Lucas Villa informou que uma das hipóteses é de que a jovem tenha sido empurrada na obra.
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O advogado da família Lages, Lucas Villa, informou nesta quarta-feira (31) que existe a hipótese da estudante Fernanda Lages Veras ter sido empurrada da cobertura do futuro prédio da Procuradoria Regional da República, obra na qual foi encontrada morta na manhã de 25 de agosto. As informações foram divulgadas em seu escritório no bairro Jockey Club nesta tarde. Na mesma oportunidade, o pai da jovem, Paulo Cezar Lages, concedeu entrevista coletiva sobre o caso.
Fotos: Thiago Amaral/Cidadeverde.com
Lucas Villa declarou que esteve com o delegado do caso e foi informado de que os resultados das perícias no notebook e telefone celular da estudante são esperados para esta quinta-feira. Ele destacou ainda que a família não aceita a hipótese de suicídio.
Uma informação usada para descartar tal hipótese foi o local onde o corpo foi achado. Segundo Lucas Villa, a distância do prédio para o ponto da suposta queda indicaria um salto, algo que não seria feito por um suicida.
O advogado comentou que no inquérito constam as informações já conhecidas da imprensa: Fernanda deixou a faculdade à noite para ver um jogo de futebol na TV em um bar, depois foi até uma boate e seguiu em seguida para um restaurante na avenida Miguel Rosa. De lá, saiu pela avenida Frei Serafim até a João XXIII, onde fica a obra da Procuradoria. Lucas Villa admitiu que os exames que estão sendo feitos serão fundamentais para se identificar o criminoso.
Yala Sena (flash)
Fábio Lima (da Redação)
redacao@cidadeverde.com
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