sexta-feira, 15 de julho de 2011

Sindicalistas são barrados no Karnak por não estarem bem vestidos




(15/07/2011, às 08:40:57)

O dirigente sindical do SINTE-PI, Cássio Lages, disse hoje pela manhã, na Rádio Pioneira de Teresina, que foi barrado no karnak, para participar de uma audiência, no dia de ontem, do Sindicato com o governador Wilson Martins e o secretário de educação, Átila Lira. 
"A audiência era para ser 9 hs e começou mais de uma da tarde. Mas, o fato que mais chamou atenção, além da reunião, foi que agora os sindicalistas que quiserem conversar com o governador tem que se vestir bem. Tem que se preparar, não dá mais para ir com camisa do movimento, porque agora é barrado. Só entra de terno e gravata. Foi esse o constrangimento que eu sofri quando cheguei naquela casa no dia de ontem. Eu estava de calsa jeans e camiseta de algodão do Sinte, um traje, segundo a secretária, não apropriado para falar com governador. O Manoel Rodrigues, presidente da CUT, tava de camisa de botão e mesmo assim foi barrado.  Eu e ele fomos embora em protesto. Muitos governadores já visitei, inclusive participando de audiência, nenhum colocou que eu fosse de terno e gravata. Até porque o dinheiro que ganho no Estado, como professor, não dá para andar deste jeito não. Aliás, seria uma honra para a gente andar dessa forma, agora barrar um sindicalista que vai lá para tratar de assunto da categoria e se dizer que o governador não recebe porque a roupa que ele tá vestido não está a caráter, isto aí já é uma forma de não querer receber as pessoas e de afastá-las. Apenas a Odeni, o advogado e o professor João Correia entraram, eu e o professor Manoel, indignados, fomos embora. O João correia teve que ir em casa colocar um terno e o advogado também, só a Odeni não precisou ir trocar os trajes". 
Audiência 
Cássio afirmou que na audiência foi tratado sobre a transposição de nível, licença prêmio, aposentadoria, concursados e a situação das horas extras dos vigilantes.
"A resposta para todos estes itens foi não. O governador não vai mexer na transposião de cargos. Não tem liberão de licença prêmio. Falamos do reajuste porque foi dito que seria pago em sete e nós estamos recebendo em doze. Ele disse que não autorizou ninguem a fazer em sete. Que não tem como fazer a mudança de classe e perguntou: qual é o governo que nunca deixou de fazer mudança de classe, pergunta do secretário de educação. Fica então uma reflexão para a categoria. Acredito que o Sinte, após essa conversa com o governo estadual, vai pensar duas vezes o que vai fazer neste segundo semestre. Vamos fazer uma reunião da diretoria e marcar uma assembléia da categoria em agosto para e decidir sobre isto".

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