No salão, cadeiras brancas dispostas para frente de um altar com livros de Allan Kardec - a base da literatura e doutrina espírita. Nas paredes, os olhares de Dr. Fritz, Irmã Dulce e Chico Xavier. Na mesa, garrafas com água fluidificada; do outro lado, uma estante com a literatura da doutrina espírita. Um corredor leva até a sala de passe magnético, de arte e cura, e a ainda para a sala onde acontece a cirurgia espiritual. Tudo pequeno, num espaço que funciona há dois anos e onde já se reuniram 250 pessoas, em um domingo pela manhã, na busca de tratamentos espirituais.

“O meu primeiro encontro com o Dr. Fritz foi, na casa de uma amiga, quando estudávamos o evangelho, eu senti uma presença forte, perdi os sentidos e ele me chamou para uma longa batalha”, relembra.
Paulo James de Oliveira explica que tem o dom da mediunidade desde a infância e que trabalha em “parceria com o Dr. Fritz”. Como ele mesmo coloca, um serviço que ainda gera especulações. “As pessoas questionam, mas sigo com a missão de levar o evangelho para o próximo, com atenção, disciplina e cuidado, como o Dr. Fritz me pediu. Desde criança, eu converso com espíritos, vejo pessoas que nunca conheci e, em seguida, encontro conhecidos que me confirmam a existência daquelas pessoas. Todas as pessoas possuem mediunidade”, defende Paulo James.
De acordo com o médium, as cirurgias são gratuitas e o público da Fundação Espírita é formado por médicos, advogados, psicólogos, incluindo pessoas de todas as classes sociais e graus de instrução. “As pessoas buscam uma oração, uma palavra e nós somos instrumentos. Eu tenho essa relação espiritual com Dr. Fritz e todas as perguntas são respondidas por ele, mas, além da cirurgia espiritual, existem outros tratamentos, como a arte e cura, quando os espíritos usam o corpo humano para expressar a sua arte, o passe magnético e a psicografia”, descreve.
Mais informações no Jornal O Dia deste domingo (20).
Repórter: Andressa Figuerêdo - Jornal O Dia
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