*Teófilo Moura
A população de Geminiano, município localizado na Região dos Picos do Piauí, cortado pela afamada e inacabada BR-407, tem sido vítima e testemunha ocular dos desmandos administrativos, das perseguições e do enriquecimento ilícito do prefeito Antônio Borges Neto o "Tony Borges" e de seus familiares.
Rotineiramente compram chácaras, trocam seus carros, realizam grandes churrascos particulares e arrotam o poder nas vísceras dos seus conterrâneos, que agonizam sem água, sem atendimento médico, sem assistência social, enfim, sem o mínimo necessário para sobreviverem. Fato que explica muito bem o baixo Índice de Desenvolvimento Humano de Geminiano ( IDH). Um dos piores do Piauí e do Brasil.
O dinheiro enviado pela União ao município de Geminiano não alcança o cidadão pobre e humilde daquele torrão. Os recursos são desviados para pagar o colégio do filho do prefeito, faculdade dos sobrinhos (ambos na capital Teresina) e pasmem! As orgias do irmão do prefeito que é tesoureiro. Que quando sisma (e sisma sempre) enche o carro de mulheres e cai nas baladas noturnas das cidades da região, em farras que viram a noite, regadas com whisky do melhor, red Bull e cerveja patrocinadas pelos cofres públicos.
.
A farra com o dinheiro público em Geminiano é escancarada, não usa qualquer disfarce. Basta observar um sujeito preguiçoso, conhecido popularmente como "Manel", este, irmão caçula do prefeito, que se transformou de um dia para a noite no maior comprador de cabras e bodes do entorno da região de Picos e, consequentemente no maior criador de caprinos.
Tony Borges, que poderia muito bem ser chamado de César Bórgia, um príncipe italiano da Renascença européia, governante inescrupuloso, contemporâneo do escritor Nicolau Maquiavel tendo servido de modelo para o autor em sua obra "O Príncipe", age como se tivesse poder absoluto, não respeita adversários e nem as instituições. Em sua cidade manda prender, manda soltar. Se duvidar, faz até chover.
"ME DIGA QUAIS FORAM OS TEUS MESTRES E EU TE DIREI QUE DISCÍPULO ÉS, TU."
Tony Borges é discípulo fiel dos ex-prefeitos dos Picos, Abel e Zé Néri, pois serviu na corte de ambos durante muito tempo. Deles, herdou e colocou em prática um modelo imoral de praticar o poder. Segue à risca o prometer e não cumprir; mentir ao ponto de acreditar nas próprias mentiras; perseguir os mais pobres e indefesos adversários; lesar os fornecedores; não pagar o salário do funcionalismo; criar empresas em nome de terceiros para ganhar as licitações, como fez desde o início do seu primeiro mandato com uma construtora que é sua, mas que está em nome de terceiros; colocar nas principais secretarias do município (educação e saúde) só os parentes consangüíneos, com fez com a secretaria municipal de Saúde, que é administrada desde o seu primeiro mandato pelo seu irmão mais velho, o ex-vereador Airton Borges e também com a secretaria municipal da Educação, que é comandada com mãos de ferro pela irmã caçula Maria do Carmo Borges. Como se percebe, o dinheiro público em Geminiano é distribuído igualitariamente entre a família e o munícipe que não concordar, "que se dane e vá reclamar para o papa." É o que esbraveja em tom de prepotência e arrogância, convicto de que não haverá punição, o gestor daquele agonizante município.
Tony Borges, o César Bórgia do Geminiano, está embriagado pelo poder. Os seus olhos estão fechados e os ouvidos tapados. Só vê e ouve o que lhe interessa, o que lhe afaga o ego. Tony, não passa de um cínico, um oportunista que desde cedo desejou o poder a qualquer custo. Pensou erroneamente que o poder aliviaria seus complexos, seus traumas, seu vazio e, lhe injetaria nas veias a felicidade. Não sabe ele que "ambição e felicidade seguem estradas tão opostas que nunca podem encontrar-se."
Consolai-vos, geminianenses, uns aos outros, com o provérbio popular que diz: "Não há mal que sempre dure e nem bem que nunca se acabe."
*Teófilo Hipólito de Moura é Doutor em Ciência Política, IUPERJ
A população de Geminiano, município localizado na Região dos Picos do Piauí, cortado pela afamada e inacabada BR-407, tem sido vítima e testemunha ocular dos desmandos administrativos, das perseguições e do enriquecimento ilícito do prefeito Antônio Borges Neto o "Tony Borges" e de seus familiares.
Rotineiramente compram chácaras, trocam seus carros, realizam grandes churrascos particulares e arrotam o poder nas vísceras dos seus conterrâneos, que agonizam sem água, sem atendimento médico, sem assistência social, enfim, sem o mínimo necessário para sobreviverem. Fato que explica muito bem o baixo Índice de Desenvolvimento Humano de Geminiano ( IDH). Um dos piores do Piauí e do Brasil.
O dinheiro enviado pela União ao município de Geminiano não alcança o cidadão pobre e humilde daquele torrão. Os recursos são desviados para pagar o colégio do filho do prefeito, faculdade dos sobrinhos (ambos na capital Teresina) e pasmem! As orgias do irmão do prefeito que é tesoureiro. Que quando sisma (e sisma sempre) enche o carro de mulheres e cai nas baladas noturnas das cidades da região, em farras que viram a noite, regadas com whisky do melhor, red Bull e cerveja patrocinadas pelos cofres públicos.
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A farra com o dinheiro público em Geminiano é escancarada, não usa qualquer disfarce. Basta observar um sujeito preguiçoso, conhecido popularmente como "Manel", este, irmão caçula do prefeito, que se transformou de um dia para a noite no maior comprador de cabras e bodes do entorno da região de Picos e, consequentemente no maior criador de caprinos.
Tony Borges, que poderia muito bem ser chamado de César Bórgia, um príncipe italiano da Renascença européia, governante inescrupuloso, contemporâneo do escritor Nicolau Maquiavel tendo servido de modelo para o autor em sua obra "O Príncipe", age como se tivesse poder absoluto, não respeita adversários e nem as instituições. Em sua cidade manda prender, manda soltar. Se duvidar, faz até chover.
"ME DIGA QUAIS FORAM OS TEUS MESTRES E EU TE DIREI QUE DISCÍPULO ÉS, TU."
Tony Borges é discípulo fiel dos ex-prefeitos dos Picos, Abel e Zé Néri, pois serviu na corte de ambos durante muito tempo. Deles, herdou e colocou em prática um modelo imoral de praticar o poder. Segue à risca o prometer e não cumprir; mentir ao ponto de acreditar nas próprias mentiras; perseguir os mais pobres e indefesos adversários; lesar os fornecedores; não pagar o salário do funcionalismo; criar empresas em nome de terceiros para ganhar as licitações, como fez desde o início do seu primeiro mandato com uma construtora que é sua, mas que está em nome de terceiros; colocar nas principais secretarias do município (educação e saúde) só os parentes consangüíneos, com fez com a secretaria municipal de Saúde, que é administrada desde o seu primeiro mandato pelo seu irmão mais velho, o ex-vereador Airton Borges e também com a secretaria municipal da Educação, que é comandada com mãos de ferro pela irmã caçula Maria do Carmo Borges. Como se percebe, o dinheiro público em Geminiano é distribuído igualitariamente entre a família e o munícipe que não concordar, "que se dane e vá reclamar para o papa." É o que esbraveja em tom de prepotência e arrogância, convicto de que não haverá punição, o gestor daquele agonizante município.
Tony Borges, o César Bórgia do Geminiano, está embriagado pelo poder. Os seus olhos estão fechados e os ouvidos tapados. Só vê e ouve o que lhe interessa, o que lhe afaga o ego. Tony, não passa de um cínico, um oportunista que desde cedo desejou o poder a qualquer custo. Pensou erroneamente que o poder aliviaria seus complexos, seus traumas, seu vazio e, lhe injetaria nas veias a felicidade. Não sabe ele que "ambição e felicidade seguem estradas tão opostas que nunca podem encontrar-se."
Consolai-vos, geminianenses, uns aos outros, com o provérbio popular que diz: "Não há mal que sempre dure e nem bem que nunca se acabe."
*Teófilo Hipólito de Moura é Doutor em Ciência Política, IUPERJ
Escrito por Opinião em 03/06/2011 às 08h02
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