sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Com possível greve de professores, início do ano letivo é incerto








Governador e secretária falaram sobre reunião com o Sinte em mobilização pelo EJA nesta manhã (12)

O clima é de indefinição quanto ao início das aulas das escolas do estado. Duas reuniões já foram feitas entre governo do estado e representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado do Piauí (Sinte – PI). Em entrevista nesta sexta-feira (12) durante matrículas do programa Educação para Jovens e Adultos (EJA), a secretária de Educação, Rejane Dias, disse que na reunião mais recente, ocorrida ontem, o governo propôs o parcelamento do reajuste de 11,36% em três vezes e que agora espera uma resposta da categoria.
No dia 15, haverá um ato nacional com assembleia geral em que, além do Sinte, participa também a Confederação Nacional de Trabalhadores da Educação (CNTE), sendo o Piauí o segundo estado brasileiro em que ocorre a manifestação. O primeiro foi Goiás, região Centro-Oeste do país. Dentre as pautas, além da exigência do reajuste, está também um manifesto contra o uso de Organizações Sociais (OSs) na administração de escolas.
O secretário de comunicação do Sinte, Kássyus Lages, afirma que este é um primeiro passo para a privatização do ensino público. Ele explica que hoje existe um desvirtuamento na contratação de professores substitutos que são convocados para ocupar vagas de professores efetivos (aposentados) ou que foram demitidos quando deveriam ser contratados para substituir apenas professores afastados em caráter temporário. “Acredito que esses professores serão contratados pelas OSs para prestar serviço às escolas públicas”, salienta.
A manifestação acontece a partir das 9h no Teatro de Arena da Praça da Bandeira.

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