segunda-feira, 6 de junho de 2011

Ministério Público promove ação civil contra governo do estado, prefeitura e FMS

06/06/2011

O Mistério Público ajuizou uma ação civil pública contra o governo do estado, a prefeitura de Teresina e a Fundação Municipal de Saúde. A ação visa obrigar os órgãos a tomarem providências para garantir a realização de cirurgias ortopédicas na rede pública de saúde. Quase 1.400 pacientes estão na fila de espera.

A promotora Cláudia Seabra questiona o pequeno número de hospitais credenciados junto ao Sistema Único de Saúde (SUS), a pouca quantidade de profissionais especializados nos hospitais já credenciados, a insuficiência de recursos destinados ao Hospital Getúlio Vargas (HGV) e a falta de manutenção preventiva de alguns equipamentos.

Já o diretor do HGV, Carlos Iglesias, informou nesta segunda-feira (6), que foram realizadas 591 cirurgias ortopédicas de janeiro a maio de 2011. "Somente em maio foram realizadas 110, mas o volume é tão grande de pacientes ortopédicos que nem o Hospital de Urgência de Teresina (HUT) e nem o HGV dão conta". Segundo ele, as cirurgias realizadas no HGV são de alta complexidade e dura uma média de quatro horas.

O HGV conta com duas salas destinadas para cirurgias ortopédicas, as demais são para todas as especialidades do Hospital. "Se destinarmos mais salas para ortopedia, vamos criar um caos social em outras áreas, pois o Getúlio Vargas é o único hospital público que realiza cirurgias de alta complexidade em urologia, oftalmologia e diversas áreas. O HGV não opera única e exclusivamente ortopedia, mas atende todas as especialidades cirúrgicas e não podemos transformar o HGV em um hospital ortopédico, pois o hospital possui 15 clínicas", explicou.


Reportagem: Catarina Costa
com informações do Governo do Estado

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