segunda-feira, 23 de abril de 2012

Professor (Imagem:Fábio Brito/ TV Canal13.com)

SINTE-PI desobedece a Justiça e mantém greve

O Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Piauí (Sinte-PI) lamentou a decisão anunciada nesta sexta-feira (13) pelo Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), através do desembargador Sebastião Ribeiro Martins em decretar a ilegalidade da greve dos professores da rede estadual de ensino que já dura mais de 45 dias.
Imagem: Fábio Brito/ TV Canal13.comProfessor Kassyus Lages do Sinte-PI
O professor Kassyus Lages, secretário de Comunicação do Sinte-PI, em entrevista hoje (13) na Rede de Rádio Verdes Campos Sat, disse que o sindicato vai recorrer da decisão e a greve continuará por tempo indeterminado. “A assessoria jurídica já esteve reunida com a direção do sindicato e já decidimos que a greve continua e entraremos com recurso no TJ para derrubar a ilegalidade da greve”, declarou o professor

O sindicalista acusa o governo de ser o principal responsável pela greve. “O governo é o grande responsável pelo que está acontecendo. Jamais o sindicato estaria fazendo uma greve sem necessidade. Só queremos que seja cumprida a lei do piso nacional para toda a categoria no Piauí”, explica.

Kassyus Lages questiona que se o governo descontar no contracheque do professor os dias parados pela greve, a categoria não terá a obrigação de repor os dias parados e o ano letivo ficará comprometido. “Se o governo cortar o ponto dos professores, não teremos obrigação de repor as aulas e, então o ano letivo ficará prejudicado. Se nós não repormos quase cinqüenta dias de aula, esse conteúdo não vai ser dado. Então, cai por terra a idéia que estamos retornando para não perder o período letivo”, afirma.

Está marcada uma nova assembléia da categoria na próxima segunda-feira (16), às 9h, no pátio da Assembléia Legislativa do Piauí.

Neste mesmo dia, a promotora Leida Diniz do Ministério Público do Piauí estará entrando como uma ação civil pública obrigando o governo do estado a pagar o 22% de reajuste dos professores do Estado.

Fonte: Fábio BritoKeywords: governo, educação, greve, tj-pi, sinte-pi

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