O Conselho Geral do SINTE-PI se reuniu ontem (12) na sede do Clube Social da entidade para a elaboração da agenda de mobilização da categoria no primeiro semestre de 2014. A programação da Paralisação nacional nos dias 17, 18 e 19 de março de 2014 e o Precatório do SINTE, compuseram a pauta da reunião, entre outros pontos. Na abertura, a presidente do SINTE, Odeni de Jesus, fez um balanço da conjuntura estadual, abrindo posteriormente a fala para que os Núcleos Regionais do SINTE expusessem a sua situação específica. Diante disto, fizeram uso da palavra os Núcleos Regionais de Oeiras, Jaicós, Canto do Buriti, Parnaiba, Água Branca, Valença, além dos dirigentes estaduais do SINTE, Antônia Ribeiro, diretora da Secretaria de Mulheres, Kassyus Lages, diretor da Secretaria de Comunicação e João Correia, diretor da Secretaria de Assuntos Educacionais, que apresentaram em suas falas problemas que estão impedindo o início do período letivo em muitas unidades escolares, entre os quais, problemas estruturais, falta de merenda, de professores e de transporte escolar, atraso no pagamento do PACTUE, além de outros temas de interesse da categoria.
Fica nítida a preocupação dos dirigentes do SINTE-PI, diante dos seguidos problemas constatados, portanto, a entidade não se furta da responsabilidade de discutir e buscar soluções concretas e urgentes para garantir o pleno funcionamento das escolas e o verdadeiro início do período letivo, situação esta que ainda não ocorreu e o governo estadual mascara esta realidade, com belas propagandas e discursos fantasiosos nas redes de comunicação.
2014 é um ano de três meses, pois o pleito eleitoral que se avizinha, prejudica toda e qualquer tentativa de se fazer melhorias tanto na Educação, quanto em outros setores, alegando que existem proibições legais. E a sociedade muitas vezes, não por desconhecimento, mas pela descrença das resoluções políticas, pouco contesta, se rendendo a leniência dos serviços públicos.
A Educação mais uma vez será a mãe de muitos políticos que, através dela chegam aos seus mandatos. Mas estes, como filhos desta, renegam as suas origens, seus laços de família, esquecendo seus “irmãos pobres” em detrimento dos “primos ricos”.
QUEM VIVER VERÁ!
Autor/Fonte:ASCOM SINTE-PI
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