Tanto as trabalhadoras da cidade quanto as do campo estiveram aqui trazendo as suas reivindicações e reconhecendo também a importância de termos uma presidenta mulher que representa a classe trabalhadora. E a CNTE, como sempre tem feito, participou dessa marcha com as Margaridas da Educação, porque nós temos 83% de mulheres na nossa categoria, ou seja, somos a maioria", destacou.
De acordo com a professora, a maior reivindicação das Margaridas da Educação refere-se à questão da falta de carteira assinada. "As trabalhadoras rurais ainda têm muitos problemas por trabalharem na informalidade. São muitas mulheres sem condições de trabalho e que estão há muito tempo nessa luta também. Então além de todos os problemas da mulher urbana que tem que cuidar do seu filho, que não tem creche, elas ainda têm a questão da informalidade que é muito grande ainda nas zonas rurais", ressaltou Selene.
Marcha das Margaridas
A Marcha das Margaridas está na sua quarta edição e tem esse nome em alusão ao assassinato, em 1983, de Margarida Maria Alves, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande (PB). A estimativa é que 50 mil manifestantes estiveram na Esplanada dos Ministérios para lutar pelo direito ao "Desenvolvimento Sustentável com Justiça, Autonomia, Igualdade e Liberdade" - o lema da Marcha deste ano.

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