quarta-feira, 14 de março de 2012

Professores fazem manifestação nacional pelo piso do magistério



Em todo território nacional, professores da rede pública promovem a partir desta quarta-feira (4) manifestações para defender o pagamento do piso salarial para os gestores municipais e estaduais. Na pauta de reivindicações, está também a garantia de mais recursos para a educação: 10% do Produto Interno Bruto (PIB), eles querem.

Este ano, com o reajuste proposto pelo Ministério da Educação, o piso subiu 22% e passou a R$ 1.451. Semana passada um levantamento feito através de informações das secretarias estaduais de Educação revelaram que nove Estados não pagam o valor.

Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), são 17 os Estados que não cumprem o valor do piso nacional do magistério. Os dados foram repassados por sindicatos da categoria em cada unidade da Federação e mostram que apenas São Paulo, Pernambuco, o Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Goiás e o Distrito Federal estão dentro da lei. Segundo os sindicatos, alguns governos estão divulgando valores que não se referem ao piso, mas à remuneração total, para se enquadrar.

A Confederação Nacional das Trabalhadores em Educação (CNTE) sugere que durante os três dias as atividades nas escolas sejam suspensas, mas cada sindicato está organizando a mobilização de acordo com a pauta de reivindicação local. Em algumas redes de ensino, a paralisação será parcial. Em outras, os professores promoverão passeatas, assembleias e atos públicos. No Distrito Federal, os professores já estão em greve em função das negociações de reajuste salarial com o governo.

No Piauí, os professores - que estão em greve há 37 dias - farão hoje uma nova assembleia no Teatro de Arena, Centro da cidade, e na sexta-feira (16) haverá uma audiência pública na Câmara Municipal de Teresina para discutir uma possível negociação.

Em São Paulo e Minas Gerais, há panfletagens previstas durante os próximos três dias em locais de grande circulação de pessoas. Na Bahia, haverá assembleias de trabalhadores em cerca de 50 municípios baianos. Em Salvador, está prevista uma caminhada e panfletagem sobre a paralisação. No Cerá, a estratégia será a realização de seminários.

Já em Goiás, os professores vão visitar gabinetes de deputados em busca de apoio. Em Pernambuco, há uma passeata marcada para as 14h. No Rio Grande do Norte e no Rio Grande do Sul, os professores vão decidir se entrarão em greve durante a tarde.

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Reportagem: Catarina Costa com informações da Agência Brasil
Foto divulgação

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