quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

O ALFABETO DAS HORAS

Desde que Santos Dumont, brasileiro erradicado na França concebeu a ideia brilhante de criar um método mais elegante de se ver as horas inventando o relógio de pulso, que no mundo marcas das mais diferentes nacionalidades ganharam admiradores mundo a fora. Suíços,japoneses,franceses,italianos,americanos,brasileiros,portugueses, australianos e até mesmo finlandeses.
Os braços dos famosos ganharam beleza e deram muito mais importância e status aqueles que passaram a possui uma ou outra marca representada por eles. O tempo passou a ter um companheiro inseparável depois de sua criação. O Relógio.
Hoje ele esta presente em todas as camadas sociais no vários modelos e estilos, seja ele Social ou esportivo, na agua ou no deserto. Enfrentando os mais diversos fenômenos naturais. O relógio passou a ser um companheiro indispensável para o homem. Pois no mundo moderno a sociedade precisa ter o controle do tempo.
Enfim gostaríamos agora de falar um pouco da história do surgimento das relojoarias mais importantes do mundo através do alfabeto do tempo. E proporcionar a vocês admiradores e colecionadores desses objetos tão apreciados por nós um conhecimento mínimo na hora de estarem adquirindo uma peça que ira adornar os braços de homens e mulheres pelo mundo a fora.

A
Adidas

A Adidas é uma das maiores marcas mundiais de artigos desportivos, e também uma das que mais experiência tem. As suas origens remontam ao início do século XX, quando Adolf Dassler, conhecido como “Adi”, deu seguimento ao negócio familiar. Em 1924 cria a Gebrüder Dassler Schuhfabrik juntamente com o irmão, Rudolf, que depressa se torna líder mundial. Em 1948 dá-se a cisão, com cada um dos fundadores a partir para a sua própria empresa. Rudolf cria a também conceituada Puma, enquanto que Adolf funda a Adidas.
Nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996, a Adidas equipou mais de 6000 atletas, que conquistaram um total de 220 medalhas! Esta exposição levou a um aumento de vendas na ordem dos 20%, e o crescimento tem continuado desde então. Em 2006 compram a britânica Reebok, consolidando assim a sua hegemonia europeia.
Para um uso mais casual, a Adidas concebeu um total de 16 coleções (8 masculinas, 6 femininas e 2 mistas), no âmbito da gama “Adidas Originals”, que abrange todos os outros produtos da marca.

Armani

Giorgio Armani, que chegou a estudar medicina, é hoje um dos estilistas mais influentes do mundo da moda e não só. Com uma fortuna pessoal avaliada em mais de 4 biliões de euros, a sua inspiração chega a sectores tão diversos como o vestuário, a perfumaria, a cosmética, a decoração de interiores, a hotelaria, a restauração e, claro, a relojoaria.
Os relógios foram um passo natural para Giorgio Armani que vê os timepieces como acessórios que fazem muito mais do que dizer as horas – revelam pormenores preciosos sobre quem os usa. Na coleção mulher, as linhas Newness, Classic e Fashion oferecem uma gama alargada de modelos que ostentam materiais vistosos como o aço, o ouro, a prata, a pele e os diamantes.

B

Boss

A empresa Hugo Boss, fundada em Metzingen, na Alemanha, abriu as suas portas para a confecção de fardas e roupa de trabalho em 1923, só para as fechar sete anos depois devido à instabilidade económica que se vivia no país nas vésperas da 2ª Guerra Mundial.
Mesmo frente a frente com a bancarrota e dificuldades várias, Hugo Boss não desiste do seu ganha-pão e cria um novo negócio em 1931, altura em que se associa ao partido Nazi. A partir de 1933, e devido à popularidade crescente de Adolf Hitler, Hugo Boss começa a produzir, em exclusivo, as fardas dos oficiais da SS. O negócio nunca esteve tão bom…
No entanto, com o fim da guerra e a derrota germânica, Boss foi acusado de “simpatizar” com os nazis, pagou uma multa e foi-lhe retirado o direito de votar na Alemanha. Pouco tempo depois, em 1948, Hugo Boss falece, mas o negócio mantém-se em família, que volta as atenções para a satisfação de outras necessidades ao nível do vestuário, nomeadamente a confecção de fatos para homem. Uma decisão perfeita, uma vez que a indústria da moda masculina dava os primeiros sinais de que tinha vindo para ficar. Os fatos Boss marcaram assim os anos 60 e 70, enquanto símbolo de qualidade, estilo e modernidade. O sucesso dos fatos Hugo Boss na Alemanha foi tal que, durante vários anos consecutivos, a empresa subiu os preços, sem registar quebras de vendas…antes pelo contrário!
Um sucesso que se deve a vários fatores, que distinguem os relógios Hugo Boss da sua concorrência direta: elegância irrepreensível, uma atenção extrema com os pequenos detalhes, um acabamento perfeito e a excelente relação preço-qualidade.

Breguet

É uma das empresas mais antigas ainda em funcionamento, fundada em 1775 por Abraham Louis Breguet, um dos mais importantes nomes da história da relojoaria. Nascido na Suíça, aprendeu a arte em Londres e em Paris, e foi aí que se estabeleceu, vindo a conseguir importantes contatos na corte francesa. Rapidamente a sua reputação se espalhou, e o próprio Rei Louis XVI comprou vários relógios a Breguet. A sua esposa, a famosa (e malograda) Rainha Marie Antoinette, deixou-se também apaixonar e fez mesmo questão de encomendar um relógio com todas as complicações e mecanismos conhecidos até à data! Não seriam na altura tantos como hoje, mas o que é certo é que apesar de a rainha ter entretanto sido executada, Alphonse Breguet manteve-se fiel à sua palavra, e trinta anos depois concluiu finalmente o famoso Breguet Nº160, conhecido como o “Marie Antoinette”.
Para o público masculino, existem cinco coleções: Classique (Simple e Grandes Complications), Marine, Heritage, Type XX e Tradition. Para o público feminino as coleções repetem-se, com a exceção da última, que é substituída pela Reine de Naples. As diferenças entre as coleções comuns não são significativas, sendo a mais óbvia a ornamentação com diamantes nas versões femininas.

Breil

Dois mundos que nasceram e cresceram separados, até que a Breil os uniu.
Os relógios Breil surgem desta fusão de conceitos e estilos, com as suas origens a remontarem ao início do século XX. Innocente Binda, mestre relojoeiro, pretendeu justamente aliar a qualidade suíça às linhas avançadas do design italiano. A primeira loja abriu em 1906, precisamente na fronteira entre os dois países, e pouco depois Binda levou o seu conhecimento para a capital mundial da moda, Milão. O primeiro relógio com o nome Breil foi lançado em 1937, e logo aí se diferenciou da restante oferta, ao apresentar uma estética bastante mais próxima das tendências que então se viviam.
Os relógios suíços sempre foram conhecidos pela sua qualidade superior, mas em termos estéticos deixavam algo a desejar; já os relógios italianos eram espantosos na sua beleza, mas fracos na precisão e na funcionalidade. Ao longo das décadas, a Breil foi-se demarcando como a marca que unia estes dois mundos.
É em 1993 que a marca é relançada com o posicionamento arrojado que ainda hoje perdura. Cada coleção corta radicalmente com a anterior, estreando novas linhas e traços, formatos diferentes e inovadores que transportam para os relógios as emoções da passerelle. Assim, a inovação de coleção para coleção tem sido sempre o traço mais característico dos relógios Breil, sustentado por uma comunicação intensa e mesmo agressiva, com uma sexualidade evidente. Durante anos utilizou a assinatura “Podes levar tudo, menos o meu Breil”, e posteriormente, “Não toques no meu Breil”.
Breitling

Corria o ano de 1884 quando León Breitling abre, na Suíça, uma pequena oficina especializada no fabrico de cronógrafos e medidores de precisão para fins científicos e industriais. Um crescimento rápido e sustentado leva León Breitling a transferir a sua empresa da pequena localidade de St. Imier para o centro da relojoaria suíça da altura, La Chaux-de-Fonds.
Quando a aviação começa a despertar curiosidades a uma escala mundial, Gaston Breitling assume a gestão da empresa após a morte do seu pai em 1914. Logo no ano seguinte, Gaston Breitling cria o primeiro cronógrafo com pulseira, equipando milhares de pilotos com o seu primeiro instrumento de aviação de pulso. Em 1923, a Breitling apresenta o primeiro cronógrafo com pistão independente e observa com espanto e admiração o desenvolvimento da aviação, nomeadamente a travessia do Atlântico realizada por Charles Lindbergh.
Em 1962, o astronauta Scott Carpenter parte para uma viagem orbital a bordo da Cápsula Aurora 7 com um cronógrafo “Cosmonaute” no pulso, inaugurando assim mais uma novidade da Breitling – um relógio com 24 em vez de 12 horas no mostrador – e um modelo que passou a ser produzido para a gama “Navitimer”.
Em 1969, ano em que o supersónico franco-britânico Concorde descola pela primeira vez, a Breitling desenvolve, juntamente com a Büren e a Heuer-Leonidas, um cronógrafo com movimento de corda automático – um avanço técnico de grande relevo para a indústria de relojoaria suíça. Em 1979, Willy Breitling vende a marca a Ernest Schneider – um fabricante de relógios, piloto e especialista em microelectrónica.
Uma década depois, a Breitling volta a surpreender com o lançamento do “Emergency”, um relógio multifuncional com um micro-emissor de socorro que funciona na frequência de emergência da aviação – a 121,5 MHz. Segundo reza a história, dois pilotos britânicos – Steve Brooks e Hugh Quentin-Smith – foram resgatados graças aos seus relógios Breitling Emergency depois de o seu helicóptero se ter despenhado na Antárctica. Não precisa de ser um piloto para adquirir este relógio, mas terá de assinar um termo de responsabilidade para não accionar o dispositivo de emergência numa situação que não é urgente.

C

Calvin Klein

Com produção suíça, que assegura a sua qualidade, o design funcional e clean dos relógios Calvin Klein privilegia materiais tão nobres e atraentes como a prata, o ouro, os diamantes, o aço e a pele.
Sinónimo de fashion à escala global, Calvin Klein criou, em poucos anos, um império de moda irresistível que abrange os mais diversos itens de luxo – desde calças de ganga e sportswear, a roupa interior e têxteis-lar, a perfumaria e relojoaria, servindo hoje de inspiração a muitos designers da nova geração.
Nova-iorquino de gema, Calvin Klein entrou com o pé direito no mundo da moda no final da década de 60, sendo considerado o “mestre do minimalismo” já em 1969 quando foi capa da Vogue. O que era para ser apenas uma loja de casacos para homem e mulher, depressa cresceu e, em 1971, já incluía sportswear, blazers e lingerie.
Desde os modelos mais clássicos e desportivos da linha Calvin Klein, aos relógios-joia da linha CK Calvin Klein (que também inclui joalharia), estas timepieces primam por linhas minimalistas irrepreensíveis e originais.

Camel

A história da marca-aventura Camel começou precisamente com uma aventura – a primeira edição da Camel Trophy em 1980 – um evento que teve o seu início na Amazónia com seis alemães e que progrediu para reunir, todos os anos, dezenas de participantes que, com os seus fiéis Land Rovers, ultrapassavam juntos uma série de obstáculos todo-o-terreno. Fruto deste espírito de aventura e de companheirismo nasceu à marca Camel.
O evento, que ganhou o seu nome graças ao primeiro patrocinador – os cigarros Camel – passou a ser organizada pela Worldwide Brands Inc., proprietária da marca Camel Trophy. Aliás, a WBI alemã já tinha lançado, em 1977, uma coleção de vestuário casual com esse mesmo nome. Em 1991, a WBI foi mais longe e cria a gama "Camel Trophy Adventure Wear" que disponibiliza botas, roupa e relógios.
Em 2002, a CMLC GmbH (Camel Master License Corporation) torna-se a principal responsável pelo design, produção, distribuição e marketing de todos os produtos Camel: roupa desportiva (casacos, blazers, malhas, t-shirts, fatos de treino, camisas, calças, meias e roupa interior), calçado, malas, óculos e relógios.
A qualidade dos relógios Camel, o seu estilo inconfundível e as suas cores de terra (privilegiam os tons de castanho e khaki, mas não descuram a intemporalidade do preto, do cinzento ou do aço) são as principais características de mais uma marca que utilizou os seus conhecimentos e experiência no mundo da moda para criar timepieces fabulosos.
Cartier

Cartier SA é um joalheiro famoso e fabricante de relógios, que são subsidiários da Compagnie Financière Richemont SA. Conhecido pela sua coleção de Panthère, especialmente o conhecido "Bestiary" - inclusive o famoso broche dos anos 40 trazido por Wallis Simpson e o primeiro relógio de pulso prático, o "Santos.”.
A Cartier foi fundada em Paris, em 1847, por Louis-François Cartier. Em 1874 o seu filho, Alfred Cartier assumiu a administração da empresa, mas eram os filhos dele, Louis, Pierre e Jacques que seriam responsáveis por estabelecer a Cartier como uma famosa marca mundial.
Em 1972 um grupo de investidores conduzido por Joseph Kanoui, compraram a  Cartier Paris cujo presidente tornou-se Robert Hocq, o criador do conceito de "Les Must de Cartier" em colaboração com Alain Dominique Perrin, o diretor geral de "Les Must de Cartier". Respectivamente, em 1974 e 1976 foram comprados de volta a Cartier Londres e a Cartier Nova Iorque. Em 1979 foram anexadas debaixo de uma só marca, criando o "Cartier Monde", controlando desta forma a Cartier Paris, Londres e Nova Iorque.

Casio

A empresa Casio foi criada no Japão em 1946 por Tadao Kashio, um engenheiro especializado em produção tecnológica. Hoje, os seus produtos mais famosos – calculadoras, instrumentos musicais, equipamento áudio, PDAs, máquinas fotográficas e relógios – são sinónimo de sucesso e de fiabilidade um pouco por todo o mundo.
Em 1954, começa a produzir calculadoras eletromecânicas do tamanho de mesas, mas já com algumas inovações relativamente a outros modelos – reduziu as teclas dos números para dez e os visores de três para um. Em 1957, apresentou ao mundo a primeira calculadora eléctrica compacta e o modelo 14-A revela-se um êxito imediato, o que leva à criação da empresa Casio Computer. Em 1972, é lançada a Casio "Mini", uma calculadora pessoal que vendeu mais de 10 milhões de exemplares.
Dois anos depois, em 1974, a Casio apresenta o seu primeiro relógio digital – o Casiotron – com um calendário completo e totalmente automático. A década de 80 foi marcada pelo lançamento do primeiro teclado musical e sintetizador profissional da marca. No campo dos relógios, a grande revelação foi a criação do primeiro modelo G-Shock (um dos mais populares!) em 1983.
Um dos mais recentes lançamentos da Casio aconteceu em 2007 com a apresentação do "Oceanus Manta OCW-S1000J" – funciona com energia solar e é o cronógrafo mais fino do mundo, com uma espessura de apenas 8.9mm.
Líderes inquestionáveis no design e produção de relógios digitais, as suas coleções oferecem modelos para todos os gostos: desde a inovação da “Protrek” e da “Collection”, aos ícones de estilo do “G-Shock” e os modelos exclusivamente femininos da “Baby-G”; passando pela robustez e durabilidade do “Casio Sport”, da “Phys” e da “Sea Pathfinder”; sem esquecer a tecnologia do “Wave Ceptor”.


Cauny

Os relógios Cauny carregam consigo uma história suíça como qualquer outra saída do país que é conhecido e reconhecido como a capital da relojoaria… ou talvez não.
Ainda hoje persistem dúvidas acerca da própria fundação da empresa Cauny – enquanto uns apontam para a data de 1889, outros afirmam que foi bem mais tarde, no ano de 1927, que se começou a produzir os primeiros exemplares dos relógios Cauny. Certezas há duas: por um lado, a empresa tem desde há primeira hora, o seu quartel-general na emblemática cidade de Le-Chaux-de-Fonds, berço da arte de relojoaria suíça e sede de inúmeras marcas famosas e internacionais. Por outro lado, a Cauny, mesmo que discreta, destaca-se pelo design de relógios únicos.
Hoje, a Cauny faz parte de um restrito legado de especialistas na arte que é criar um relógio e todo o seu processo de produção é monitorizado segundo testes de controle, que exigem padrões da mais elevada qualidade. À qualidade, que é e sempre foi a sua grande bandeira, a Cauny junta elegância, precisão e prestígio.

Citizen

Os relógios Citizen têm as suas raízes na antiga empresa Shokosha Watch Research Institute, fundada em Tóquio, no Japão, em 1918. Um dos maiores produtores mundiais de relógios, adoptou a sua atual designação em 1930 ao tornar-se a Citizen Watch Company.
Foi apenas seis anos depois da sua fundação que a empresa produziu o seu primeiro relógio de bolso. O sucesso do modelo, batizado de “Citizen” e lançado em 1924, foi um bom augúrio e a empresa altera a sua designação para Citizen Watch Company em 1930. No ano seguinte, a Citizen mostra ao mundo o seu primeiro relógio de pulso.
A pesquisa, os ensaios e os avanços continuam e, em 1971, a empresa funda a Divisão de Precisão Mecânica que, em 1973, apresenta o relógio de quartzo “Citizen” e inicia a produção deste tipo de timepiece em 1976, ano do lançamento da “Solar Cell”, o primeiro relógio analógico do mundo movido à energia solar.
1978 foi um grande ano para a Citizen que, para além de apresentar o “Exceed Gold”, o primeiro relógio de quartzo do mundo cujo movimento tinha uma espessura mais fina do que 1 mm. No mesmo ano, a Citizen lançou ainda o “Digi-Ana”, o primeiro relógio de combinação alguma vez produzido no Japão. Em 1982, a Citizen cria o “Professional Diver”, um relógio resistente à água, até 1300 metros de profundidade.
A viragem do século traz várias novidades para a Citizen que aposta fortemente no design com a criação dos modelos “Campanola” e “Mu”. Para além de transferir a sede de Tóquio para a cidade de Nishitokyo, a empresa continua a impressionar o mundo relojoeiro com os seus avanços tecnológicos, classe e bom gosto. As suas diferentes coleções – Aqualand, Calibre 2100, Calibre 8700, Chronograph, Eco-Drive, Minute Repeater, Nighthawk, Náutica, Professional Diver, Promaster e Radio Control.

D

DKNY

Donna Karan iniciou a sua carreira no mundo da moda em 1971 enquanto aprendiz da lendária Anne Klein, figura que viria a substituir na empresa após a sua morte em 1974. Fez um excelente percurso ao prosseguir com o trabalho da sua mentora Anne Klein, mas na década de 80 resolve criar a sua própria linha de vestuário – a Donna Karan New York – e apresenta a sua primeira coleção de runway em 1985. Os aplausos eram esperados e continuam ainda hoje.
Adepta do conceito lifestyle dressing, acredita que as roupas são para serem práticas, gozadas e vividas, uma ideia extremamente apelativa, principalmente junto dos jovens. Esta marca era elegante e trendy, mas cara, por isso, em 1989, Donna Karan apresenta uma nova linha – a DKNY – a moda no seu melhor, mas a preços mais competitivos. Na década de 90 amplia a sua oferta para incluir vestuário de homem, de criança e perfumaria, também estas apostas certeiras.
Em 2000 aplicou, com grande sucesso, a sua criatividade e estilo autêntico ao design de relógios, peças espetaculares e com muita classe, para conjugar ou não com as suas roupas. Favoritos como o NY3343 para mulher ou o NY1140 para homem, são cada vez mais ícones desta grande marca.

Dolce & Gabbana (D&G)
Reconhecidos mundialmente, a dupla italiana Dolce & Gabbana tem feito furor nas passadeiras vermelhas, nos palcos, nas telas de cinema e nos milhares de guarda-roupas de homens e mulheres, fãs incondicionais do estilo inconfundível D&G.
A história de Domenico Dolce e Stefano Gabbana começou em 1982 quando abriram o seu pequeno atelier em Milão e onde trabalhavam em regime de freelancer para grandes casas daquela capital da moda. Em 1985, a dupla é selecionada para mostrar o seu trabalho no grande evento Milan Collezioni – uma apresentação estrondosa que mereceu os mais rasgados elogios da imprensa nacional e internacional. O dinâmico duo não hesita e cria aquela que viria a ser uma das marcas mais famosas da atualidade – a D&G.
O sucesso do mundo D&G continuou a crescer e a expandir-se a outros objetos de luxo: calçado, malas e acessórios vários, aos quais se juntaram, no início do novo século, os perfumes, a joalharia e os relógios. Hoje a marca tem duas linhas orientadoras – a Dolce & Gabbana, que cria e produz itens de luxo, seguindo um estilo intemporal e mais formal; e a D&G, uma marca mais casual e urbana, que procura introduzir tendências e não segui-las.
Os relógios D&G inserem-se nesta última, com cerca de uma centena de modelos distintos para homem e mulher onde, aliado ao design irreverente e atrativo, estão nomes tão sugestivos como: “Lisbon”, “Risky”, “Rocket”, “Codename”, “Medicine Man” ou “Big Fish”. A marca foi a primeira a aplicar os cristais Swarovski nos relógios (mais precisamente no modelo “Jaclyn”) para criar o efeito fantástico de “diamantes brilhantes”, o que revolucionou o mercado dos relógios fashion.

E


Eletta

Criada em 1950, a marca Eletta foi simultaneamente registada em Portugal e na Suíça, o que faz dela a primeira e a única marca de relógios com dupla nacionalidade!
Trabalhando com os melhores centros de design e unidades de produção do mundo, só assim é que a Eletta garante timepieces únicas que seduzem as mulheres com as suas múltiplas cores e materiais invulgares; e garantem o seu lugar nos pulsos dos homens, graças à sua sobriedade e movimentos com múltiplas funções.
Com mais de meia centena de modelos a ostentar o nome Eletta, o difícil será escolher entre os relógios modernos e urbanos concebidos para homem – Lisboa, Aerochrono, Silverstone, F1 Chronograph, Newport – e mulher – Slide, Keramik, Chrono L, Portofino, Vilamoura.
Na coleção masculina, o destaque vai para a “Eletta Lisboa”, composto por quatro modelos exclusivos – 2 cronógrafos e dois modelos com indicação de 24 horas; e para a linha “Aerochrono”, pensada para os profissionais da aviação, com funcionalidades tão diversas como: calcular distâncias, consumos, velocidade ao solo, autonomia de voo, e ainda informação horária relativa a 24 fusos horários diferentes! Convém não esquecer a coleção “Newport”, a mais popular dos relógios Eletta para homem, graças à sua apresentação desportiva e robusta.
Marca sempre presente no quotidiano português, destaca-se a ligação da Eletta a diversos eventos de impacto nacional como os Globos de Ouro, a prova 24 Horas de Vela da Lagoa, os Circuitos Automóveis da Boavista e as muitas iniciativas da Revista Caras. Para além de ser a marca oficial do GP Histórico do Porto, foi ainda nomeado relógio oficial do 55º Aniversário da Força Aérea Portuguesa, em 2007.


ETA S.A

Um nome incontornável para qualquer entusiasta da alta relojoaria é o da ETA SA, mas não encontrará à venda nenhum relógio com este nome. A ETA SA Manufacture Horlogère Suisse é o principal fabricante mundial de componentes para relógios, autores de movimentos mecânicos e de quartzo, que há séculos equipa grande parte das relojoarias, incluindo algumas das mais conceituadas casas.
A ETA SA teve origem no final do século XVIII num atelier especializado em ébauches, movimentos básicos e inacabados que são comercializados às relojoarias, de acordo com o conceito anteriormente descrito. Ao longo de mais de dois séculos de experiência, várias empresas deste tipo foram crescendo e evoluindo, tornando-se cada vez mais experientes e eficientes.


F
Festina

Criada na Suíça, no início do século XX, mais precisamente no ano 1902, a Festina destacou-se, desde a primeira hora, dos seus adversários diretos, ao produzir relógios funcionais, desportivos e com muito estilo.
Um dos pilares do mercado relojoeiro europeu e um caso de sucesso único no seu país natal, a Festina ainda hoje se destaca pela sua capacidade de adaptação às exigências do consumidor moderno, aquele que procura um relógio para cada ocasião diferente ou um relógio para acompanhá-lo em todos os momentos da sua vida.
Sempre em sintonia com os seus seguidores – grandes amantes de relógios – a Festina tem estratégias de marketing próprias em cada país onde está presente, adaptando-se plenamente ao lifestyle em vigor nesse canto do mundo. Essa é a verdadeira marca Festina.
Em termos técnicos, os relógios Festina destacam-se pelos seus movimentos de quartzo japoneses, bem como o movimento “Mecaquartz” – um movimento de quartzo mecânico que dispensa bateria – esta é a característica diferenciadora da marca. Com uma gama diversificada – digital analógica e cronógrafos – em termos de popularidade, no pódio estão, sem dúvida, os cronógrafos desportivos da Festina!
Com mostradores redondos, retangulares ou quadrados, com mais ou menos cor, pulseiras em pele, titânio e aço, a verdade é que os relógios Festina são sempre uma “lufada de ar fresco” no pulso de quem não prescinde de tão nobre acessório.

Flik Flak
O momento em que recebemos o nosso primeiro relógio é sempre algo importante. É aquela altura em que nos sentimos crescidos, uma criança a entrar no mundo adulto, e é com orgulho que exibimos o pulso com aquele ornamento (mais que instrumento) prático. E isso porque naquela idade não é nada fácil ver as horas, com aquela confusão de ponteiros e números pequenos…
A Flik Flak nasceu a pensar nessa importante etapa da aprendizagem das crianças: uma marca que cria e comercializa exclusivamente modelos infantis, direcionados para ajudar as crianças a aprender a ler as horas de uma forma fácil e divertida.
Integrada no Grupo Swatch, o maior grupo mundial de relógios, a Flik Flak foi criada em 1987 pretendendo ser mais do que uma marca infantil, mas antes a primeira marca que de fato ensina há ler as horas. Com a típica precisão suíça, estes relógios nascem ainda hoje nos avançados laboratórios da ETA-Switzerland (um dos maiores laboratórios do Grupo), em quartzo, e todos eles analógicos.
O mostrador tem um tom atrativo para as crianças, mas sem ser ornamentado em demasia, para não dificultar a leitura. Inclui mostradores separados para horas e minutos, um azul e o outro vermelho, de acordo com as personagens/ponteiros, para que seja mais fácil ver as horas.
Em relação às coleções e modelos disponíveis, a Flik Flak é muito semelhante à Swatch: inúmeras coleções e ainda mais modelos, tão variados entre si quanto lhe é possível imaginar. Ainda assim, agrupam-se em três categorias chave, organizadas por idades: uma para crianças dos três aos cinco anos, outra dos seis aos sete, e por fim, uma coleção para crianças dos oito aos nove anos, já sem as personagens Flik e Flak nos ponteiros porque, verdade seja dita, já são homens e mulheres crescidas e não precisam dessas ajudas, não é?

Fossil

Fundado em 1984 no estado americano do Texas, são os irmãos Tom e Kosta Kartsotis que continuam ainda hoje por de trás desta marca de acessórios e de moda de grande sucesso. Fossil, que significa literalmente “fóssil”, era a alcunha que estes irmãos deram ao seu avô!
A Fossil cedo começou a dar cartas no mundo da relojoaria, graças ao design inovador e intemporal das suas linhas de relógios que têm marcado um ritmo inigualável no sector. No entanto, na década de 90, a investida no mundo da moda parecia o próximo passo a dar e assim foi. A Fossil passou a apresentar coleções para homem e mulher nos sectores do vestuário e dos acessórios, destacando-se a bijutaria, as carteiras e os óculos de sol.
O sucesso da marca tem sido tão estrondoso ao longo das últimas duas décadas que a Fossil passou a ser procurada por outras empresas e designers – Burberry, Emporio Armani, DKNY, Adidas, Diesel, Philippe Starck, Michael Kors, Frank Gehry e Marc Jacobs, entre outros – que pretendiam lançar relógios em parceria. Nos bastidores, a Fossil idealiza os mostradores e as caixas e, em termos de produção, faz a montagem utilizando componentes pré-fabricados.
Com vários estilos por onde escolher, cada um dispondo de mais ou menos funções, existem relógios Fossil para homem e para mulher: desde os mais desportivos e casuais, aos mais clássicos e arrojados, passando ainda pelos relógios de bolso. A marca Fossil é ainda conhecida pela sua vasta gama de colecionáveis que transportam personagens, filmes ou temas populares para os seus relógios, caso de: Elvis Presley, Superman, Batman, Snoopy, Pokemon, Star Wars, "As Crónicas de Narnia" e “Os Piratas das Caraíbas”, entre muitos outros. Destaque ainda para o Fossil Wrist PDA, o primeiro do seu género e que combina, no pulso, um ecrã LCD touch-screen, as funções de relógio, calendário, agenda e alarme, entre outras.

Franck Muller

Não há muito tempo, apresentámos-lhe os relógios Maîtres Du Temps, realçando a juventude da marca num meio que se caracteriza pela antiguidade e pela herança de valores tradicionais. No caso da Franck Muller, é o próprio mestre fundador, que também dá nome aos relógios, que se demarca pela sua juventude e invulgar superioridade na criação de complicações: “Mestre em complicações”, é precisamente a sua assinatura.
Nascido na Suíça em 1958, Muller iniciou os seus estudos em relojoaria aos 15 anos de idade, e formou-se no início dos anos 80 – com honra e distinção – na mais prestigiada escola dessa área, a Ecole d'Horlogerie de Genève. O gosto pessoal que tem por mecanismos complexos e complicações levam-no a concentrar todas as suas energias e atenções nessa área específica. Ao mesmo tempo, sendo da opinião que desde os finais do século XIX se têm verificado poucas inovações e invenções na relojoaria (as complicações eram predominantes em relógios de bolso, mas extremamente raras e limitadas nos de pulso), opta por criar a sua própria linha, colmatando essa falha e dispondo-se a dar ao mundo algo verdadeiramente novo!
Os primeiros relógios surgiram logo em 1983, desenvolvendo complicações inéditas em relógios de pulso, e desde 1986 que apresenta uma inovação, as famosas “World Premières”. Franck Muller apenas criou a empresa em 1992, mas nessa altura o seu nome era já sinónimo de qualidade ímpar e superior – no mesmo ano lançava o relógio de pulso mais complicado do mundo, com mais de uma dezena de complicações, um feito que viria a repetir seis anos mais tarde. Outro marcos na sua ainda curta história é a criação do turbilhão menor do mundo, também em 1998, atingindo a consagração anos mais tarde com a vitória do Grand Prix de Relojoaria de Genebra.
Estas edições especiais têm como base as coleções normais, que na prática, pouco têm de “normal”. O que motiva a criação de um relógio Franck Muller é a inovação que ele trará, e não a necessidade de acrescentar um modelo a uma coleção. Ainda assim, podem ser identificadas 10 coleções, cujos modelos oscilam entre mecanismos de corda e automáticos, sempre mecânicos, e com um formato quadrangular ou retangular, com os lados das três e das 9 horas suavemente ovais – um formato patenteado que é também ele um símbolo da marca.
Desde relógios mais clássicos a modelos joviais e divertidos, no geral a Franck Muller tem uma identidade marcadamente clássica e formal. As coleções principais são a Cintrée Curvex, Casablanca, Chronograph, Colour Dreams ou Conquistador são os modelos mais “simples”, com funções que oscilam entre o cronógrafo, calendário (por vezes perpétuo), ou mesmo turbilhão. Por entre as coleções destacam-se algumas particularidades, invenções de Muller, como por exemplo, a Crazy Hours, que coloca as horas de forma aleatória: em vez de seguir a ordem normal de 1 a 12, segue uma sequência de 1 hora, 6, 11, 4, 9, 2, 7, 12, 5, 10, 3 e 8 horas. E sim, o respectivo ponteiro respeita a indicação numérica, pelo que conseguir perceber que horas são será um autêntico desafio!

G


Gant

Originária dos E.U.A., a Gant é uma marca de referência um pouco por todo o mundo. Com cerca de trezentas lojas próprias e mais de quatro mil revendedores autorizados, a sua presença estende-se por mais de setenta países nos cinco continentes.
A história da Gant tem as suas raízes no “sonho americano”, quando o emigrante ucraniano Bernard Gant chegou à Nova Iorque, em 1914. Desde logo começou a trabalhar na área do vestuário, e a experiência levou a que, juntamente com a família, iniciasse uma pequena empresa subsidiária de outras marcas.
Curiosamente, Gant assinava os seus produtos, colocando um discreto “G” vermelho no canto de cada peça de vestuário. Como resultado, muitos clientes passaram a privilegiar o símbolo à própria etiqueta da marca, dada a garantia de qualidade que este significava. Em face de esta crescente popularidade, só havia um caminho possível, e em 1949 é oficialmente fundada a marca Gant.
Os relógios Gant surgem no seguimento desta expansão, e é um perfeito reflexo do visual e da personalidade geral da marca. A gama principal é composta por relógios que denotam nobreza e classe aliadas à simplicidade, tecnologia e beleza: um autêntico símbolo de prestígio para quem os usa. À semelhança das restantes coleções, os relógios Gant aliam o tom clássico ao desportivo, com belas exceções que realçam nuns casos o primeiro, noutros o segundo.

Gucci

Fundada em Florença no ano de 1921 pelo italiano Guccio Gucci, a Casa Gucci praticamente dispensa apresentações graças aos seus feitos monumentais no mundo da moda, onde sabiamente incluiu outros objetos de luxo como as malas, carteiras, cintos e relógios. Hoje, como ontem, a Gucci é sinónima de prestígio em qualquer parte do mundo.
A inauguração de uma pequena loja de malas em pele com o nome Gucci estava destinada ao sucesso mal abriu as suas portas. Em poucos anos constituiu uma lista de clientes internacional que procuravam a mesma coisa – a coleção de malas de viagem, carteiras, cintos, luvas e calçado inspirada em motivos equestres – uma temática que é, ainda hoje, o símbolo desta casa. Nos anos 40, a Gucci lança o bamboo bag, o primeiro dos vários ícones que a marca criará ao longo das próximas décadas. A década de 50 é, ironicamente, a afirmação da Gucci – com a abertura de lojas em Milão e Nova Iorque – mas também uma das suas épocas mais tristes, com o falecimento de Guccio Gucci.
Os filhos de Gucci – Vasco, Aldo, Ugo e Rodolfo – dão continuidade ao seu trabalho e, no final da década de 60, são inauguradas as lojas de Londres, Paris, Palm Beach e Beverly Hills. É nesta altura que a casa adopta os dois “Gs” entrelaçados como o seu logótipo lendário. O sucesso desta marca de luxo continua, permitindo a abertura de lojas em Tokyo e Hong Kong na década de 70, assim como a aposta em acessórios vários, incluindo os relógios... E até com o design interior da carrinha americana AMC Hornet Compact "Sportabout". Era o auge da Gucci, celebrada publicamente por mulheres como Audrey Hepburn, Grace Kelly e Jacqueline Onassis.
Com um estilo único e distinto, os relógios Gucci são produzidos com materiais tão diversos como o aço inoxidável, cristal de safira e prata. O modelo mais popular é, certamente, o 3900, com a sua bracelete em tecido, estampado com o logótipo da marca. Excelência, graciosidade e durabilidade no pulso!

Guess

A Guess, conhecida marca de jeans foi fundada na Califórnia, em 1981, pelos irmãos Marciano – Georges, Armand, Paul e Maurice – que teriam chegado aos Estados Unidos apenas quatro anos antes. Apesar de terem nascido em Marrocos, foram criados no sul de França, uma região que marcou aquele que viria a ser o estilo Guess.
A Guess foi a primeira marca a criar e a produzir designer jeans – inicialmente apenas para mulheres e mais tarde para homens – um conceito tão bem recebido pelos americanos que, durante a década de 80, não havia calças de ganga mais populares, nem mais cobiçadas!
A empresa dos irmãos Marciano grava outro momento histórico no seu percurso quando em 1984 apresenta a sua linha de relógios, com três coleções distintas: "Guess", "Guess Steel" e "Guess Collection (GC)". Com um sucesso instantâneo, a aposta na relojoaria de moda foi consolidando-se até celebrar o seu 20º aniversário. Para comemorar duas décadas de relógios Guess nos pulsos de homens e mulheres um pouco por toda a parte, a marca criou um relógio de edição especial em 2004.
Sempre em sintonia com as tendências do sector, no início de 2007 a empresa lança ainda outra marca – G by Guess – cujo público alvo são os adolescentes. Com um conceito fashion muito urban chic, a sua roupa e acessórios (relógios incluídos!) têm ainda outra vantagem – preços extremamente competitivos!

H

Harry Winston Opus

O projeto Opus – “obra”, em latim – foi lançado em 2001 por HarryWinston, e seu objetivo pode ser resumido a uma só palavra: excelência. O conceito é simples: criar anualmente um relógio em parceria com um mestre relojoeiro de renome, de forma a fazer nascer um relógio que incorpore simultaneamente o espírito da marca Harry Winston com o cunho e brilhantismo pessoal do mestre que lhe dá origem. Este ano foi apresentado o décimo relógio Opus que, mais do que uma coleção, é um verdadeiro hino à arte de fazer relógios. Venha conosco relembrar estes 10 magníficos relógios.


Hello Kitty

Existem brinquedos, livros educativos, filmes e jogos. E obviamente, existem também roupas, adereços, calçado, joias e malas. Adereços para o lar, desde papel de parede a candeeiros, móveis e eletrodomésticos. Bebidas, comidas, talheres e pratos, formas para bolos, bolos e os próprios fornos onde os cozer. Coser? Existe a máquina de costura Hello Kitty, máquina fotográfica, de filmar, computadores, impressoras, teclados, ratos, tapetes para o rato. Tapetes de sala, cortinas, lençóis… Existem alianças de casamento Hello Kitty (talvez para dar início a um casamento mais cor de rosa?). Poderíamos ficar a preencher esta lista o dia inteiro – literalmente. Mas será mais fácil de outra forma: pense em algo que utilize no dia a dia. Pode ser qualquer coisa.
É garantido que existem produtos desses da Hello Kitty. Incluindo relógios.
Em relação à autenticidade, convém salientar que, tal como qualquer outro fenómeno de popularidade, também os artigos e relógios Hello Kitty são um alvo fácil de falsificação, pelo que deve evitar recorrer a eles. Mesmo sendo de marca branca (apenas com o selo da Sanrio), os relógios têm uma qualidade e fiabilidade bastante aceitáveis algo que não acontece com uma falsificação barata.
Mas no que toca a produtos mais especiais, existem algumas gamas de relógios mais interessantes para as amantes de relojoaria, ou pelo menos de relógios como acessório de moda.

Hysek

Não obstante os progressos feitos no design de relógios, a tradição e o sentido clássico continuam a imperar por entre as relojoarias de topo. Prova disso é a distinção básica das coleções: “clássico” e “desportivo”. A noção de evolução prende-se, sobretudo no quão moderno um relógio clássico pode parecer… mas não deixa de ser, na sua essência, clássico.
É algo característico não apenas nas casas históricas com séculos de existência, mas que acaba por também transparecer para as marcas mais recentes, como Franck Muller ou Maîtres Du Temps: apesar de se tratar de marcas jovens, o aspecto tradicional mantém-se.
Com os relógios Hysek, da tradição “aproveita-se” apenas a qualidade dos componentes e as complicações; tudo o resto fica à porta.
Tudo remonta há cerca de uma década atrás, quando o alemão Jorg Hysek criou o seu próprio estúdio de design, originando pouco depois uma original linha de relógios. Relojoeiro consagrado, Jorg fora já colaborador de nomes prestigiantes como a Rolex, TAG Heuer e Breguet, onde sempre deixou o seu traço bem distinto. Mas só com a sua própria empresa é que teve a liberdade total para dar asas à sua imaginação.
Os relógios Hysek são dotados de um visual avant-garde e um design verdadeiramente inovador, não sendo apenas uma atualização de um passado já mais que visto.
Quando mergulhamos no interior dos relógios Hysek, tudo muda, e é uma autêntica viagem ao passado. Está lá toda a tradição e mestria da alta relojoaria, a perícia de quem conhece e ama a arte de fazer relógios e, sobretudo, o sabe fazer.
Mais do que pelas complicações avançadas, a Hysek destaca-se por ser uma verdadeira fabricante de relógios, autora dos seus próprios movimentos (um orgulho de que, para já, poucos ainda se podem gabar). O Abyss Tourbillon é o primeiro modelo lançado com um movimento completamente imaginado e produzido dentro de portas, constituindo um autêntico festim de tecnologia e perícia.
Nos relógios Hysek, não são apenas as coleções que são limitadas; também a distribuição o é, com um conjunto bastante reduzido de lojas próprias e revendedores oficiais. Apenas 16 distribuidores em todos os mundos e nenhuns revendedores no Brasil tornam-os difíceis de encontrar; terá mais sorte em Portugal, onde existem dois revendedores (Porto e Braga).


I
IWC
“Probus Scafusia” é o lema que desde 1903 rege a IWC, International Watch Company. Significa “qualidade de topo no engenho artesanal”, remete para a nacionalidade da marca, e traduz na perfeição toda a essência dos relógios IWC.
A International Watch Company tem sido, desde a sua criação, uma das principais marcas de relógios do mundo, com uma qualidade e dedicação raras. As origens remontam a 1868, quando o norte-americano F. A. Jones abriu uma fábrica em Schaffhausen, no Este da Suíça. Aliando o empreendedorismo americano à perícia suíça, cedo a IWC se demarcou pela superioridade dos seus relógios, respondendo às necessidades do mercado com um toque de classe perfeccionista.
Ao longo do seu século e meio de vida sempre soube resistir às dificuldades – que incluíram um bombardeamento acidental durante a Segunda Guerra Mundial, sobretudo na década de 70, com o aparecimento e generalização dos relógios de quartzo. Hoje em dia é a única relojoaria que sobreviveu no Este suíço, onde mantém a fábrica na cidade de Schaffhausen (outras marcas de topo estão concentradas no Oeste francófono). Pertence ao grupo Richemond desde 2000, que integra outras marcas de topo como a Montblanc, Jaegar-LeCoultre, Cartier e a Van Cleef & Arpels.
A coleção Da Vinci é a mais recente (1985), e é também a mais avançada, um verdadeiro topo de gama. Tal como o génio cujo nome adopta, os relógios desta coleção constituíram também uma revolução criativa, nomeadamente no que diz respeito aos calendários perpétuos. Mecanicamente programados até 2500 e capazes de identificar os anos bissextos, apresentam um calendário completo com dia, mês, ano, século e ainda fases da lua. Considera-se que a perfeição deste relógio veio reacender o interesse neste tipo de “complicações”.
A IWC Portofino é a coleção mais simples, clássica e elegante. Apresenta três modelos: o “automatic”, o modelo base da coleção; o “Chronograph”, que acrescenta o cronógrafo ao modelo anterior; e o “mid-size”, igual em tudo ao “automatic”, mas com um diâmetro inferior (34 mm, contra 39 mm).
O IWC Ingenieur foi lançado em 1955, na altura o primeiro relógio automático com uma forte proteção antimagnética. Esta coleção foi um verdadeiro símbolo de avanço tecnológico, de vontade em perseguir o progresso, e o público respondeu: foi um enorme sucesso. O Ingenieur foi relançado em 2005 numa parceria com a germânica Mercedes AMG, aquando da comemoração dos 50 anos de vida desta coleção, e mantém ainda hoje o espírito dos primeiros modelos.
Em 1967 a IWC lançava o primeiro relógio especialmente vocacionado para o mergulhador. O Aquatimer foi particularmente concebidos para funcionar nas mais difíceis condições, mantendo a mesma precisão que as restantes coleções tornaram célebres. A coleção foi relançada em 2004, associada à Cousteau Society, e hoje em dia conta com modelos que resistem em profundidades até 2000 metros. É também a coleção com uma estética mais moderna e desportiva.
A coleção Pilot’s Watch remonta a 1936, quando a IWC lançou o Mark IX, o seu primeiro relógio direcionado para pilotos ou passageiros aéreos frequentes. Especialmente adaptados às difíceis condições da aviação, marcaram uma relação entre a International Watch Company e o meio aéreo, que sempre se manteve. Hoje existem duas sub-colecções Pilot’s Watch: a Classic e Spitfire, com discrepâncias subtis entre elas, mas que poderão fazer a diferença para um conhecedor.
Por fim, temos aquela que é uma das coleções mais divulgadas e apreciadas. O Português é dos modelos mais clássicos da IWC, que simboliza o legado da marca e os primeiros passos dados na concepção de relógios de pulso. Os primeiros modelos foram produzidos nos anos 30 a pedido de comerciantes portugueses, que exigiam um relógio de grandes dimensões e de enorme precisão. O Português satisfez plenamente esse desejo, com a particularidade adicional de se basear no funcionamento dos relógios de bolso.


l

Longines

A Longines é uma marca de relógios fundada por Ernest Francillon em São-Imier, Suíça. As suas origens remontam a 1832 e possuem o logótipo mais antigo do mundo registado para um fabricante de relógios (uma ampulheta alada).
O nome Longines costumava estar exibido sobre relógios analógicos que se encontravam sobre os placares de resultados nos estádios e parques de basebol, nos tempos em que a hora do dia não era digital. Um par de exemplos notáveis fora o relógio de placar no Yankee Stadium, antes de o estádio ser remodelado durante os anos 1970, e o placar de Forbes Fields em Pittsburgh. O logótipo da Longines teve muita publicidade com o “home run” vencedor de Bill Mazeroski em 1960, nos World Séries, foi batido directamente sobre o famoso logótipo.
É dito que Albert Einstein usou um relógio de bolso Longines. Relógios da Longines foram usados por muitas celebridades, inclusive Humphrey Bogart, Audrey Hepburn, Aishwarya Rai, Billy Zane e Harry Connick Jr.
O lema da companhia é: "Elegância é uma atitude.”.
De acordo com o site oficial, o nome deriva do local no qual a primeira fábrica da companhia foi construída: "À direita banco do rio de Suze perto de um lugar chamado Les Longines (significando 'campos longos e estreitos no dialectal francês da área).”.
A Longines faz atualmente parte do Grupo Swatch.

Lorus

A marca de relógios Lorus foi lançada na Europa em 1982 pela Seiko Watch Corporation, um gigante do sector relojoeiro e cujas raízes estão no Japão, remontando a sua fundação ao ano 1881.
Depois do sucesso das marcas Seiko e Pulsar, a Seiko Watch Corporation queria ir mais longe e criou a Lorus – uma nova marca assente num design único, com características tecnológicas avançadas, funções práticas (solar, digital, display duo, cronógrafos com alarme…) e preços altamente competitivos.
O êxito da nova marca da Seiko não se fez esperar e o resto, como se costuma dizer, é história… uma história que já inclui a celebração das bodas de prata da Lorus. Vendida em milhares de lojas, espalhadas pelos quatro continentes, a marca já conquistou o seu lugar no mercado dos relógios, muito graças ao estatuto de líder que a casa-mãe Seiko mantém há várias décadas.
Prova indiscutível disso é o facto da própria marca Lorus já vender modelos dos muito cobiçados relógios Kinetic, um favorito dos apaixonados pela relojoaria. Privilegiando o aço, os modelos Lorus também não dispensam as cores, aplicadas ora nos braceletes, ora nos mostradores ou nas caixas dos relógios.

M

Maîtres Du Temps

Trata-se de um mundo dominado pela tradição, dominado por relojoarias que carregam em si legados seculares e que ostentam orgulhosamente os apelidos dos seus fundadores, mestres relojoeiros dos primórdios desta indústria. Não é fácil nascer (apenas) hoje para o mundo da alta relojoaria, mas foi exatamente esse o desafio que Steve Holtzman abraçou: que se prepare o mundo para a Maîtres Du Temps.
O conceito é avassaladoramente diferente da generalidade das marcas da alta-relojoaria. Baseando-se não no peso e significado do nome (até porque é inexistente), a Maîtres Du Tumps pretende marcar a sua posição através de nomes envolvidos na concepção, desenvolvimento e fabrico de relógios de topo. Holtzman reúne assim uma dream-team para a criação do relógio de estreia – e que estreia! –, apropriadamente apelidado de Chapter One e apresentado com pompa e circunstância no Salão de Geneva, em 2008.
Christophe Claret, Rober Dubuis e Peter Speake-Marin são os nomes que estão na origem do relógio Chapter One, especialistas de renome mundial e que garantem a qualidade superior que Holtzman ambiciona (e aparentemente, consegue), garantindo, ao mesmo tempo, um legado a esta obra de arte que a marca não pode fornecer. Especialistas na criação de complicações e mecanismos avançados pode-se bem dizer que se esmeraram com este relógio.
A caixa é feita em ouro rosa de 18 quilates e cristal de safira anti-refletor, com um total de 104 componentes, A pulseira, em pele de crocodilo, tem o fecho também banhado no mesmo ouro rosa. E por fim, se tudo isto não for suficiente, o Chapter One inclui ainda um sublime pormenor, a cereja em cima do bolo: uma pequena “janela” junto à barra do dia da semana, que fornece uma visão adicional e alternativa do turbilhão em pleno funcionamento.
Esta é a história do Chapter One, e através dela conhecemos a Maîtres Du Temps. Em 2009 veremos nascer o capítulo seguinte – o Chapter Two – e a julgar pelo que foi anteriormente conseguido, a expectativa não podia ser maior.

Meistersinger

De origem e montagem alemã, afastada por isso do afinal-não tão-inevitável selo de qualidade “Swiss Made”, a Meistersinger foi criada apenas em 2002, apostada em marcar a diferença pela forma distinta como aborda a questão da medição do tempo. A sua principal coleção – e aquela que melhor caracteriza a marca – é composta por relógios com um único ponteiro!
Regressa-se assim às origens da relojoaria, até mesmo ao primário relógio de sol, prosseguido pelos primeiros relógios de bolso que, como estes, eram dotados de apenas um único ponteiro. É certo, nesses tempos não haveria a necessidade de uma leitura exata do tempo. Poder apontar “aproximadamente” para uma determinada hora seria já mais que suficiente para qualquer ocasião.
O conceito dos relógios Meistersinger de ponteiro único é, sem dúvida, diferente. Estes não serão, assumidamente, relógios para quem tenha a necessidade de maior exatidão, mas sim para quem pretenda viver com uma calma que já não é característica dos nossos tempos, para quem não precisa saber que são exatamente X horas e Y minutos, mas para quem será suficiente saber que “são aproximadamente X horas”.

Para quem o pretenda… ou para quem o possa. Confessamos, invejamos aqueles que se podem dar ao luxo de abdicar da rigorosidade do tempo… E nesse sentido, talvez Brassler tenha, afinal, razão: se ter um relógio Meistersinger significa não mais ser escravo do tempo, também queremos um.

Montblanc

A Montblanc nasceu na Alemanha em 1906 sob a denominação “Simplo Filler Pen Co.”, dedicada ao fabrico e comercialização de canetas de qualidade. Três anos depois lança o modelo Montblanc, e essa passa a ser a nova denominação da empresa.
A marca, já centenária, incorpora no seu nome e na sua imagem as origens a que remonta: o Monte Branco, ponto mais alto da Europa ocidental, e a estrela branca, presente em todos os modelos da marca – a edelweiss tão característica dos Alpes. Estes pormenores espelham a filosofia da Montblanc: o compromisso de atingir sempre a mais alta qualidade e a mais elaborada perícia europeia.
Sempre caracterizada pela elevada qualidade das suas canetas, é a partir de 1977, com a aquisição da empresa pela Dunhill, que a Montblanc alarga a sua linha de produção a outros bens de luxo, que hoje abrangem ainda jóias, perfumes, óculos de sol e acessórios. Atualmente está integrada no grupo suíço Richemond, que é composto por várias outras empresas de artigos de luxo – algumas delas também relojoarias de topo.
A mais famosa é talvez a Montblanc Star, verdadeiramente clássica e elegante, um símbolo de prestígio e de qualidade, com toda a mestria da relojoaria suíça.
A coleção Montblanc Timewalker combina o relógio tradicional e o engenho helvético com a modernidade – um relógio para o séc. XXI. Já para uma linha mais clássica e sóbria, a marca tem a coleção Montblanc Summit.
A linha desportiva – Montblanc Sport – inclui modelos masculinos e femininos, mais dinâmicos e apelativos para quem tem uma vida – ou espírito – mais cativa e agitada.
O Montblanc Profile é a gama exclusivamente feminina da marca, de aspecto retangular e com alguns modelos que são autênticas peças de joalharia.
A reforçar a imagem de marca de luxo e de raridade está o número extremamente reduzido de lojas oficiais. Em Portugal há apenas uma loja Montblanc, em Lisboa, enquanto que no Brasil são apenas – seis delas em São Paulo. Em todo o mundo o total é pouco mais que 300 lojas.
E o “elitismo” não se fica por aqui: as lojas oficiais estão proibidas de vender através da Internet, apenas podendo aceitar, em alternativa à venda presencial, encomendas por telefone ou correio.
No entanto, os relógios Montblanc podem ser encontrados em vários outros locais (revendedores autorizados), mas terá que se esforçar para encontrar o seu. E, sobretudo, cuidado com as falsificações!

Mormaii

As origens da Mormaii remontam a uma manhã de 1974, na praia brasileira de Garopaba, quando o médico Marco Aurélio Raymundo sentiu o efeito da água fria enquanto praticava surf. Prontamente pôs mãos à obra e criou um fato térmico que suprimiu as lacunas dos fatos disponíveis na altura. Assim nascia a Mormaii em pequenas instalações na sua própria garagem, onde o jovem médico passou a criar também alguns fatos por encomenda. Inicialmente para amigos, depois para diversos praticantes da sua modalidade de eleição, o surf.
Desde então a empresa cresceu de forma quase inimaginável, sendo hoje uma das grandes referências mundiais em fatos térmicos para modalidades aquáticas – surf, windsurf, jetski, kitsurf e mergulho apnéia. A Mormaii equipa alguns dos principais atletas brasileiros destes desportos, que nalguns casos são campeões sul-americanos ou mesmo mundiais.

A marca brasileira tem ainda marcado presença em diversas áreas, como por exemplo, no Centro Desportivo & Cultural Aragua, que funciona como academia de treino, como centro de investigação bióloga e centro de desenvolvimento. Criou também o Mormaii GaiaXpress, uma expedição de um mês que atravessou as principais praias brasileiras do nordeste e que reuniu alguns dos mais sonantes nomes dos desportos aquáticos da América do Sul.
A linha de relógios da Mormaii surge naturalmente na sequência desse crescimento, e em perfeita sintonia com o posicionamento e filosofia da marca. Uma linha exclusivamente composta por modelos desportivos não só no aspecto, mas também na própria funcionalidade, sempre com o surfista em mente – seja o praticante, seja o adepto da modalidade.

O espírito reflete-se, em primeiro lugar, no design dos diferentes modelos: criados a pensar na interação intensa com a água, são concebidos na sua maioria com pulseiras em borracha e cores vivas, quer na estrutura, quer no mostrador. A gama disponibiliza relógios em versão analógica, digital ou mista.
Os aspectos técnicos dos relógios Mormaii respiram também eles o surf: a resistência à água é levada a níveis avançados, assegurando o funcionamento não só nas profundidades habituais (50 ou 100 metros), mas também em situações de elevada pressão atmosférica (até 20 ATMs), pensando nas condições mais extremas da prática do surf. Apesar de alguns modelos serem mais simples, direcionados para um uso imediato e quotidiano, na generalidade dos modelos estão presentes as opções habituais como alarme, cronógrafo ou calendário. Alguns incluem ainda bússola e/ou termómetro.

N
Nike

Se há uma marca que se associa imediatamente ao conceito de “desporto”, essa marca é, sem qualquer dúvida, a Nike. Uma história de sucesso inimaginável aquando da sua criação, há menos de 50 anos atrás.
A marca começou como Blue Ribbon Sports em 1964, após Phil Knight e Bill Bowerman garantirem os direitos de importação das sapatilhas japonesas Tiger. Ao mesmo tempo que de vendas nos E.U.A., os dois visionários estudavam a composição das sapatilhas, tentando encontrar formas de as melhorarem. Daí a lançarem a sua própria linha foi um pequeno passo, e em 1971 é lançado o primeiro modelo, que se chamava “The Nike” e estreava aquele que viria a ser um dos mais famosos logótipos da história (da autoria de um estudante de artes gráficas, que recebeu $35 pelo trabalho!). Várias outras linhas se seguiram, acompanhados de outras peças de vestuário.
A gama de relógios Nike surgiu em 1997 com o Nike Triax. A pensar no atletismo, são lançados vários modelos feitos a pensar nas necessidades do atleta, e fruto disso está o design diferente e arrojado, com uma caixa “torcida” que se adapta melhor ao pulso. Os relógios Nike são na sua maioria electrónicos, com uma multiplicidade de funções desde o cronógrafo a fraccionamento por voltas, medição de velocidade e distância e monitorização da frequência cardíaca. Contudo, existem também alguns modelos analógicos, igualmente desportivos, ou mesmo diversas edições especiais, como o caso do Lance Armstrong Alti Chrono TI.
Neste momento, a Nike tem sete coleções de relógios, mas são lançadas novas (e novos modelos) com bastante frequência – à semelhança da linha de vestuário e de calçado.
Paralelamente, os relógios Nike podem ser personalizados com temas de equipas ou seleções de futebol. Entre as diferentes opções, encontram-se as seleções de Portugal e do Brasil e, no que toca a equipas, o F. C. Porto é a única opção portuguesa.
O

Officine Panerai

Da Primeira Guerra Mundial às colinas de Hollywood, passando pelas forças navais italianas, pelo mundo do mergulho profissional e pela atraente Ferrari, a história da Officine Panerai é marcada pelo grande impacto que nos causou mais variada ambiente.
A Panerai tem a sua origem no ano de 1860, quando Giovanni Panerai abre uma loja na cidade italiana de Florença, com o apoio de alguns dos grandes mestres suíços da relojoaria. No virar do século a marca iniciara já a sua relação de quase um século com a marinha italiana, especializando-se em acessórios de alta precisão.
Ao longo dos anos, a atividade da Panerai era localizada e específica, não sendo uma marca com a mesma atividade e vivacidade comercial que outras relojoarias. O fim da relação com a Marina Militare, em 1993, veio por isso colocar a empresa em dificuldades. Mas a sorte viria a mudar, apenas dois anos depois.
À semelhança de outras marcas, também os relógios Panerai têm um traço identificativo comum, uma constante superior à diversidade dos modelos, sempre presente há várias décadas.
O principal traço será inevitavelmente a proteção da coroa dos modelos Luminor, hoje um detalhe mais estético que prático, mas cujas origens remontam ao relógio como equipamento militar da marinha italiana. Mais presente está o mostrador de segundos às 9 horas, presente quer nos Luminor, quer nos Radiomir – com a exceção dos modelos com cronógrafo, por razões óbvias.
A revitalização da empresa que a integração no grupo Richemont permitiu, levou a um importante marco no ano de 2005: a criação do primeiro movimento Panerai, fazendo de si uma das poucas marcas com essa capacidade (ainda que a tendência para os próximos anos seja inversa, no seguimento do ultimato da ETA SA).
O primeiro fruto desta nova vertente, o P.2002, trata-se de um “simples” movimento mecânico manual, o começo perfeito de uma linha que conta já com vários outros: o P.2003, um movimento automático com uma surpreendente autonomia de 10 dias; P.2004, cronógrafo manual; e por fim o P.2005, o grande motivo de orgulho do departamento criativo da Officine Panerai – um movimento mecânico manual com um turbilhão inovador, desenhado para combater não só a influência da gravidade em posição vertical, mas também horizontal.
Outra das grandes vitórias recentes foi o celebrar da parceria com a Ferrari, fazendo da Panerai a marca oficial de relógios da construtora mais famosa do planeta. Subdividida em duas coleções – Granturismo e Scuderia – trata-se de um modelo fisicamente semelhante aos Luminator, mas com um visual mais agressivo, em consonância com a forte personalidade da Ferrari.
Esta gama tem também uma bela edição limitada, na qual a versão de 2007 incluía calendário perpétuo.
Se até 1997 a Panerai era uma marca algo fechada e difícil de encontrar, a entrada para o grupo Richemont levou à sua presença nos cinco continentes. Tem hoje um total de sete lojas próprias, incluindo a histórica boutique em Florença, que funciona simultaneamente como o “museu” da marca.
Em Portugal e no Brasil será difícil de encontrar um revendedor autorizado, mas não impossível. São Paulo, Rio de Janeiro e Fortaleza são as cidades brasileiras onde a Panerai está presente; Lisboa, Porto, Valença e Faro no caso de Portugal.

Omega

A Omega é uma companhia de relógios fundada em Biel / Bienne na Suíça e é uma das marcas mais prestigiada em cronómetros.
Fundado em La Chaux-de-Fonds, Suíça em 1848 por Louis Brandt, de 23 anos que montava relógios de bolso de precisão a partir de partes providenciadas por artesãos locais. Ele viajou pela Europa vendendo os seus relógios, da Itália até à Escandinávia por via da Inglaterra, o seu principal mercado. Depois da morte de Louis Brandt em 1879, os seus dois filhos, Louis-Paul e Cesar, cheios de problemas devido a entregas irregulares de qualidade questionável, abandonaram o insatisfatório sistema de montagem nas lojas em favor do fabrico em casa com total controlo da produção.
Debilitado pela severa crise monetária e recessão de 1975 para 1980, SSIH foi apoiado pelos bancos em 1981. O outro produtor gigantesco de relógios de Suíça ASUAG, produtor principal do movimento branco e dono das marcas Longines, Rado e Swatch, foi também salvo de uma maneira semelhante, um ano depois. Depois de uma drástica limpeza financeira e uma reestruturação dos dois departamentos de I&D e produção no complexo da ETA, em Granjas, os dois gigantes fundiram-se em 1983 para formar a holding ASUAG-SSIH. Em 1985 a holding foi assumida por um grupo de investidores privados debaixo da estratégia e liderança de Nicolas Hayek. A SMH foi imediatamente renomeada para, Société Suisse de Microélectronique et d'Horlogerie, o novo grupo alcançou um rápido crescimento e sucesso. Tornando-se o produtor de relógios de topo no mundo. Renomeado Grupo de Swatch em 1998, inclui também os Blancpain e Breguet. Dinâmica e florescendo, a OMEGA permanece uma das suas marcas mais prestigiadas.
O grupo das personalidades famosas de mundo que endossam a marca prestigiosa inclui a Nicole Kidman, Cindy Crawford, Michael Schumacher, Ernie Els e recentemente em o ator de Bollywood e filho de Amitabh Bachchan, Abhishek Bachchan foi feito o embaixador da nova marca.
O Speedmaster da Omega Chronograph Profissional foi o primeiro relógio usado na Lua. Missões de NASA tripuladas e todas as subsequentes também utilizaram este relógio de pulso.
O Omega Seamaster 300M Chronometer Profissional é o atual relógio oficial James Bond, usado por Pierce Brosnan em cada um dos filmes de Bond desde GoldenEye.
O filme de Luc Besson o “The Big Blue” apresentou o Omega Seamaster Professional 600, que se tornou um colecionável.
A Omega foi frequentemente o cronometro oficial das Olimpíadasdesde as  Olimpíadas de Verão de 1932. A Omega foi o cronometrista oficial para as  Olimpíadas de Inverno de 2006 e será também das  Olimpíadas de Verão de 2008.

ONE

Apesar de apenas ter surgido no mundo dos relógios em 2004, ninguém diria que a ONE é ainda um recém-nascido! A marca, que pertence à portuguesa Planet One, cresceu rápida e bem, oferecendo atualmente uma coleção de timepieces que é a delícia de todos os aficionados por relógios.
Criada em 2004, a Planet One construiu o seu caminho cuidadosamente e, nos últimos anos, tornou-se numa marca reconhecida, memorável e muito desejada pelos portugueses. O segredo do seu sucesso é simples: produzem relógios atrativos, de design moderno e irreverente, com elevados padrões de qualidade, a preços muito competitivos. No processo de fabrico utiliza apenas componentes “topo de gama” e especificações de produção rigorosas. No pulso, os relógios ONE nunca passam despercebidos.
Apresentada ao público português em 2004, a ONE foi uma moda que pegou e que ficou! A diversidade e originalidade dos modelos (coloridos ou sóbrios, urbanos e muito atraentes!), aliados ao acompanhamento das tendências da moda e a uma campanha publicitária muito forte, tornaram a ONE num verdadeiro caso de sucesso.

Oris

A Oris orgulha-se de ser, há mais de um século, uma marca especializada em relógios mecânicos. E tem motivos para isso: é atualmente a marca nº1 mundial dentro da sua gama de preços (abaixo dos €2,500), com um rigor e qualidade que a poderá mesmo colocar entre outras marcas de topo. O rotor vermelho que alimenta o mecanismo é uma verdadeira imagem de marca que simboliza todo o historial dos relógios Oris.
Fundada em 1904 por Paul Cattin e Georges Christian na cidade suíça de Hölstein, a Oris desde logo focou o seu engenho e perícia na criação de relógios mecânicos. Criada com 24 trabalhadores, este número multiplicou-se para 300 em 1911, e em 1961 empregava mais de 800 pessoas, sendo nessa altura uma das dez maiores marcas de relógios suíços. A crise do final dos anos 70 afetou largamente a empresa, que tentou ainda a produção de relógios de quartzo de baixo custo (sem nunca abandonar paralelamente a produção de relógios automáticos). No entanto, em meados dos anos 80, é descoberto um nicho de mercado entusiasta dos relógios mecânicos, que depressa viria a crescer e permitir a grande recuperação. Hoje está plenamente consolidada, e permanece ainda nas mesmas instalações em que foi criada – apenas ampliadas, naturalmente.
O relógio Oris Big Crown é o modelo histórico da coleção Aviation, um modelo que remete para a Segunda Guerra Mundial, concebido especialmente para os aviadores suíços. Devido à necessidade de ajustar o relógio com frequência, e dada a dificuldade que as grossas luvas de couro colocavam, a Oris criou este modelo com uma coroa gigantesca, característica que acabaria por o baptizar. A coleção Aviation integra agora vários outros modelos, mais modernos, mas igualmente inspirados nas incursões pelos ares.
Por último, a Oris apresenta a coleção Culture, que é composta por relógios simples e clássicos, como o Oris Classic ou o Oris Tonneau, e também modelos de homenagem a grandes nomes como Dizzy Gillespie e Frank Sinatra.

P
Patek Phillipe

A Patek Phillipe é uma das mais famosas e conceituadas marcas de relógios do mundo, e, simultaneamente, é também considerada pelos peritos como o melhor fabricante. Se por um lado essa questão é sempre subjetiva, por outro, é um facto que os relógios mais caros do mundo são todos desta marca, e ao longo dos seus mais de 160 anos de história tem pautado sempre pela inovação e pela qualidade.
As suas origens remontam a 1839, quando o polaco Antoni Patek se estabelece em Genebra e entra no mundo da relojoaria com o seu conterrâneo Fraciszek Czapek. Cinco anos mais tarde viriam a separar-se, mas pouco depois Patek junta-se ao francês Adrien Phillipe, dando origem ao nome e à empresa que ainda hoje se mantêm.
Durante quase um século a empresa manteve-se na posse dos fundadores ou dos seus descendentes, até que em 1932 os irmãos Charles e Jean Stern adquiriram a totalidade das ações, tornando-se únicos proprietários da Patek Philipe & Cie. Desde então a empresa tem-se mantido na propriedade dessa família, que vai já na quarta geração.
A Patek Philippe foi sempre pioneira nas grandes inovações tecnológicas da relojoaria. Desde a sua criação, e em grande parte pela mão dos próprios fundadores, são incontáveis as invenções e os contributos que a marca forneceu. Muitas das funções comuns que hoje em dia qualquer relógio incorpora ou pelo menos a sua aplicação a relógios de pulso partiram das mentes criativas de Patek e Philippe. Alguns exemplos são o calendário perpétuo, o cronógrafo, o duplo cronógrafo (a função “split second”) ou o aviso sonoro em relógios de pulso.
Mas inovar por si só nada significaria se isso não fosse sinónimo de qualidade, e é esse o derradeiro trunfo da Patek Philippe. A título de exemplo, enquanto muitas das marcas de referência compram os microcomponentes para os seus relógios a especialistas externos, na Patek Philippe isso não acontece. Um relógio desta marca é 100% fabricado nas suas instalações, com um rigor ímpar e um cuidado sem igual.
Uma presença constante nas competições do Observatório de Genebra (a grande autoridade mundial de relojoaria), entre 1900 e 1967 venceu mais de 750 prémios, incluindo 187 primeiros lugares. A apreciação da qualidade destes relógios é quase unânime, e prova disso são os clientes que tem: a Rainha Vitória de Inglaterra foi uma das primeiras clientes de referência e, desde então, vários outros ilustres monarcas, presidentes, papas e magnatas os têm ostentado nos respectivos pulsos.
Recentemente, a Patek Philippe inaugurou também um museu que, mais do que apresentar o longo e rico historial da marca, é um verdadeiro museu da relojoaria em geral. Criado em 2001 em Genebra, o Museu Patek Philippe alberga cerca de cinco séculos de história e evolução dos relógios, com exemplares únicos e valiosíssimos: é lá que está o relógio mais caro do mundo, o Supercomplication de 1933. A sua coleção de relógios antigos, aliada à coleção de relógios históricos da própria marca, faz dele a principal referência museológica do mundo da relojoaria.
Ainda assim, existem também as habituais coleções, por entre as quais se destaca a Nautilus, Aquanaut, Gondolo e Calatrava.
Esta última, que vai buscar o nome ao próprio símbolo da marca (a cruz de calatrava) é a mais conhecida e também a mais simples, cujos modelos têm apenas, no máximo, um calendário básico. São também os relógios mais “baratos” da marca: os preços médios desta coleção rondam os 11.000€.
Por entre as restantes coleções as ofertas variam imenso, sobretudo no que diz respeito às famosas “complicações” que a Patek Philippe disponibiliza.
A respeito desta marca, veja também o artigo sobre os 10 relógios mais caros do mundo, que, sem surpresas, são todos da Patek Philippe!

POLAR

Com uma história dedicada ao bem-estar físico e psicológico, os relógios Polar faz muito mais do que dar horas. É um acessório indispensável para qualquer desportista – amador ou profissional – e marca acabou mesmo por adoptar o slogan “ouça o seu corpo”. Tudo começou na Finlândia na década de 70.
Enquanto esquiava em Kempele, na Finlândia, em 1975, o professor Seppo Säynäjäkangas, encontrou um velho amigo, treinador de esqui cross-country, que se queixava de não poder medir, com exatidão, o ritmo cardíaco dos elementos da sua equipa durante os treinos. Intrigado com a ideia de monitores de ritmo cardíaco portáteis, o professor deitou mãos à obra.
Em 1979, a POLAR regista a sua primeira patente para um medidor de ritmo cardíaco sem fios e, em 1982, lançou o primeiro monitor de ritmo cardíaco wireless, mudando para sempre a forma como os atletas iriam treinar. Desde então, as inovações e avanços tecnológicos sucederam-se e o POLAR é um caso único do seu mercado, que lidera há várias décadas.
Com uma gama exclusiva de relógios multifuncionais, a POLAR oferece, desde os modelos básicos para informar e motivar atletas principiantes (ou meros adeptos do exercício físico), a modelos complexos e muito completos para campeões mundiais.
Os vários relógios POLAR estão pensados especificamente para modalidades tão diversas como jogging, atletismo, ciclismo, fitness e vários desportos de equipa, sendo que as suas funcionalidades são mais que muitas: quantidade de calorias e gorduras queimadas, quilómetros percorridos, ritmo cardíaco, intensidade do treino, possibilidade de arquivo de dados e tempos recorde, software de compatibilidade com Windows para transferir dados do relógio para o PC, entre muitas outras funções.

Police

A empresa italiana De Rigo foi fundada em 1978, e depressa se tornou uma das maiores especialistas mundiais na concepção e fabrico de óculos. Desde então comprou dois importantes grupos ópticos (a espanhola General Óptica e a britânica D&A), e é a fabricante das gamas de óculos de sol de marcas como Pirelli, Guess, Jean Paul Gautier, Loewe, Tommy Hilfiger, Gant, Fila, entre muitas outras. É também detentora de três empresas próprias. A mais antiga é precisamente a Police.
Criada em 1983 como a marca própria do grupo, também em Itália, começou a sua atividade exclusivamente dedicada a coleções de óculos escuros. O nome surgiu precisamente inspirado no tipo de óculos usados pela polícia norte-americana, esse pormenor tão típico e característico.
Os relógios Police foram lançados aquando da comemoração do 20º aniversário da marca, trazendo para o pulso o estilo e sentido da moda que vinha a desenvolver desde a sua criação. Tal como as restantes gamas, são coleções jovens e urbanas, viradas para um estilo – ou melhor, dizendo, “o estilo” – quotidiano e casual. No total são mais de 40 modelos organizados em três coleções, Classic, Street e Fashion, cuja denominação traduz o espírito do relógio em questão. Todos os modelos são de quartzo, a grande maioria electrónico, mas com algumas exceções automáticas; são também todos analógicos, ainda que alguns modelos tenham, adicionalmente, um mostrador digital.
A coleção Classic é como o nome indica a mais sóbria. Elegante e formal inclui presentemente doze modelos analógicos, muitos deles com múltiplos mostradores para a indicação, também analógica, de dia da semana e do mês. Apenas um relógio, o Police Mission, é mais elaborado: tem cronógrafo e indicação de fuso horário.
A coleção Street é mais casual, espontânea e desportiva. Todos eles analógicos e novamente com múltiplos mostradores, são mais arrojados no design, e mais elaborados nas funcionalidades. Muitos dos modelos estão munidos de cronógrafo, alarme, e outras opções típicas neste tipo de relógios.
Os relógios Police Fashion levam mais longe os conceitos de estilo, design e moda. Analógicos e básicos nas funcionalidades destacam-se pelo seu look inovador e diferente, as características que são, afinal, as mais importantes para o tipo de público a que se dirigem.
Aspecto comum a todos os modelos das três coleções, todos eles têm diferentes variações de si próprios, seja apenas na cor da caixa ou do mostrador, ou mesmo na pulseira (habitualmente em alumínio ou em pele), o que aumenta ainda mais a diversidade e o leque de escolha. Qualquer que seja o seu estilo, o mais provável é que encontre um relógio Police que encaixe perfeitamente nele.


Porsche Design

A Porsche Design nasceu há relativamente pouco tempo, mas carrega já um legado bem mais antigo. É um dos principais fabricantes de artigos desportivos de luxo para homem, e os seus produtos caracterizam-se pela funcionalidade, simplicidade e, ao mesmo tempo, pela impressionante inovação técnica.
A marca faz parte do Porsche Design Group, propriedade da famosa marca automóvel germânica, e são composto ainda pelos departamentos Porsche Design Driver’s Seleciona (artigos direcionados para o condutor dos carros Porsche) e Porsche Design Studio (atelier de design).
Criada em finais de 2003 com o objetivo de unir diversas empresas subsidiárias da Porsche numa única entidade dedicada a toda a criação, fabrico e comercialização de merchandising da marca, a Porsche Design foi originalmente fundada em 1972 por Ferdinand Porsche, neto do fundador da empresa-mãe.
A gama de relógios Porsche Design, intitulada “P’6000”, é composta por seis coleções. Todas elas exclusivamente masculinas (à semelhança da totalidade dos produtos da marca), são uma perfeita transposição da personalidade dos automóveis Porsche para o sector da relojoaria. Modelos analógicos e desportivos, que exibem classe e tecnologia em cada pormenor. Alguns modelos vão ainda mais longe, com detalhes que aproximam o relógio de um veículo específico.

Puma

Muito antes de nascer a Nike, já a Puma equipava campeões mundiais e olímpicos. A marca alemã, mesmo não sendo atualmente uma líder mundial, é ainda assim uma das principais referências em equipamentos desportivos, com décadas e décadas de experiência ao mais alto nível.
A Puma foi criada em 1948, na sequência do dissolvimento da Gebrüder Dassler Schuhfabrik. Os irmãos Rudolph e Adolf Dassler, que a tinham fundado em 1924, não conseguiram resolver as suas divergências, e partiram para fundar cada qual a sua empresa: Adolf, conhecido como “Adi”, fundava a Adidas (nome baseado na sua alcunha), e Rudolph criava a RuDa, alterando pouco depois o nome para Puma.
As duas empresas viriam a assumir-se como líderes mundiais no fabrico de equipamento desportivo, sobretudo no calçado. Aliás, foi precisamente para combater este domínio que Phil Knight criaria anos mais tarde a americana Nike.
O sucesso da Puma passou em grande parte pela aposta no futebol, desporto dominante na Europa. Foram os criadores dos pitões removíveis em chuteiras, em 1950, e durante os anos seguintes foram sempre a escolha dos principais atletas, equipas e selecções mundiais: Pelé, Maradona e Lothar Mathaus são apenas alguns dos nomes que escolheram a marca; os equipamentos oficiais da atual campeã mundial, a Itália, são da Puma.
Mais recentemente, a Puma tem-se ainda especializado em calçado e equipamento para desportos motorizados, sendo a fornecedora oficial da WRC – World Rally Championship – e da maioria das equipas da NASCAR e de Fórmula 1, incluindo a Williams, Renault Ferrari, que também oficialmente.
Previsivelmente, a gama de produtos da Puma estende-se a vários outros acessórios, desde sacos desportivos a óculos de sol, e passando obviamente pelos relógios. Não se poderá dizer que os relógios Puma são uma grande aposta por parte da empresa, mas antes apenas mais uma linha de acessórios. Não pondo em causa a sua qualidade, parecem ter surgido mais por “obrigação”, como resposta à concorrência.
As coleções dividem-se apenas em modelos masculinos e femininos, cada qual com pouco mais de uma dezena de opções. O design destes relógios é moderno, e nalguns casos arrojado. As caixas variam bastante no seu formato, e o espírito desportivo está sempre presente, ainda que na sua grande maioria não se tratem de relógios especificamente dedicados à atividade física (à semelhança dos relógios Nike ou Adidas). Para esse campo, a Puma tem o relógio Pulse Watch Cardiac, que inclui medição de frequência cardíaca, contagem de calorias, micro-cronómetro e alarme.

R
Rado

Os relógios Rado são, numa palavra, a exceção. Enquanto a relojoaria suíça se caracteriza por relógios imponentes, dotados de complexos movimentos automáticos e variadas complicações, os relógios Rado são o exato oposto: sem complicações, extremamente básicos nas funcionalidades, e simples movimentos de quartzo. Mas, ao mesmo tempo, são também donos de um design belo e poderoso.
A Rado surgiu na Suíça, em 1917, como uma empresa especializada na criação de movimentos e de componentes para relógios, um pouco à semelhança da ETA S.A. Contudo, em 1957 decidiu avançar para a sua própria linha de relógios, apostando numa área que a concorrência tem historicamente negligenciado: o aspecto físico. Independentemente da inegável beleza dos modelos da alta-relojoaria, é uma verdade que o design não é uma aposta forte, preferindo as grandes casas manter-se por linhas mais tradicionais e moderadas – de facto, “tradição” é sem dúvida a palavra-chave desses mestres da relojoaria.
Desta forma, a Rado aposta num look avançado, uma linha algo agressiva e inovadora no que diz respeito aos traços dos seus modelos e, sobretudo se tivermos em conta o contexto geográfico em que se insere. E a verdade é que a história tem confirmado tratar-se de uma aposta ganha, com esta marca a ser hoje uma das principais referências no design de relógios. Prova disso são os inúmeros prémios que todas as coleções têm conquistado sucessivamente.
Os relógios Rado têm também sido pioneiros na utilização de material especialmente vocacionado para o visual dos seus modelos, como é o caso do uso de cristal safira: em 1962 era lançado o Rado Diastar Original, o primeiro relógio à prova de risco, e que serviu de inspiração a milhares de outros modelos de todo o tipo de marcas. A Rado foi também a primeira a aproveitar ao máximo a potencialidade da cerâmica, naquela que é hoje uma das principais características da marca.
Parte do Grupo Swatch desde 1983, a Rado conta com apenas 300 colaboradores, e está disponível nos cinco continentes em mais de 6 mil postos de venda. Contudo, e também devido ao valor médio dos seus modelos, este elevado número não significa que qualquer relojoaria os tenha. Mesmo não parecendo, a Rado é seletiva na escolha da sua rede de distribuição, e à semelhança de outras grandes marcas, não vende pela Internet. Por isso, se encontrar um Rado a um preço chamativo num qualquer website, questione a sua autenticidade.
Em relação à oferta atual, a Rado tem 10 coleções, sendo o traço comum à maioria delas o uso da cor preta que, aliada à cerâmica, fornece um brilho cativante e belo.
A maioria dos modelos baseia-se em movimentos de quartzo, mas existem também opções automáticas, como o Rado Original, que tem um design mais tradicional. De aspecto desportivo, vem equipado com cronógrafo e pulseira em aço. Tal como a Rado é a exceção em relação à relojoaria suíça, também esta coleção o é em relação à restante oferta.
Uma das coleções que merece também destaque é a Rado Sintra, talvez inspirada pela mítica (e mística) serra portuguesa, surge com uma versão ornamentada com duas fileiras de 26 diamantes cada. A aposta nos diamantes é mesmo uma constante, existindo sempre alguns modelos nas diversas coleções com essa opção.

Raymond Weil


Muitas das grandes casas suíças de relojoaria apostam na tradição e nos legados, muitas vezes centenários. Dedicam-se em exclusivo à perícia do fabrico manual e à precisão e complexidade dos seus mecanismos: a aposta forte nas complicações. Ao criar a sua própria marca, há 30 anos atrás, Raymond Weil pretendeu fazer algo bem diferente: apostar na simplicidade, elegância e avanço tecnológico.
Criada em 1976, a Raymond Weil centra-se em quatro conceitos chave, que descrevem não só o que a marca é, mas aquilo que tem sido desde a sua fundação. O primeiro, e talvez o que mais peso tem na sua atividade, é a independência: a empresa está nas mãos dos sucessores diretos do próprio Sr. Weil, imune a pressões externas e às estratégias empresariais dos grandes grupos. Isto permite que a Raymond Weil siga o seu próprio caminho, fazendo as suas próprias apostas e, sobretudo, centrar-se em absoluto nos restantes conceitos: criação de relógios, criatividade e estética.
Ao longo destes ainda escassos 30 anos de atividade, a marca conta já com um impressionante currículo recheado de sucesso, tendo os primeiros sido as coleções Amadeus (inspirada no filme homónimo) em 1983, Othello e Traviata. É a patrocinadora oficial dos Brit Awards e, numa prova clara de aposta nas novas tecnologias, foi a primeira relojoaria a marcar presença no Second Life.
Atualmente, conta com um total de nove coleções (oito mistas e uma feminina). Cada uma delas adopta características muito próprias, seja na tecnologia aplicada, seja a estética do relógio em questão.
Tango e Parsifal são as duas principais coleções e também as mais antigas.
Os Raymond Weil Tango têm versões masculina e feminina e uma enorme diversidade dentro da própria coleção, onde os modelos variam no material usado, no formato da caixa e no tipo de pulseira: circulares ou quadrangulares, em aço, prata ou ouro, pele verdadeira, falsa ou aço. Comum a todos eles é o mecanismo em quartzo, e a quase total ausência de funcionalidades – apenas uma das versões tem um cronógrafo.
Quanto à coleção Parsifal, a versão feminina é inteiramente em quartzo, ao passo que a masculina inclui também algumas versões em movimento mecânico automático.
Sendo a personalidade clássica e elegante comum a toda a marca, o que distingue verdadeiramente cada uma das coleções é a abordagem estética. Intituladas Don Giovanni, Tradition, Freelancer e Shine (exclusivamente feminina), cada uma inclui várias versões dos respectivos modelos, o que garante que o cliente encontrará sempre o modelo ideal para o seu gosto.
Os relógios Raymond Weil recorrem também, com alguma frequência, à ostentação de luxo, como que a mostrar ao mundo o status social que conferem e garantem: nos modelos femininos, a presença de diamantes é uma constante, assim como o ouro nas principais versões.
Mas como não poderia deixar de ser, existe a exceção: a coleção RW, nas suas variações Sport (masculina) e Spirit (feminina) representam o lado desportivo da marca. Uma abordagem discreta e simples, quase que a resposta obrigatória à exigência do mercado, mas ainda assim bem sucedida. Todos estes modelos estão dotados de movimentos de quartzo e incluem, na sua maioria, cronógrafos. E, sobretudo, ostentam igualmente a visão de Raymond Weil.


Rip Curl

Sinónimo de surf e de aventura em todo o mundo, a Rip Curl nasceu na Austrália, em 1969, graças a Brian Singer e Doug Warbrick – dois amigos apaixonados pela modalidade que decidiram criar uma microempresa de produção de pranchas de surf simplesmente para que as receitas os ajudassem a manter o “vício” e poderem praticar surf nas melhores ondas do mundo.
A década de 70 testemunhou uma crescente popularidade do surf e Brian Singer e Doug Warbrick, que produziam a partir da sua garagem as pranchas de surf Rip Curl em quantidades reduzidas, mas perfeitas e com um design cada vez mais apelativo, souberam perceber o caminho que a modalidade seguiria, bem como as necessidades dos surfers da altura.
Em 1970, os homens por de trás da Rip Curl calçam as havaianas, arregaçam as mangas das camisas floridas e tomam uma decisão que mudaria as suas vidas por completo – compram uma casa velha, uma máquina de costura que sobreviveu à 2ª Guerra Mundial e contratam algumas pessoas conhecidas para iniciarem a confecção dos fatos térmicos para surfistas. Com um primeiro protótipo tudo menos perfeito, a marca Rip Curl utiliza os próprios donos como cobaias para aperfeiçoarem o produto. Um esforço conjunto e genial que coloca a marca como líder de fatos térmicos na Austrália logo em 1973.
Foi nesse mesmo ano que a Rip Curl se liga diretamente aos seus consumidores ao organizar a primeira Rip Curl Pro, um evento de sucesso que traçou o caminho para tantas outras iniciativas de êxito mundialmente conhecido e reconhecido.
À participação cativa em provas e competições desportivas de surf, a Rip Curl iniciou o patrocínio de surfistas (alguns chegaram a ser verdadeiras lendas!), levando-os com eles nas suas expedições pelo planeta à procura de praias virgens e a onda perfeita!
Em 1977, a empresa também já produzia fatos térmicos para marinheiros, praticantes de windsurf e de esqui náutico e, para baixar os custos de produção (e terem tempo para surfar!), vendiam as licenças das ideias, do design e das tecnologias aos países que pretendiam produzir os produtos Rip Curl. Assim nasce, em 1981, a Rip Curl International. Hoje existem nove licenças corporativas a produzir artigos Rip Curl – nos Estados Unidos, França, África do Sul, Japão, Indonésia, Brasil, Argentina, Peru e Chile.
A década de 80 trouxe mais duas ideias brilhantes: a primeira foi proporcionar aos surfistas roupa confortável para vestirem quando saíssem da água – a Rip Curl Surfwear; e porque Brian Singer e Doug Warbrick eram homens da natureza e se não estavam dentro do mar estavam a escalar montanhas, a fazer ski e snowboard, a linha de Mountainwear (roupa de montanha), pareceu o passo lógico e foi, de facto, o passo seguinte. Brian Singer e Doug Warbrick continuaram a ser as cobaias para todos os produtos e, tal como todas as suas ideias originais, também as coleções de vestuário foram recebidas de braços abertos pela legião de fãs Rip Curl espalhados pelo mundo.
Pelo meio, o duo imparável da Rip Curl decidiu ainda apostar nos relógios, acessório tão indispensável para quem ama a natureza e os desportos aventura, como uma prancha de surf ou um snowboard. Escusado será dizer que esta foi mais uma aposta ganha.

Rolex

Rolex é uma marca de relógios de pulso e de acessórios suíços, celebres pela sua qualidade e exclusividade, bem como pelos seus preços (desde uns milhares até a cem mil euros). Os relógios tornaram-se símbolo do status de rico e famoso.
A empresa Rolex SA foi fundada em 1905 pelo alemão Hans Wilsdorf e o seu cunhado Alfred Davis. Ao contrário da crença popular, Hans Wilsdorf não era nem suíço nem um relojoeiro. Wilsdorf e Davis era o nome original que mais tarde se tornou Rolex Watch Company. Inicialmente importavam os movimentos de relógios suíços da Hermann Aegler para Inglaterra, colocando-os em caixas de qualidade fabricadas por Dennison e outros. Estes primeiros relógios de pulso eram vendidos a joalheiros, que posteriormente colocavam os seus nomes no dispositivo. Os primeiros relógios da empresa de Wilsdorf e Davis eram geralmente marcados como “W&D” mas só no interior da traseira da caixa.
Hans Wilsdorf registou o nome “Rolex” como marca registrada na La Chaux-de-Fonds, na Suíça em 1908. O nome estava criado mas a sua origem não é clara. Uma história, que nunca foi confirmada por Wilsdorf, é que a palavra “Rolex” provém da frase francesa horologerie exquise, que significa sofisticada indústria relojoeira.
Empresa Wilsdorf & Davis mudou-se da Grã-Bretanha em 1912. Wilsdorf queria que os seus relógios fossem acessíveis, mas os impostos e as taxas alfandegárias sobre os metais (prata e ouro) faziam que os custos aumentassem. Desde essa altura até aos dias de hoje, a sede da Rolex é em Genebra, Suíça, apesar da empresa deter instalações noutras cidades (Berna, etc) e continentes (América do Norte, Ásia, Austrália, etc).
O nome da empresa Rolex foi oficialmente registrado a 15 de Novembro de 1915. Pensa-se que esta mudança foi em parte para tornar populares os relógios de pulso, que então eram considerados uma novidade principalmente para as mulheres (os relógios de bolso eram mais comuns).
A Rolex SA é uma fundação originalmente iniciada e financiada por Hans Wilsdorf e pela família Aegler. De acordo com documentação da fundação, a empresa Rolex SA nunca poderá ser vendida nem negociada em bolsa.
Constam entre as inovações da empresa o primeiro relógio automático de corda, a primeira caixa de relógio à prova de água, o primeiro relógio de pulso com data no mostrador, o primeiro relógio a mostrar simultaneamente dois fusos horários, e mais importantes os primeiros relojoeiros a ganhar a ambicionada certificação cronómetro para um relógio de pulso. Até hoje a Rolex detém o recorde para o maior número de movimentos de cronómetro certificado na categoria de relógios de pulso. Outro facto pouco conhecido é que a Rolex esteve envolvida no desenvolvimento dos originais movimentos de relógios de quartzo. Apesar de a Rolex ter fabricado poucos modelos de quartzo para a sua linha Oyster, os engenheiros da empresa em design foram instrumentais no design e na implementação de tecnologias no início dos anos 70.
O primeiro relógio automático de corda foi posto a venda em 1931, acionado por um mecanismo interno que usava o movimento do braço do portador. Isto não só tornou desnecessário dar corda aos relógios como eliminou o problema de dar corda a mais e danificar o mecanismo. A Rolex também foi a primeira empresa de relógios que criou um relógio verdadeiramente a prova de água – mais um marco de inovação a relógio funcional. Wilsdorf foi ao ponto de criar um relógio Rolex especialmente feito para se anexar às paredes do míni-submarino Triestre, que ia até ao fim da Fossa das Marianas (local mais profundo dos oceanos). O relógio sobreviveu e provou manter perfeitamente as horas durante a descida e a ascensão. Isto foi confirmado por telegrama enviado à Rolex dizendo o seguinte: “É com agrado que confirmo que até a 11.000 metros o seu relógio é tão preciso como à superfície. Com os melhores cumprimentos, Jacques Piccard”.
A Rolex também fez reputação nos relógios adequados aos extremos do mergulho em águas profundas, da aviação e de escalar montanhas. Inicialmente os modelos desportivos da Rolex incluíam o Submariner, o Oyster Perpetual Sea Dweller 2000 (em 1971). Este relógio incluía uma válvula que libertava hélio, co-inventado com o relojoeiro suíço Doxa, para libertar o gás do hélio que acumulada durante a descompressão. Outro modelo desportivo é o Rolex GMT Master II, originalmente desenvolvido a pedido da companhia aérea Pan Am, para auxiliar os pilotos nos voos transcontinentais. O Explorer e Explorer II foram desenvolvidos especificamente para exploradores que percorriam terrenos muito acidentados, como nas mundialmente conhecidas Expedições ao Evereste.
No lado mais glamoroso, James Bond, a personagem de Ian Fleming, usava um Rolex Oyster Perpetual no romance da série. Nas primeiras produções da EON dos filmes de Bond, Bond usava um Rolex Submariner. No entanto, para os filmes de Bond com Pierce Brosnan, o relógio usado por James Bond é um Omega Seamaster. Isto é em parte devido ao facto de que a Omega promove abertamente sua associação com os produtores dos filmes.
Rolex SA tem três linhas de relógios, Rolex, Tudor e Cellini. Entre os modelos modernos do relógio Rolex Oyster estão o Air King, Gatejust, Rolex GMT Master II, Explorer, Rolex Submariner, Sea-Dweller, Daytona Cosmograph, Day-Date, Oyster Perpetual e Yacht-Master. O Daytona de aço inoxidável tornou-se num dos relógios mais pretendidos de todos os tempos. A lista de espera dos vendedores pode ir de três a sete anos e há rumores de que colecionadores pagam até 15.000 € para o privilégio de ser dono deste relógio exclusivo.
As primeiras pulseiras para a linha Rolex Oyster são denominadas Jubilee, Oyster e President. Rolex mais “chiques” são da linha Cellini. A terceira marca do império Rolex é a menos cara, mas de alta qualidade, a marca Tudor. Enquanto esta ainda é vendida na Europa e no Extremo Oriente, a linha Tudor deixou de ter continuidade nos Estudos Unidos em 2004.

S
Seiko

Quando a Seiko foi criada, ainda o Japão era um Império. Kintaro Hattori abriu uma relojoaria e joalharia em 1881, e alguns anos depois dedicou-se também ao fabrico de relógios, sob o nome Seikosha. O primeiro relógio com o nome Seiko nasceu em 1924, e aos poucos foi-se consolidando como uma marca de qualidade, ainda que sem conseguir rivalizar com os gigantes suíços.
A grande revolução surgiu com a explosão tecnológica da segunda metade do século XX, em grande parte liderada, como se sabe, pelos japoneses. A Seiko adaptou essa explosão ao mundo dos relógios e, entre 1969 e 2006, lançou nada menos que quinze relógios que estrearam mundialmente determinadas características. Entre eles, destacam-se alguns que marcaram, não só o mundo da relojoaria, mas também o tecnológico. A saber:
Em 1969 a Seiko lançava o primeiro relógio de quartzo do mundo;
quatro anos depois, era a primeira marca a adaptar esse sistema a um mostrador em LCD;
Em 1975 lança o primeiro relógio digital multi-funções;
Pouco depois, em 1978, a Seiko coloca no mercado o primeiro relógio de extrema precisão, com um sistema de duplo quartzo;
Em 1982, acompanhando uma certa “excentricidade criativa”, a Seiko lança em 1982 o relógio com televisão;
Um ano depois, o mundo conhecia o primeiro relógio com capacidade de gravação de som;
E após doze meses, era lançado o primeiro relógio com funções computorizadas (incluindo um pequeno teclado de pulso);
Em 1988 a Seiko lança o primeiro relógio de quartzo automático do mundo;
Dez anos depois é lançado o Seiko Thermic, o primeiro relógio a funcionar através do calor corporal.
O grande forte da Seiko tem sido por isso mesmo, a capacidade de inovação e, nas últimas décadas, tem-se notabilizado como uma das marcas mais precisas na medição do tempo. Prova disso – ou talvez uma consequência – é a adopção dos relógios Seiko em inúmeras provas desportivas de calibre mundial, incluindo várias edições dos Jogos Olímpicos e do Campeonato Mundial de Futebol da FIFA. Desde 1985 a Seiko é também a marca oficial de medição de tempo de todas as provas organizadas pela IAAF, Associação Internacional de Federações de Atletismo, que gere a totalidade dos campeonatos mundiais dessa modalidade.
Numa nota adicional, a Seiko apadrinha ainda a medição de tempo nos videojogos Gran Turismo, considerado os melhores do género.
Apesar de serem os relógios de quartzo que preenchem a maior fatia da gama de relógios Seiko, existem também alguns modelos mecânicos que são, naturalmente, os que têm maior procura por parte de colecionadores e aficionados. No total, existem cinco coleções.
A gama Arctura caracteriza-se pela tecnologia Kinetic, relógios automáticos, ligeiramente desportivos e, sobretudo de aspecto moderno. Os Seiko Velatura são inspirados no mundo náutico, com algumas funções específicas para a prática de vela ou mergulho. A coleção Premier é a opção clássica dos relógios Seiko, elegantes e mais discretos.
Os relógios Seiko Sportura são talvez os mais célebres, verdadeiramente desportivos e de alta precisão, inspirados na parceria da marca com a equipa Honda Racing F1 Team.
O topo de gama surge com a coleção Spring Drive, que adopta o nome da inovadora tecnologia concebida pela Seiko. Relógios luxuosos (e de longe os mais dispendiosos), visualmente modernos mas revolucionários no seu interior, integram um mecanismo que utiliza três formas diferentes de energia (mecânica, eléctrica e eletromagnética), devidamente armazenada. Os relógios desta coleção vão desde os milhares de euros até aos quase €100,000 do Seiko Credor Sonnerie.

Swatch

Swatch é uma marca de relógios de quartzo (alguns disponíveis em automático) produzida pela empresa The Swatch Group Ltd. Era pretendido originalmente que a Swatch recapturasse o mercado no segmento de entrada, perdido pelos fabricantes suíços durante o crescimento agressivo de companhias japonesas, como a Seiko nos anos 60 e 70.
A marca "Swatch" é geralmente mal interpretada, pois frequentemente julgam que o seu nome deriva de uma contração das palavras ""Swiss Watch"", mas Nicolas Hayek, o presidente de The Swatch Group, afirma que a contração original era " Second Watch ". O novo relógio foi introduzido como um novo conceito de relógio: casual, divertido e com acessórios não reutilizáveis. A primeira coleção de 12 modelos da Swatch foi lançada no dia 1 de Março de 1983 em Zürich, Suíça. Inicialmente o preço variou de 39.90 a 49.90 francos suíços, mas foi unificado em 50 francos suíços no Outono do mesmo ano. Os objetivos de vendas fixados foram de 1 milhão de relógios para 1983 e 2.5 milhões para o ano seguinte. Com uma campanha de marketing agressiva e um preço muito acessível para um relógio Suíço, rapidamente conquistou o seu mercado natal. Comparado com os relógios convencionais, um Swatch era  80% mais barato relativamente aos custos de produção, devido à completa automatização da produção e redução do número de componentes dos habituais 91 ou mais, para apenas 51 componentes.
Durante este tempo, a Swatch introduziu a ideia da criação de parcerias com artistas notáveis, inclusive Keith Haring e outros. Relógios de artista deram um novo prestigio ao que outrora tinha sido apenas um artigo de moda para o uso dos jovens.
Embora as vendas dos relógios Swatch estejam no presente consideravelmente abaixo de anos anteriores, a Swatch Group permanece a maior companhia de relógios do mundo, e o grupo acelerou a sua aquisição de marcas de relógios de luxo nos anos mais recentes. Estas marcas incluem: Breguet, Blancpain, Jaquet Droz, Glashütte-original, Union Glashütte, Léon Hatot, Omega, Rado, Longines, Tissot, Calvin Klein, Certina, Mido, Pierre Bal-main, Hamilton, Flik Flak e Endura. A própria Swatch também diversificou consideravelmente as suas ofertas, e a companhia vende agora mais de uma dúzia de diferentes tipos de relógios, incluindo relógios de corpo metalizado (a série Irony), relógios de mergulho (a série Scuba), relógios de corpo magro e planos (a família Skin) e até mesmo um relógio que se conecta à Internet, que pode carregar cotações de acções, manchetes de notícias, boletins meteorológicos e outros dados (a série Papparazzi).
Eles tornaram-se objetos de moda, gerando modelos especializados (o "Flik-Flak" para crianças, relógios semiautomáticos, e até mesmo relógios Swatch decorados com diamantes). A companhia também produz relógios com temas sazonais.
Swatch foi o cronometrista oficial nas Olimpíadas de Verão de 1996, Olimpíadas de Verão de 2000 e Olimpíadas de Verão de 2004.

T
TAG Heuer

TAG Heuer (pronunciado Tag-ho-yer) é conhecida pelos seus relógios desportivos e cronógrafos topo de gama, sendo indicados tanto para homens como para mulheres. Muitos dos seus relógios são à prova de água para umas profundidades até 200 metros ou mais. TAG Heuer faz agora parte do Grupo de LVMH.
Alguns dos seus modelos de relógio de pulso populares incluem o Aquaracer, Link, Carrera, Monaco, Formula 1, Kirium, Monza e Autavia. Tradicionalmente os TAG Heuer são relógios de custo elevado.
Edouard Heuer fundou uma companhia de produção de relógios em 1860.

Timex

O Grupo Timex teve a sua origem em 1854, na empresa Waterbury Clock, no Connecticut, uma região que nessa altura era conhecida como a “Suíça da América” no que tocava a relógios. Hoje mantém a sua sede na mesma cidade, mas está presente em todo o mundo, com filiais e unidades de produção no Canadá, México, Reino Unido, França, China, India e Filipinas.
Depois do boom dos relógios de bolso entre meados do século XIX e início do século XX, a Waterbury Clock iniciou a produção de relógios de pulso durante a I Guerra Mundial. Em 1933, fez história ao criar o primeiro relógio do Rato Mickey (os ponteiros eram as próprias mãos do rato mais famoso de sempre!) com uma licença exclusiva por parte da Walt Disney. Mesmo a meio da Grande Depressão, em poucas anos venderam-se dois milhões de exemplares, que hoje são valiosos colecionáveis.
No entanto, foi apenas na década de 40 que a empresa alterou o seu nome comercial para Time Company e, a partir de então, foi sempre a crescer! Nos anos 50, a Timex apostou fortemente na publicidade, onde realçava sempre a durabilidade e a resistência dos seus relógios ao submetê-los a testes muito radicais – desde colocá-los dentro do congelador ou amarrado a uma tartaruga num tanque de água, a atirá-lo de um precipício ou deixá-lo durante dias dentro do saco de um aspirador sempre a trabalhar. Os americanos renderam-se e, no final da década, um em cada três relógios adquiridos nos Estados Unidos era Timex, que ficou mundialmente conhecido pelo slogan "takes a licking and keeps on ticking".
No início dos anos 60, a Timex lançou a marca feminina "Cavatina" e, graças aos seus preços competitivos, convenceu as mulheres que era mais vantajoso investir em vários relógios Timex – um para cada ocasião – do que em apenas um relógio de luxo. Uma estratégia de marketing que deu os seus frutos, impulsionando a empresa a fazer mais e melhor. Em meados da década de 70, a Timex já tinha vendido mais de 500 milhões de relógios e estava presente em cerca de 250 mil lojas – fez história com estes números, uma vez que nenhum produtor de relógios alguma vez conseguiu alcançá-los.
A Timex sobreviveu à invasão dos relógios mecânicos baratos que chegaram do Extremo Oriente, assim como dos relógios de quartzo digitais provenientes do Japão, e que assolaram o mercado entre meados dos anos 70 e início dos anos 80. Na década de 80, e em parceria com a Sinclair Research Lda., a Timex lança-se no mercado dos computadores mas, e apesar das boas receitas, decide dedicar-se exclusivamente aos relógios. Em 1986 apresenta ao mundo o lendário "Ironman Triathlon", um modelo desportivo que, no primeiro ano de distribuição, tornou-se o relógio mais vendido nos Estados Unidos.
Em 1982 volta a fazer história com o lançamento do primeiro relógio do mercado com ecrã electroluminescente – um sucesso estrondoso que ainda hoje se reflete, uma vez que 75% dos relógios Timex estão equipados com a luz Indiglo. Seguiu-se o relógio Data Link em 1994 que, para além de dar horas,
tinha agenda e a capacidade de armazenar números de telefone e outras informações pessoais – dados que eram possíveis passar para o computador graças a uma parceria com a Microsoft que desenvolveu o software necessário.
A aposta nas novas tecnologias continuou, com a criação de relógios equipados com PDA, GPS, pager e funcionalidades desportivas (registo de quilómetros percorridos, calorias queimadas, ritmo cardíaco…).
Hoje, a Timex Corporation é conhecida como Timex Group, emprega mais de 7500 pessoas nos quatro continentes e já vendeu mais de um bilhião de relógios.

Tissot

Se por um lado a alta-relojoaria se caracteriza pela superioridade e perfeição dos seus relógios, por outro também é um facto que o seu alto valor é um obstáculo incontornável. Os relógios Tissot procuram inverter precisamente essa realidade, oferecendo a melhor tradição na arte de criar relógios de qualidade a preços acessíveis. Um conceito que a marca traduz por “democratização dos preços”, e que por si só é bastante apelativo.
A Tissot conta já com mais de 150 anos de experiência, criada em 1853 no Cantão Suíço de Neuchâtel, onde ainda hoje permanece. A sua história marca-se pela inovação e expansão: o primeiro modelo que produziu foi logo uma estreia mundial, (um relógio de bolso com dois fusos horários), e com apenas 5 anos de vida já vendia os seus produtos no Império Russo. Desde então os relógios Tissot continuam a inovar em todas as frentes, e têm passado pelos pulsos de grandes personalidades, como por exemplo Carmen Miranda, Nelson Mandela, Grace Kelly e Frank Sinatra. Hoje em dia, a Tissot é líder mundial no sector de relógios tradicionais suíços, e se sempre desejou ter no pulso um fruto da supremacia suíça nesta arte, esta é, de longe, a forma mais económica de concretizar esse sonho.
Falávamos em inovação, e a este propósito houve alguns modelos dos relógios Tissot que foram de facto surpreendentes. Não por causa do mecanismo utilizado, não devido às complicações, mas antes ao material com que foram feitos. A Tissot nunca temeu os caminhos nunca antes percorridos, e por isso mesmo em 1971, em plena alvorada da era electrónica, lançava o Astrolon, o primeiro relógio de plástico. Mas não se ficou por aqui: em 1985 lançava um relógio com caixa em… granito! Ainda não está surpreendido? Dois anos depois surgia um relógio em madrepérola, seguido de um modelo em madeira. Será possível inovar mais?
Depois destas autênticas expedições, a Tissot concebeu, no virar do milénio, o sistema T-Touch: o primeiro relógio que permite aceder às diversas funções através do toque no cristal de safira. Grande parte da coleção atual dos relógios Tissot assenta nesta inovação, que chegou ao grande ecrã pela mão (ou será mais correto dizer pulso?) de Angelina Jolie em Tomb Raider e Mr. & Mrs. Smith.
Atualmente, a Tissot surge ainda associada a várias organizações desportivas de elevado gabarito, como por exemplo a Nascar, MotoGP e Federações Internacionais de Hóquei no Gelo, Ciclismo e Esgrima, numa prova da alta precisão e fiabilidade dos seus relógios.
A oferta dos relógios Tissot está distribuída por sete coleções, cada uma com várias dezenas de modelos e edições especiais tematizadas com os desportos apadrinhados pela marca. Com raras exceções, estes relógios têm uma essência puramente desportiva.
Uma das principais coleções é a T-Tactile, que incorpora a tecnologia T-Touch acima referida. Cada um dos vários modelos inclui diversas funções, todas elas acessíveis através do toque, como por exemplo cronómetro, bússola, altímetro, termómetro, calendário e alarme. Nesta coleção merece destaque o modelo Tissot Silen-T, que através do mesmo sistema táctil, informa as horas silenciosamente através de vibrações. Uma função extremamente útil para momentos em que não seja apropriado consultar o relógio, e particularmente, para invisuais.
A coleção T-Trend é feita sobretudo a pensar nas novas tendências da moda, e talvez por isso é quase inteiramente feminina, com pulseiras coloridas e em formatos originais.
Relativamente ao mundo do desporto, temos a T-Sport, coleção que inclui vários modelos altamente desportivos, com cronógrafo, e por entre os quais se destaca o Tissot T-Race, a coqueluche da vertente competitiva da marca.
Numa vertente mais clássica, a Tissot criou ainda as coleções T-Classic (que aparenta ser uma transição entre o sentido tradicionalmente clássico e o desportivo que marca as coleções anteriores), Heritage (puramente clássica) e ainda a T-Gold, com modelos cujas caixas são total ou parcialmente em ouro.
Curiosamente, a Tissot fabrica ainda relógios de bolso, com uma vasta oferta que vai desde a recriação do relógio tradicional, a novas e interessantes abordagens a esta tipologia. Um must para os adeptos deste género!

Tommy Hilfiger

Sinónimo do mais puro estilo de vida americano, a marca Tommy Hilfiger derrubou fronteiras e atravessou todos os oceanos para levar o seu design exclusivo aos milhares de seguidores que se renderam à sua roupa e acessórios de linhas jovens, frescas e genuínas …incluindo os relógios!
A primeira aventura de Tommy Hilfiger aconteceu enquanto ainda frequentava o liceu e decidiu vender calças de ganga à boca-de-sino. O sucesso tinha-lhe batido à porta e, pouco tempo depois, abre uma pequena cadeia de lojas que batiza de “People’s Place”. Autodidata, começa a desenhar o vestuário que os seus clientes querem, mas que não encontram. Em 1979 instala-se na cidade de Nova Iorque para tentar a sua sorte no mundo da moda, inaugurando o caminho do sucesso em 1985 ao lançar a primeira coleção Tommy Hilfiger.
A primeira década de existência da marca foi exclusivamente dedicada ao sexo masculino, com a criação de linhas de roupa interior, acessórios e vestuário para adultos, jovens e crianças. Em 1995, Tommy Hilfiger apresenta ao mundo o primeiro perfume para homem “Tommy”. No ano seguinte, lança a sua coleção de óculos para homem, começa a desenhar roupa para mulher e apresenta o primeiro perfume feminino “Tommy Girl”.
Nunca mais ninguém parou Tommy Hilfiger que, para além de criar e de lançar a sua coleção de têxteis-lar, produtos de banho, cosméticos, calçado, bolsas, vestuário para crianças e jovens do sexo feminino, roupa para bebé e lingerie, entre muitos outros produtos, começou a ser distinguido com prémio atrás de prémio.
Presente em mais de três dezenas de países e com campanhas publicitárias que impressionaram pela sua beleza e autenticidade, hoje ninguém é indiferente ao estilo único e à enorme variedade de artigos que a marca Tommy Hilfiger tem para oferecer.
Os relógios Tommy Hilfiger fazem a sua estreia nos pulsos de homens e mulheres em 2001. Clássicos, desportivos ou trendy, pintados com as cores vermelho, branco e azul tão características da marca, estes timepieces são peças que seduzem à primeira vista.

Too Late

Cool, minimalista, trendy: é esta a filosofia da “Too Late”, uma marca de relógios italiana que tem dado que falar e que vender – nos primeiros 10 dias de venda em 2007, foram adquiridos 10 mil exemplares. Despretensiosos e práticos, os relógios “Too Late” são confeccionados em borracha leve e flexível para o mínimo desconforto e o máximo design.
Tendo como público-alvo os jovens entre os 12 e os 40 anos, estes relógios são perfeitos para usar em grupos de 2 ou 3, tipo pulseira; ou então para combinar na perfeição com cada look. Existem, por isso mesmo, 15 cores por onde escolher e todos os meses surgem novos tons, inspirados na estação do ano, nas tendências e modas do momento.
Resistentes à água, disponíveis em dois tamanhos e com dois anos de garantia, tão atrativo como as suas cores e formas, só o preço: €14.90 (mais €4 de portes) e o frasquinho reutilizável onde cada modelo vem aconchegado.
Sempre atento, sempre a tempo. Assim é a “Too Late”. Procure não chegar atrasado mas, se chegar, que seja com muito estilo.

Z
Zenith

Não são muitas as relojoarias de topo que se podem orgulhar de criar os seus próprios movimentos. Das poucas que o fazem, a Zenith é verdadeiramente única, autora do mais rápido e preciso movimento existente, premiada por 1535 vezes ao longo dos seus quase 150 anos de existência!
As origens remontam ao ano de 1865, no Cantão (suíço, claro está) de Neuchâtel, quando Georges Favre-Jacot abriu uma oficina que reuniu os melhores peritos em relojoaria da região. Desde logo Favre-Jacot definiu-se como um criador de relógios, elaborando o seu próprio movimento, e a qualidade dessa mão-de-obra especializada depressa produziu frutos. Apenas 10 anos depois contaria já com mais de um milhar de funcionários, e fecharia o século da melhor forma possível: medalha de ouro na Exposição de Genebra em 1896 e uma distinção na Exposição Universal de Paris em 1900.
O passar dos anos veio consagrar a qualidade superior dos relógios Zenith. Nos anos 20 estava já representada em 6 países, com mais de 2 milhões de unidades produzidas. Na década seguinte equipava as marinhas francesa, italiana e inglesa. Ao mesmo tempo, a marca continuou a desenvolver e a aperfeiçoar novos movimentos, até que em 1969 cria aquele que é ainda hoje um marco da alta-relojoaria: o El Primero, com uma autonomia de 50 horas, produz 36 mil vibrações por hora e fornece uma precisão capaz de medir intervalos de um décimo de segundo – é, ainda hoje, o único movimento cronógrafo capaz de o fazer. Várias outras marcas viriam a utilizar o El Primeiro, incluindo a Rolex (ainda que adaptado e reduzido a 28 mil vibrações por hora).
Em 1994 nasce o Elite, um novo movimento extra-fino que é hoje a base de grande parte dos relógios da marca (juntamente com o El Primero).
Em 1999 a Zenith foi comprada por um dos maiores grupos mundiais de artigos de luxo, a LVMH (que integra marcas como a Moët et Chandon, Chaumet, Dior, Louis Vuitton, DKNY, TAG Heuer e muitas outras). Fruto dessa aquisição, os anos seguintes testemunharam uma autêntica revolução na Zenith, sem nunca desrespeitar o legado centenário da marca, mas antes adaptando-o ao século XXI.
É nesse âmbito que surgem as coleções hoje existentes: BabyDoll, Star Rock, Queen of Love e Starissime são quatro coleções distintas para mulher, que permitem oferecer verdadeiras peças de joalharia ornamentadas com cristais e diamantes às apaixonadas da alta-relojoaria.
Para o público masculino, a Zenith elaborou as coleções Academy, Class, Port-Royal, Defy e Chronomaster, esta última a mais célebre. A oferta é bastante vasta, incluindo relógios desportivos (Defy), clássicos (Class), ou peças estonteantes como os modelos Academy.
Uma das características mais presentes nos relógios Zenith é a abertura no visor que permite ver o coração do relógio em ação. Um pequeno detalhe que possibilita aos especialistas exibir toda a sua arte em funcionamento.
A inovação não pára, e em 2008, foi apresentado em Genebra um novo calibre baseado no El Primeiro, o Tourbillon Zero-G, que, através de movimentos verticais e horizontais, elimina a ação da gravidade, fornecendo uma precisão ainda superior.


Nenhum comentário:

Postar um comentário