Reunidos em assembléia geral na manhã de hoje (28) os trabalhadores em Educação no Piauí, em greve a 29 dias, recusaram uma proposta do governo e decidiram por unanimidade manter a paralisação nas escolas públicas estaduais de todo o Estado. A nova proposta apresentada na tarde de ontem foi considerada indecente pela categoria que optou pela greve e tirou logo novos encaminhamentos para fortalecer o movimento. Na nova proposta o governador Wilson Martins propõe pagar o piso apenas para os professores da s classes A e B a partir de maio com os profissionais recebendo o aumento só em junho e com direito a retroativo a partir de janeiro, mas com pagamentos em várias parcelas que nem o próprio secretário de Educação Átila Lira, quando indagado pela presidente do SINTE-PI, professora Odeni Silva, soube dizer quantas parcelas seriam. Para as demais categorias o governo não propôs aumento, apenas os seis por cento de reposição salarial que todos os trabalhadores com data-base em maio tem direito. Além de também só receberem em junho, as demais categorias não teriam direito a receber os retroativos. O secretário de Educação disse que a lei não permite o pagamento dos retroativos aos demais trabalhadores em Educação, quando todo mundo sabe que a lei é clara: o piso vale a partir do dia primeiro de janeiro para todos os trabalhadores em Educação. Segundo a professora Odeni, a proposta, além de não satisfazer os trabalhadores por não cumprir o que determina a Lei do Piso, ainda achata o plano de carreira da categoria por reduz para meros R$ 4,00 a diferença entre as classes. (SINTE-PI, 28/03/12) |
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