O Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Piauí (Sinte-PI) lamentou
a decisão anunciada nesta sexta-feira (13) pelo Tribunal de Justiça do
Piauí (TJ-PI), através do desembargador Sebastião Ribeiro Martins em
decretar a ilegalidade da greve dos professores da rede estadual de
ensino que já dura mais de 45 dias.
Imagem: Fábio Brito/ TV Canal13.comProfessor Kassyus Lages do Sinte-PI
O professor Kassyus Lages, secretário de Comunicação do Sinte-PI, em entrevista hoje (13) na Rede de Rádio Verdes Campos Sat,
disse que o sindicato vai recorrer da decisão e a greve continuará por
tempo indeterminado. “A assessoria jurídica já esteve reunida com a
direção do sindicato e já decidimos que a greve continua e entraremos
com recurso no TJ para derrubar a ilegalidade da greve”, declarou o
professor
O sindicalista acusa o governo de ser o principal responsável pela greve. “O governo é o grande responsável pelo que está acontecendo. Jamais o sindicato estaria fazendo uma greve sem necessidade. Só queremos que seja cumprida a lei do piso nacional para toda a categoria no Piauí”, explica.
Kassyus Lages questiona que se o governo descontar no contracheque do professor os dias parados pela greve, a categoria não terá a obrigação de repor os dias parados e o ano letivo ficará comprometido. “Se o governo cortar o ponto dos professores, não teremos obrigação de repor as aulas e, então o ano letivo ficará prejudicado. Se nós não repormos quase cinqüenta dias de aula, esse conteúdo não vai ser dado. Então, cai por terra a idéia que estamos retornando para não perder o período letivo”, afirma.
Está marcada uma nova assembléia da categoria na próxima segunda-feira (16), às 9h, no pátio da Assembléia Legislativa do Piauí.
Neste mesmo dia, a promotora Leida Diniz do Ministério Público do Piauí estará entrando como uma ação civil pública obrigando o governo do estado a pagar o 22% de reajuste dos professores do Estado.
Fonte: Fábio BritoKeywords: governo, educação, greve, tj-pi, sinte-pi
O sindicalista acusa o governo de ser o principal responsável pela greve. “O governo é o grande responsável pelo que está acontecendo. Jamais o sindicato estaria fazendo uma greve sem necessidade. Só queremos que seja cumprida a lei do piso nacional para toda a categoria no Piauí”, explica.
Kassyus Lages questiona que se o governo descontar no contracheque do professor os dias parados pela greve, a categoria não terá a obrigação de repor os dias parados e o ano letivo ficará comprometido. “Se o governo cortar o ponto dos professores, não teremos obrigação de repor as aulas e, então o ano letivo ficará prejudicado. Se nós não repormos quase cinqüenta dias de aula, esse conteúdo não vai ser dado. Então, cai por terra a idéia que estamos retornando para não perder o período letivo”, afirma.
Está marcada uma nova assembléia da categoria na próxima segunda-feira (16), às 9h, no pátio da Assembléia Legislativa do Piauí.
Neste mesmo dia, a promotora Leida Diniz do Ministério Público do Piauí estará entrando como uma ação civil pública obrigando o governo do estado a pagar o 22% de reajuste dos professores do Estado.
Fonte: Fábio BritoKeywords: governo, educação, greve, tj-pi, sinte-pi
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