segunda-feira, 9 de março de 2015

Rejane Dias diz que 150 obras da Educação já foram retomadas

A deputada federal Rejane Dias (PT) declarou durante abertura do ano letivo que ainda não assumiu a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) tem que atuar em Brasília para destravar os recursos que estavam retidos com o governo federal. 
A Abertura do ano letivo acontece nesta segunda (09), no Centro de Ensino Fundamental de Tempo Integral (Cefti) Professor Raldir Cavalcante Bastos, no Renascença II, zona Sudeste de Teresina. Estão presentes o governador Wellington Dias, o secretário Educação Helder Jacobina, o coordenador de Comunicação João Rodrigues, o suplente de deputado João de Deus, o secretário de Integração da Pessoa com Deficiência Mauro Eduardo e o deputado estadual Francis Lopes. 
“Estamos organizando essa data, quero voltar o mais rápido possível para assumir, apenas nesse momento é importante eu estar lá, porque estamos destravando os recursos e inclusive conseguindo destravar o Simec (Sistema Integrado do MEC) e conseguir R$ 5,5 milhões para recuperação das escolas, pequenos reparos e a garantia do reinício das obras, por conta desse trabalho que estou fazendo lá junto ao FNDE e MEC resolvendo os problemas restantes e por isso é importante eu estar lá, mas no máximo até o final do mês”, declarou a deputada.
A futura secretária, que não tem previsão para posse, disse que a Seduc se esforçou para garantir o pagamento do piso e a volta da gratificação para os diretores. Uma das prioridades de sua gestão será o ensino técnico, com objetivo de saltar de 10 para 37 unidades em todo o Piauí. 
Ela informou ainda que não permitirá indicação política na escolha dos professores. “Não terá uma escola cujo diretor será escolhido por critério político, será processo democrático, feito só com a comunidade escolar, tentamos minimizar a interferência política e profissionalizar a educação do Piauí”, declarou Rejane Dias. 
Perca de 90 milhões 
A deputada disse ainda que foram deixadas de fazer 30 mil matrículas, o que fez com que o Estado perdesse cerca de R$ 90 milhões do Fundo de Educação Básica (Fundeb). 
“30 mil matrículas deixaram de ser feitas e isso implica uma perca de R$ 90 milhões do Fundeb. (Governo Federal) Está encontrando uma forma de recompensar o Estado, que para nós é muito importante e procurando uma compensação por causa dessa perca, por isso preciso permanecer lá até resolver”, argumentou. 

Flash de Carlos Lustosa
Redação Caroline Oliveira
redacao@cidadeverde.com

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