O Jornal do Piauí desta sexta-feira (06) promoveu debate sobre segurança nas escolas públicas de Teresina. O encontro foi realizados após denúncias de tráfico de drogas e até prostituição nos centros de ensino.
Fotos: Evelin Santos/Cidadeverde.com
“Temos contingente grande. As escolas ficam vulneráveis por conta do pequeno contingente policial para o Pelotão Escolar e porque o papel de educar não está sendo feito pelas famílias, recaindo apenas para as escolas”, opina o representante do Sindicato de Trabalhadores de Educação do Piauí (Sinte), Cássio Lages.
Para o comandante do Pelotão Escolar da Polícia Militar do Piauí, capitão Thiago Ribeiro, o trabalho de fiscalização e diligências está sendo reforçado, mas se faz necessário investir em parcerias com a Polícia Civil.
“Não estamos só de passagem com as viatura na frente da escola. A gente entra, para e ajuda como pode nos casos. Mas não queremos só fazer prisões. Sobre as denuncias de furtos, não podemos ajudar tanto, já que investigações devem ser feitas pela Polícia Civil”, revela o militar.
Para a diretora de Ensino e Aprendizagem da Secretaria Estadual de Educação e Cultura (Seduc), Marta Freitas, a tecnologia pode ser aliada no combate a violência e a pequenos furtos e até roubos registrados em salas-de-aula.
“Mais de 30 escolas da rede estadual de ensino já possuem sistema de registro de vídeo. Os índices já mostram que houve redução nos casos de violência”, defende a educadora.
Lívio Galeno
liviogaleno@cidadeverde.com
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